La puta

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Ele ficou em silêncio, eu também. O clima estava horrível. Eu precisava fazer algo.

Coloquei minhas emoções de lado e sorri maliciosamente, tentando puxar de dentro de mim a cara mais safada que eu tinha.

— Boa noi..

Fui interrompida por ele. O cliente tirou as mãos do bolso, segurou meu braço e puxou para dentro quarto com brutalidade, me machucando. Me contorci mas não reclamei.

O cliente tem sempre razão!

Eu tentava repetir para mim mesma.

Ele me arrastou de encontro a cama e se sentou.

— Ajoelha.

Mandou, abrindo o zíper.

Ajoelhei, ele tirou o blaser, jogando de lado.

Tentei ô analisar para ver se saía alguma reação mas o homem era uma pedra.

Se eu jogasse água, esse homem congelava.

Não que eu quisesse que ele me amasse, mas ele não tinha nenhuma educação, parecia colocar raiva em cada ato que fazia e não era nem um pouco delicado.

Ele segurou no meu cabelo com força, entrelaçando seus dedos em meus fios e deu duas puxadas fortes, fazendo com que meu pescoço voltasse pra trás.

Puta merda, ele vai quebrar meu pescoço!

Ele me dez encara-lo e deu dois tapas no meu rosto, soltando uma gargalhada.

Foi sinistro.

— Vai, vagabunda, me mostra o que você sabe.

Engoli em seco, sem reação.

Me veio uma vontade de chorar imensa. Aquilo me deu nojo.

Infelizmente o que eu queria não estava em questão.

O cliente firmou suas mãos e impulsionou minha cabeça de encontro ao seu pau.

— Chupa, piranha!

Ele gritou.

Me desviei de todos os meus pensamentos e tentei focar. Respirei fundo e engoli o nó que estava na garganta.

Levei minhas mãos para dentro da cueca dele e peguei em seu pau, tirando-o de dentro da calça. Estava ereto, então dei leves brincadinhas, punhetando.

Aproximei minha boca e passei a língua na cabeça, sugando levemente. Ele suspirou, jogando a cabeça para trás.

— Isso, piranha, chupa ele todo, vamos.

Ele suplicou.

Coloquei metade de seu pau na boca e comecei a chupar rápido. Posicionei minhas mãos em sua coxa e subi meu olhar, encarando seus olhos.

Ele gritou, gemendo.