Eu estava acelerada por dentro. Podia sentir tudo queimar.
E depois de longos minutos, para minha frustração, ele não fez nada.
Deve ser gay esse porra! - gritou meu subconsciente.
Ri por dentro.
Suspirei e tirei minhas mãos da dele, me afastando um pouco.
— Eu preciso voltar ao trabalho.
Avisei, contornando Gustavo.
Ele não se moveu, apenas assentiu. Fiquei mais desapontada ainda.
Merda!
Caminhei até a porta e rodei a maçaneta. Abri e saí, me virando para fecha-lá. Fui interrompida.
Gustavo abriu a porta bruscamente e puxou
meu corpo com força. Voei para dentro do escritório como uma pena nas mãos dele. Dei um mini-grito de susto. Ele empurrou a porta com os pés e a mesma bateu, se fechando. Ele encostou meu corpo com força na porta e colou o dele no meu.Aquele olhar devorador me invadiu. Meu coração acelerou na mesma hora, meu corpo se ascendeu novamente. Fraca!
— O que você está fazendo?
Perguntei, faltava ar!
— O que eu já deveria ter feito á muito tempo!
Sem exitar, Gustavo passou a língua sobre meus lábios lentamente, chupando e soltando em seguida. Meus olhos se fecharam em automático.
— Você por fora, tem o gosto que eu achava que tinha, doce... E por dentro?
Ele sussurrou, apertando minha cintura.
Calor!
Sua língua invadiu minha boca e Gustavo me devorou. Ele mordiscava meus lábios, com pressa e tesão, tudo misturado.
Me deixei levar, estava rendida. Nossas línguas brincavam uma com a outra, as mãos rolavam desesperadas sobre nossos corpos.
Ar!
Gustavo me girou e andou comigo em seus braços.
Ele foi parando de me beijar, lentamente. Não abri meus olhos, precisava de mais.
— Eu preciso provar sua buceta, é gostosa? Assim como o beijo? Me deixa descobrir? Eu preciso te foder, você me quer tanto-quanto?
Perguntou ele, respirando ofegante.
Eu corei na hora, abrindo os olhos e encarando ele, rendida.
— Oh, sim! Por favor!
Ele me arremeçou no sofá com brutalidade na mesma hora. Gustavo tirou seu paletó e logo, seu blusão. Mordi os lábios, ô observando.
Gustavo veio para cima de mim e voltou a me devorar com urgência. Apertei cada canto daquela pele nua. Ele soltou o laço de linho do meu vestido e jogou-o no chão. Empurrei um pouco seu corpo e pausamos o beijo, respirando. Precisava de ar. Gustavo analisou meu corpo e mordiscou o lábio, sorrindo.
Oh não, esse sorriso!
— Me come, agora!
Gritei.
Voltamos a nos devorar e sua mão foi descendo, até que encontrou a divisória da minha perna. Ele foi distribuindo beijos pelo meu pescoço e começou a mordisca-lo. Gustavo afastou minha calcinha com um dedo e o outro tocou meu clitóris devagar. Tremi. Precisava de mais. Agora!
— Gustavo?l!
Gritaram, distribuindo socos na porta.
Meus olhos se abriram na mesma hora e meu coração acelerou, impulsiva, empurrei ele na mesma hora. Ele se desequilibrou, caindo no chão. Nos olhamos.
— Gustavo, você tá ai?
Insistiu a pessoa.
Era uma voz conhecida mas eu não sabia de quem exatamente.
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La puta
RomanceGabriela, uma menina de 20 anos, se vê completamente perdida ao descobrir que sua vida foi uma grande mentira. Forçada a se prostituir para pagar uma dívida deixada por seus pais, ela acaba encontrando paz em situações inesperadas, entrando assim, e...