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Eu estava extremamente inquieta na mesa. Não sabia o porque de tanta aflição. Toda refeição foi tensa.

Quando acabei de almoçar, me levantei. Fui pra sala e sentei-me no sofá que dava pra ver a escada. Fiquei encarando-a, tomando coragem pra subir. Fiquei pensando em uma desculpa pra interrompe-los, sem sucesso.

— Porra!

Resmunguei, colocando uma almofada em meu rosto, dando um gritinho histérico.

As meninas entraram na sala, em seguida.

— Falando sozinha, doida?

Brincou Manuela. Sorri fraco, assentindo.

Elas sentaram espalhadas, ficamos jogando conversa fora.

— O negócio tá bom lá em cima, em?!

— Aham, com certeza. Queria eu estar participando do vuco-vuco,

Manuela concordou, fazendo gestos e elas caíram na gargalhada. Eu particularmente não achei nenhuma graça. Sorri forçadamente enquanto elas me cutucavam.

— Não sabia que Patrícia era bi. Quer dizer, não acho que seja.

Paloma comentou, séria e levou as mãos ao queixo.

— Será?

Falei.

— Pra mim, ela só saí com a Vitória por algum interesse. Não acho que esteja acontecendo o que vocês estão pensando, acho que é algo muito mais sério do que sexo. Patrícia está aprontando alguma!

Ela analisou.

Aliviei um pouco os ombros ao cogitar que não estava acontecendo nada entre eles.

— Mas se não for sexo, o que eles estão fazendo pra tanta demora?

Manuela perguntou.

Todas se olharam e deram de ombros, sem respostas. As dúvidas continuaram.

(....)

As horas se passaram e quando vimos, já estava na hora de irmos pra boate.

Gustavo e Patrícia haviam dado o ar da graça, porém, não deram um pio, apenas passaram pela sala e sumiram na porta. Passei o resto do tempo tentando me convencer de que: Nada daquilo era da minha conta. Falhei

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