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Lá estava eu pensando em Gustavo. Se ele estava bem, o que estava fazendo, se estava feliz, se estava se casando.

Fui interrompida com duas batidas na porta e logo o corpo de Vitor foi entrando.

Oh não..

— Tá vestida?

Não, jumento!

— To.

— Que pena.

Ele falou, dando uma gargalhada gostosa, acabei rindo também.
Esse menino era uma peça.

Ele veio até mim, e se abaixou na minha frente, me encarando.

— Que foi?

Estava me dando nervoso todo aquele olhar em cima de mim. Coloquei o pente de lado e fui passando os dedos no cabelo.

— Nada não. Só vim avisar que a Mirela tá fazendo a comida de vocês.

— Arran, já me avisaram.

— Mereço um beijinho agora, subi isso tudo só pra te avisar e olha que o chefe sou eu.

Balancei a cabeça, negando e sorri.
Ele levou as mãos até minhas coxas e se apoiou.

— Você não é muito de falar, né?

— Quando necessário, eu falo.

— Mas é muito de pensar..

— As vezes.

— E gosta de dar respostas evasivas sempre?

Ele alisou minha coxa. Ele estava se aproveitando. Ah!

Apertei meus olhos e coloquei a mão em cima da dele.

— E você gosta de passar as mãos nas coxas dos outros sempre?

Ele gargalhou e olhou minhas coxas, mordendo os lábios.

— Olha, se for coxas como essas, lisinhas, gosto pra caralho, não só de alisar. Quer experimentar o que eu gosto de fazer?

Corei, e empurrei um pouco ele, rindo.

— Saí Vitor.

Levantei e ele também. Vitor segurou meu braço, não deixando eu sair.

— Para, eu quero ir comer.

— Eu também quero comer..

— Eu quero comer comida!

— Eu quero comer você.

Gargalhei alto e ele também, puxei meu braço, soltando e empurrei ele. Fui andando até a porta do quarto e abri.

— Para de palhaçada, bora comer.

— Você?

— Tchau Vitor!

Rolei os olhos e bati a porta do quarto.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora