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Me deitei e fechei meus olhos. Meus pensamentos voaram para quem eu não queria.

Abri meus olhos, irritada e me virei, bati no travesseiro, mudando de posição e fiquei rolando na cama.

Não consegui dormir.

"eu nunca mais vou te beijar."

Isso se repetia na minha cabeça.

—‎ Que saco!

Resmunguei, frustrada.

Olhei para a janela, o dia estava amanhecendo.

Passei os olhos pelo quarto, todas as meninas já dormiam.

Me levantei, decidida a procurar um chá naquela casa. Desci as escadas e fui até a cozinha, sonolenta.

Levei um susto quando vi Vitor. Estava sentado na bancada, olhando para a janela.

—‎ Que susto!

Falei, colocando a mão sobre o coração. Ele me encarou e sorriu.

—‎ Tá devendo, é?

Perguntou, descendo da bancada. Fiz que não com a cabeça e entrei na cozinha, rindo.

—‎ É um entre e saí de vocês nessa casa. A gente acaba se assustando.

Me direcionei a geladeira e peguei uma garrafa de água. Levei até a bancada e botei no copo, dando uma golada.

Senti ele se aproximando, olhei de rabo de olho e ele estava atrás de mim. Vitor encostou seu quadril na minha bunda, devagar.

—‎ Então você é uma menina assustada?

Ele sussurrou no meu ouvido, por trás.

Aquilo me arrepiou e eu engasguei com a água.

Oh Deus, outro não!

Encostei o copo na pia e me virei devagar, ele se afastou um pouco mas ainda estava bem próximo de mim.

Lascou!

Vitor levou suas mãos para a bancada da pia, me cercando com os braços.

—‎ As vezes.

Respondi, encarando seus olhos.

—‎ As vezes, quer dizer, sempre?

Ele encarava minha boca e meus olhos com intensidade, eu retribuía.

—‎ Não.

‎Eu estava corada, com toda certeza.

—‎ Gabriela...

—‎ Oi?!

Ele tirou as mãos da bancada e foi deslizando sobre a minha cintura.

—‎ Quero te beijar, agora.

Engoli em seco, não tinha resposta para aquilo.

—‎ É, eu, Vitor...

Travei. Ele foi se aproximando. Eu precisava pensar rápido.

—‎ Nossa! Tá calor aqui!

Tá calor aqui? Qual seu problema? Beija logo. - meu subconsciente, pela primeira vez, me induziu.

—‎ Muito calor, gata. Mas pode ficar mais.

‎Dito isso, Vitor apertou minha cintura e mordiscou meu lábio inferior. Logo em seguida, ele devorou minha boca com um beijo apressado.

Retribui, ele me deu um tesão enorme.

Tá que ele faz parte do que me faz mal. Tá que ele é um dos meus chefes mas foda-se, vai ser só sexo!

Continuamos nos beijando e ele me levantou, pulei em seu colo e entrelacei minhas pernas em seu quadril, enquanto arranhava sua nuca devagar. Vitor levou suas mãos para minha bunda e apertou com força.

Ele me posicionou sentada sobre a pia e começou a mordiscar meu pescoço, enquanto intercalava dando leves chupadas. Ele desceu suas mãos até minha buceta e alisou, por cima do short. Rebolei, descendo a ponta dos meus dedos para suas costas e arranhando.

Vitor afastou a fenda do meu short e enfiou a mão. Ele começou a massagear devagar minhas bordas e brincar com meu clitóris.

Suspirei, baixinho, até que ele enfiou dois dedos na minha buceta. Gritei, jogando meu corpo para trás.

—‎ Isso!

Gemi.

Alguns copos cairam na pia.

—‎ Geme, gostosa. Geme pra mim.

Ele sussurrou.

Encarei seus olhos e ele tirou a mão do meu short, chupando os dedos. Sorri maliciosa.

—‎ Continua.

Ordenei.

Vitor voltou com ela e começou a brincar com meu clitóris, enquanto enfiava os dedos em mim, intensamente. Eu gemia e rebolava, me contorcendo.

La putaOnde histórias criam vida. Descubra agora