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- E sabes o que faria deste Pôr-do-Sol e deste momento, ficar ainda mais perfeito? -perguntou fazendo-me olhar algo confusa para ele e percebi que estava nervoso.

- O quê? -perguntei e vi-o tirar algo do bolso das calças.

- Aceitas ser minha namorada? -perguntou abrindo uma pequena caixa que tinha na mão e no seu interior, estavam duas alianças.

- Gonçalo eu...nem sei o que dizer. Não estava nada à espera disto. -disse olhando para ele e reparei que toda eu tremia.

- Diz-me só que sim ou então nas piores das hipoteses, um não.

- Posso dizer que não e aceitar as alianças na mesma? -perguntei pegando na aliança que tinha a sua inicial e coloquei no me dedo anelar da mão direita e sorri.

- Tu gostas de me fazer sofrer, não é?

- Dá-me um certo gozo, confeço. Mas oh Gonçalo, é mais do que óbvio que eu aceito namorar contigo! -disse saltando para os seus braços e beijamo-nos.

- Agora tenho a certeza que és perfeita para mim.

- E tu, és perfeito para mim. Tinhas isto tudo planeado, daí a pressa para que eu viesse contigo ao Porto. -disse e ele sorria algo malandro.

-É verdade, admito.

- Adorei a surpresa e as alianças de namoro. Mas como é que sabias a medida certa? -perguntei, pois a minha aliança estava na medida certa no meu dedo.

- Digamos que a Carolina deu-me uma ajudinha.

- Ela sabia?

- Sim, eu para lhe pedir ajuda por causa da medida do anel, tive que lhe contar. E acabei por lhe dizer que te ía pedir em namoro. Ficou toda contente, mas fez-me logo um ultimato caso te faça sofrer.

- Quem diria.

- Eu só te quero fazer feliz e ser o melhor namorado que poderias ter.

- Já o és! -disse voltando a beijá-lo.

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Fomos jantar a mais um restaurante muito bonito e acolhedor. O Gonçalo estava tão feliz e eu então, mais feliz estava.
Mandei uma mensagem à Carolina a lhe dizer que quando chegasse a Lisboa, teriamos uma conversa. E ela percebeu logo o porquê e eu deixei-a sem saber a resposta que tinha dado ao Gonçalo.

- Gonçalo, achas que assim que acabarmos de jantar, podemos ir para o Hotel? Isto senão tiveres mais nada planeado, é claro. -disse sem que ele percebesse que estava um pouco ansiosa.

- Já estás cansada? -perguntou algo preocupado.

- Não, é só que passeamos a Tarde inteira e eu queria ir pró Hotel. Nem descansamos da viagem e assim estavamos só nós os dois, sem ninguém à nossa volta. -disse deixando-o curioso, percebia pelo seu olhar.

- Hm ok. Vamos lá! -disse e ambos sorrimos.

Mal terminamos de comer a sobremesa, pagamos e saímos do restaurante. Este ficava um pouco mais longe do Hotel, o que levariamos mais tempo a lá chegar.
E como já se estava a tornar um hábito, caminhavamos de mãos dadas. O Gonçalo estava-me a dar todas as certezas e confiança que precisava para me sentir segura ao seu lado.
Ambos queriamos que esta relação desse certo e durante o jantar, falamos sobre isso. E ele sendo famoso por ser filho de quem é e por ter seguido e bem as suas pisadas, é algo que tinhamos que falar.
Estava confiante em relação a tudo isso e ao facto de trabalharmos no mesmo clube também. Iria implicar termos certos cuidados e ele prometeu-me que iria tentar ao máximo proteger-me e proteger a nossa relação.
Quando chegamos ao Hotel, pedimos o cartão do nosso quarto e entramos no elevador. O Gonçalo estava muito calado e só trocavamos alguns olhares e acabei por morder o lábio inferior.

- Tenho alguma coisa na cara? -perguntei e ele bufou.

- Para além dessa boca que me está a dar uma enorme vontade de a beijar, não. -disse o que me levou a sorrir e voltei a morder o lábio.

- Não percebo o porquê de não o fazeres. Sabes bem que não precisas de autorização! -disse aproximando-me dele e agarrou-me em seguida, encostando-me à parede do elevador.

- E se eu perder o controlo e apareçer alguém?

- Então deixa-me ver... -disse olhando para o pequeno ecrã do elevador e ainda faltava uns andares até ao do nosso quarto. - Temos mais 3 andares, até ao nosso, por isso, aproveita... -disse perto do seu ouvido, provocando-o.

O que resultou, porque mal o disse, ele beijou-me com tanta vontade e aí percebi o que ele queria dizer com o perder o controlo. Com a maneira como ele me estava a beijar e a tocar, um calor enorme subia por todo o meu corpo.
Quando percebemos que tinhamos chegado ao andar do nosso quarto, paramos e saímos do elevador. As nossas respirações estavam demasiado ofegantes e o que dizer dos nossos corações...
Percorremos o corredor até à porta do nosso quarto, sempre trocando alguns beijos. Olhamos um para o outro quando chegamos à porta do quarto e ele abriu-a.
Ambos sabiamos que a partir do momento em que entrassemos, nada voltaria a ser o mesmo de antes. Entramos, ele fechou a porta, e eu larguei a mala em cima de um sofá que lá havia.
O Gonçalo sentou-se na cama e ficou apenas a observar o que fazia.
Peguei no meu telemovel e coloquei a tocar, a minha PlayList que tinha preparada para quando aquele momento chegasse. Aproximei-me do Gonçalo, sentando-me no seu colo de frente para ele e beijei-o.

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Olá outra vez, meus Amores!!
Pois é, chegamos ao Capítulo 20 desta história que me tem dado um enorme gozo, escrevê-la...
E tal como a nossa Daniela disse, nada será como antes. Tudo porque agora ela e o Gonçalo já são oficialmente namorados e...não vou dizer mais nada.
Eu sei, estou a ser má, mas é tudo por uma boa causa. Quero que continuem a ler esta fic, afinal é graças a vocês que ela existe.
Continuem desse lado e votem muito pff.
Bjs :*

Sem estar à espera, aconteceu! (Gonçalo Paciência)Onde histórias criam vida. Descubra agora