Quando acabei de almoçar, despedi-me da Célia e fui para a minha sala. Arrumei umas pastas que estavam em cima da secretária, nas suas respetivas prateleiras.
Depois organizei o que ainda precisava e arrumei o que já não era necessário. E de repente, sinto alguém agarrar-me por trás e pelo perfume, só podia ser uma pessoa.- Começo a ter "deja vus"! -disse e virei-me de frente para ele e ambos sorrimos.
- Mas desta vez, não te assustaste.
- É verdade, mas percebi que só podias ser tu. O que queres?
- Não aguentava mais e tive que vir ter contigo.
- Hm, mas sabes, eu tenho que me despachar porque ainda tenho 1h de trabalho, antes de ir para casa. Combinei encontrar-me com um moço muito mas muito giro. -disse começando a brincar com o seu cabelo e ele sorriu.
- Deveria ter ciumes desse tal moço giro?
- Não. Afinal, ele é portista, coitado.
- Eu dou-te o coitado! -disse pegando-me ao colo, sentando-me em cima da secretária e beijou-me com uma vontade que foi impossivel resistir-lhe.
E lá voltamos ao mesmo, eu e ele naquela sala, tal e qual como da última vez. O Gonçalo deixava-me louca e fazia-me perder a noção do tempo.
Algo que me preocupava, principalmente a falta de noção do sitio onde estavamos. Estava no meu horário de trabalho e por este andar, não sei quando terminaria.
Como é possivel ele conseguir mexer tanto comigo? Com o meu corpo e com a minha mente?- Vemo-nos em tua casa? -perguntou mal separou a sua boca da minha e as nossas respirações estavam ofegantes.
- Sim e deixa-te destas coisas, por favor! -disse meio envergonhada e ele sorriu.
- Quais coisas? -perguntou mordendo-me o lábio inferior, provocando-me.
- Vai-te f... -disse mas fui interrompida pelo seu beijo.
- Quando quiseres! -disse apanhando-me de surpresa e ele se riu por me ter deixado sem reação.
- És tão badalhoco pah! -disse empurrando-o para trás, mas ele não me largou e juntou ainda mais o meu corpo ao dele.
- Tu gostas que eu seja assim e além disso, não me resistes. -disse ao meu ouvido o que me fez arrepiar e ele ao perceber isso, sorriu.
- Convêncido! -disse puxando-o pela sua camisola, dando-lhe um beijo e ambos sorrimos.
- Até logo! -disse tirando-me de cima da secretária, mantendo-me nos seus braços, beijando-me uma vez mais para depois sair da sala, deixando-me sozinha.
*** *** *** *** *** *** *** *** ***
Mal cheguei a casa, fui trocar de roupa, não sabia se o Gonçalo iria querer sair ou ficar por aqui. Mas resolvi vestir algo confortável para estar em casa.
Vesti uns calções curtos e um top, estava bastante calor. Achei que estaria demasiado despida, mas paciência.
Recebi uma mensagem do Pedro a combinar as coisas por causa da nossa ida ao jogo. Tudo tratado e fui para a cozinha preparar um lanche para mim e para o Gonçalo, até que tocam à campainha.- Bem...que recepção. -disse entrando, depois de ver como estava vestida.
- Não tenhas ideias, está calor e eu estou em minha casa. -disse voltando para a cozinha e ele seguiu-me, agarrando-me em seguida.
- Por mim, até podias estar nua que eu não me importava nada. -disse ao meu ouvido e depois deu-me um beijo no pescoço.
- Não és nada direto, tu!
- Só digo a verdade. Se quiseres também me posso pôr à vontade.
- Desde que não seja todo nú, tudo bem.
- Isso quer dizer que tens medo de me ver como vim ao mundo? É que podes ser virgem, mas de santa, já sei que não tens nada.
- Acho que terei mais do que tempo e oportunidades para te ver nú. -disse continuando de costas para ele e só de imaginá-lo nú, subiu-me um calor enorme mds, tive que afastar tais pensamentos da minha cabeça.
- Quantas quiseres, meu amor! -disse voltando a agarrar-me e mordeu-me o pescoço.
- Para!
- Com o quê? -perguntou, virando-me de frente para ele e aí vi que estava em tronco nú, mds, este gajo quer matar-me só pode...
- De me provocar...Gonçalo, eu não sou de ferro... -disse e ele beijou-me.
- Nem eu quero que sejas. Não te quero obrigar a nada, apenas é dificil resistir-te. És boa demais para eu estar apenas a te observar. Gosto de te sentir perto, de te tocar, gosto de estar assim contigo.
- Eu sei. E também não quero outra coisa que não seja sentir-me segura nos teus braços e desejada e amada por ti. -disse juntando os nossos lábios uma vez mais e ambos sorrimos.
- Pois é, disseste que tinhas cenas combinadas, onde vais?
- Vou à Luz!
- Há jogo né?
- Sim, com o Braga!
- Vais sozinha?
- Não, vou com um amigo. Até foi ele que me convidou.
- Hm... -disse desviando o seu olhar do meu.
- Gonçalo, estás com ciumes? -perguntei tentando que ele olhasse para mim, mas sem sucesso.
- Não! -disse largando-me e indo para a sala.
E com esta sua atitude, pude ter a certeza que ele estava com ciumes. Como seria possivel um Homem destes ter ciumes por eu ir a um jogo com um amigo?
Depois de tudo o que já dissemos um ao outro, as mostras de carinho. E tinha ciumes e nem sequer sei o que temos realmente...---------------------***---------------------
Olá meu Amores!!!
Espero que tenham tido uma Boa Páscoa e não tenham comido muitos chocolates e amendoas. Kkkk...
Fico à espera dos vossos comentários e votos.
Bjs :*
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Sem estar à espera, aconteceu! (Gonçalo Paciência)
Fiksi PenggemarUma rapariga normal de 22 anos, licenciada em Psicologia, adepta de futebol e Benfiquista desde que nasçeu. Que ao conseguir um estagio num clube de Primeira Liga, irá conheçer um famoso Jogador de futebol. Mesmo querendo estar apenas focada no seu...