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Alguns dias depois...

Finalmente o fim-de-semana chegou e era o que precisava, depois de uma semana cheia de trabalho. O que me valeu, foram as saidas com o Coimbra e entre outros amigos.
Acordei eram 07h da manhã e estava cheia de vontade de ir correr. Durante o resto da semana, optei por não estar com o Gonçalo.
O que o deixou um pouco chateado, porque ficou novamente na bancada, frente ao Sporting e o FC Porto, foi eliminado da Taça de Portugal. Falamos por chamada após o jogo e acabamos por discutir, foi uma estupidez da parte dele, mas enfim.
Levantei-me, fui à casa de banho e quando voltei ao quarto, vesthp um equipamento de treino. Desçi até à cozinha, preparei algo leve para comer, comi e quando estava a preparar-me para sair, a Margarida chegou.

- Bom dia menina, vai correr?

- Bom dia Margarida, sim e como sempre, só volto próximo da hora de almoço. -disse dando-lhe um beijinho e saí de casa.

Desta vez, não me apeteçeu levar o carro até à praia. Fui a pé até lá, assim fazia uma caminhada, antes da corrida.
Quando cheguei à praia, fiz um ligeiro aqueçimento e uns alongamentos. Como ultimamente, não tenho tido tempo para ir ao ginásio e o tempo agora estava bom, tinha que o aproveitar.
Depois de 30 minutos de alongamentos, fui correr. Na Segunda-feira, haveria jogo entre o FC Porto e o V.Setúbal e eu, teria que ir com a equipa, Amanhã para o Porto.
Graças à discussão que tive com o Gonçalo, acabei por não lhe dizer nada. Já tinha tudo combinado com a minha Mãe e a Caetana iria comigo, no Colégio já estavam avisados que ela faltaria nesse dia.

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Carolina:

Estava a brincar com a Caetana, enquanto esperavamos pela Daniela, para almoçar-mos. Só que já eram 13h e a Margarida tinha dito que ela foi correr às 08h e pouco.
Não era nada normal, ela ir correr a uma hora daquelas e não chegar a casa por volta das 11h/12h. Ligava para ela e tinha o telemovel desligado ou então sem rede.
Começava a ficar preocupada, porque ela não dizia nada e nem sequer apareçia. De repente, o telefone de casa, começa a tocar e a Margarida foi atender.
A Caetana foi à casa de banho e após ela ter saido, a Margarida entra na Sala. Estava com uma cara que me deixou ainda mais preocupada.

- Menina, é do Hóspital, a menina Daniela teve um acidente... -disse dando-me o telefone prá mão e percebi que tremia. - Precisam de falar com alguém da familia, mas como só aqui está a menina, é melhor ser você a falar!

- Veja se a Caetana não se apercebe de nada, até eu saber o que se passa. -disse e ela foi ver da Caetana. - Estou, fala uma amiga da Daniela, o que aconteceu?

- A sua amiga foi atropelada e está a ser observada pela equipa médica neste momento.

- Mas sabe me dizer se é grave?

- Não, a sua amiga deu entrada inconsciente e ainda não temos informações para lhe dar.

- Em que Hóspital está?

- No Garcia de Orta, mas será transferida daqui a pouco para o Hóspital da Luz.

- Sim, ela é utente daquele Hóspital, obrigada.

- Se puder, avise os familiares da sua amiga!

- Assim o farei. Obrigada uma vez mais!

- De nada e as melhoras da sua amiga! -disse e desligou a chamada.

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Acordei e doía-me o corpo todo, olhei em volta e percebi que não estava nem no meu quarto, nem em casa. Estava num quarto de Hóspital e aí percebi que tudo o que pensei ter sido apenas um pesadelo, tinha sido uma dura realidade.

- Dani finalmente acordaste! -disse abraçando-me com cuidado e eu nem sequer tinha percebido que não estava ali sozinha.

- Carol, tenho dores...

- Eu vou chamar alguém, espera! -disse indo até à porta e pediu para que alguém viesse, para depois se sentar ao meu lado.

- Há quanto tempo estou aqui?

- Há umas belas horas, são 21h da Noite!

- Dormi assim tanto?

- Sim, o médico que te examinou, disse que acordarias a qualquer momento. O efeito da medicação que te deram poderia ajudar não só a aliviar as dores, como a que demorasses mais um tempinho a acordar. Lembras-te do que aconteceu?

- Só me lembro de estar a correr, já a caminho de casa, parei, olhei para os dois lados da estrada, antes de atravessar e de repente, veio um carro não sei de onde. Quando me apercebi do mesmo, foi ao chocar contra ele e cair sobre o asfalto e apaguei.

- As pessoas que viram tudo, chamaram logo uma Ambulânçia e também não perceberam de onde veio o carro. Apenas te atropelou e fugiu logo, nem sequer se preocupou em ver como estavas.
Mas também ninguém conseguiu apontar a matrícula do mesmo.

O médico entrou no quarto e fez-me várias perguntas, enquanto me examinava. Decidiu que deveria ir para a Sala de Observações para assim, puder confirmar as lesões que tinha.
Uns enfermeiros entraram e levaram-me dali e a Carolina, disse que estaria à minha espera. Fizeram-me vários Raios-X e tudo mais, pela segunda vez, pelo que me disseram, o que levou alguns minutos.

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- Tranquila mamita, é só uma pequena fratura na perna e uns hematomas e arranhõesitos, nada demais.

- Ai filha, poderia ter sido pior. Como é possivel alguém atropelar uma pessoa assim e fugir sem mais nem menos?

- Bela pergunta! -disse e olhei para a Carolina.

- A policia já esteve aqui, a queixa está feita, mas duvido que descubram o culpado...

- A Caetana? -perguntei e a minha mãe sorriu.

- Está com a Margarida e eu já lhe expliquei o que aconteceu. Ela queria vir, mas achei melhor não, Amanhã eu trago-a cá.

- Ok.

- E o Gonçalo, queres que o avise? -perguntou o que fez com que eu olhasse para a minha mão direita, vendo a aliança de namoro no meu dedo.

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Olá meus Amores!
Espero que tenham gostado deste Capítulo...
Como vos tinha dito, a partir desta semana iria começar a publicar 3 Capítulos. Mas por motivos pessoais, não o poderei fazer.
Esta semana só publicarei na Quarta-feira!!
Mas espero que já na próxima semana, então aí, começar a publicar como vos tinha prometido...
Peço-vos imensas desculpas e espero que compreendam.
Não se esqueçam de Votar e Partilhar muito esta Fic!!
Conto com vocês!!!
Beijinhos <3

Sem estar à espera, aconteceu! (Gonçalo Paciência)Onde histórias criam vida. Descubra agora