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- Acho melhor ficarmos por aqui, elas podem apareçer a qualquer momento... -disse quebrando os nossos beijos e mantendo-me próxima dele.

- Tens razão. Achas que ainda falta muito?

- Não, para aí mais uma meia horita e podemos ir para casa.

- Ainda bem! -disse para depois voltar a beijar-me e de repente, o seu telemovel começa a tocar, ele larga-me em seguida, indo atender a chamada fora da sala.

Fiquei a olhar para a porta, feita parva. Ele não tinha dito nada, apenas olhou para o ecrã do telemovel, viu quem era e saiu.
Voltei a sentar-me e cruzei os braços, chateada. A Célia e a Caetana entretanto, voltaram à sala e repararam que eu estava estranha.

- O Gonçalo?

- Não está lá fora?

- Não o vimos.

- Ele saiu mesmo agora, recebeu uma chamada qualquer e saiu... -disse bufando.

- Agora percebo a tua cara. Vais ver que não será nada.

- Hermanita, olha o que trouxemos para comer! -disse sentando-se no meu colo e só tinham trazido coisas boas.

*** *** *** *** *** *** *** *** ***

Quando o Gonçalo regressou à sala, não disse nada. E como é óbvio, deixou-me ainda mais chateada.
Terminei o trabalho, a Célia verificou e quando me deu o "Ok", saimos. Não dirigi uma palavra sequer ao Gonçalo, que de vez em quando, olhava para mim.
Fomos para o seu carro, despedimo-nos da Célia e entramos. Ele ligou o carro e durante toda a viagem até casa, só se ouvia o som das músicas que o Gonçalo metia a tocar.
Chegamos a casa, a Margarida disse que ía às compras e a Caetana quis ir com ela. Dei-lhe a minha autorização para a levar e lá foram elas, em seguida.
O Gonçalo ficou a olhar para mim e eu subi até ao meu quarto. Entrei no mesmo, fechando a porta e deitei-me em cima da cama, de barriga para baixo.
Peguei no meu telemove e mandei uma mensagem à Carolina, a perguntar se viria jantar. Acabo por ouvir a porta do quarto se abrir e se fechar em seguida.

- Podes dar meia volta e sair por onde entras-te! -disse isto e de repente, sinto-me ser puxada e virada de frente para o mesmo que agora estava por cima de mim e prendia os meus braços.

- Estás chateada comigo, porquê? -perguntou sério.

- Ainda perguntas? Não fui eu, quem recebeu uma chamada misteriosa e saiu logo do sitio onde estava para ir atender. -disse e ele sorriu.

- Não te sabia tão ciumenta, princesa! -disse com um sorriso bem safado.

- Vai à merda, Gonçalo! -disse e ele beijou-me.

- Sabes o que são surpresas?

- Não quero saber!

- Daniela, deixa-te de merdas, eu estou a preparar uma surpresa para ti e para nós. Não há motivos para teres ciumes.

- Não me vais conseguir dar a volta!

- Tens a certeza?

- Tenho e podias largar-me, que já me doiem os pulsos. -disse e ele largou-me, eu empurrei-o para cima da casa e levantei-me, indo para a casa de banho.

- És muito esperta, mas não tanto quanto eu! -disse entrando na casa de banho, fechando a porta e agarrou-me em seguida, seguindo em direção ao chuveiro.

- Gonçalo, não faças isso! -disse quando entramos dentro do chuveiro, vestidos e ele olhou para mim.

- O quê?

- Não ligues a àgua, por favor, estamos vestidos!

- Convençe-me a não fazê-lo!

Dito isto, eu beijei-o com vontade e ele retribuiu da mesma maneira. Tirei-lhe a camisola, atirando-a para o chão da casa de banho.
Ele sorriu e fez o mesmo com a minha. Acabamos por tirar as restantes peças de roupa e já despidos, aí sim, ele ligou a àgua.

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Olá meus Amores!!!
Aqui está mais um Capítulo e espero que gostem!!!
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Conto com vocês!!
Bjs :*

Sem estar à espera, aconteceu! (Gonçalo Paciência)Onde histórias criam vida. Descubra agora