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- Se tiveres muitas dores, diz-me que eu paro até estares mais confortavel.

- Ok. -disse e beijamo-nos.

Aos poucos, ele ia-me penetrando e senti algumas dores. Mas nada forte o suficiente para o fazer parar.
Quando já estava por completo, dentro de mim, parou durante um momento. O meu corpo tinha que se acostumar ao seu membro no seu interior.
Assim que lhe disse que poderia continuar, ele começou com os tipicos movimentos de vai e vem, enquanto nos beijavamos. Aos poucos iria sentindo o prazer e as sensações maravilhosas que ele me dava.
E podia ver no seu rosto e no seu olhar, que estavamos juntos por completo naquele momento. Finalmente eramos um só e cada vez, tinha mais a certeza que ele era a pessoa certa para mim.

- Mais rápido... -disse o que o surpreendeu, mas não me disse nada, apenas sorriu e fez o que lhe pedi.

Estava quase a atingir finalmente o meu primeiro orgasmo, naquela noite. E minutos depois, foi o que aconteçeu e pude perceber que ele também se vinha, ao sentir o seu liquido escorrer pelo meu interior.
As nossas respirações estavam talvez a 200 e os batimentos dos nossos corações, nem se falava. O Gonçalo saiu de cima de mim e caiu exausto sobre a cama, ao meu lado.
Deitei a minha cabeça sobre o seu perto e ele começou a fazer-me festinhas na mesma. Ficamos assim durante alguns minutos, enquanto recuperavamos.

- Estás bem?

- Melhor é impossivel! -disse e ambos sorrimos.

- Adoro-te, sabias?

- Tinha uma vaga ideia. -disse beijando-o e pousei o meu queixo no seu peito e ficamos a olhar um para o outro.

- Na próxima vez que fores à manicure, faz unhas mais curtas, porque as minhas costas é que sofrem. -disse o que nos levou a rir.

- Magoei-te?

- Pelo menos, acho que sim. Sinto arder um pouco. Mas não deve ser nada de especial.

- Já ouvi dizer que é bom sinal, ficar com as costas arranhadas. É sinal que o "serviço" foi bem feito.

- Também nunca me disseram o contrário. -disse todo convêncido e eu não gostei.

- Já conseguiste estragar a conversa. Enfim... -disse levantando-me e indo para a casa de banho.

- Princesa! -gritou do quarto, mas ignorei e entrei na banheira ligando a àgua morna para encher a mesma.

Encostei a cabeça e fui vendo a àgua a subir, enchendo a banheira. Fechei os olhos, a àgua estava na temperatura perfeita.
Não estava chateada com o Gonçalo, já sabia que ele era assim, convêncido demais. Mas era desnecessario ter dito aquilo, quando tinhamos acabado de fazer amor.
Começei a sentir espuma tocar no meu corpo e a àgua parou de correr. Percebi logo quem tinha sido, só podia ser o Gonçalo.

- Queres companhia? -perguntou bem junto ao meu ouvido o que me fez arrepiar.

- Se demorares muito, a àgua fica fria.

- Não faz mal, eu aqueço-a! -disse fazendo-me abrir os olhos e dei-lhe espaço para entrar na banheira, puxando-me para si em seguida.

- És tão convêncido...

- Desculpa ter dito aquilo. -disse beijando o meu ombro.

- Na boa, afinal já tiveste outras pessoas na tua vida.

- Mas és tu quem eu quero e com quem estou agora e quero estar por muito tempo.

- Eu sei e quero o mesmo. -disse e beijamo-nos.

- Vamos aproveitar este banho e relaxar, depois da nossa primeira vez?

- Sim! -disse aconchegando-me ainda mais nos seus braços e encostando a minha cabeça no seu peito, enquanto me fazia carinhos e trocavamos alguns beijos.

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Olá meus Amores!!
Era para ter publicado este Capítulo mais cedo, mas não consegui...
E mesmo enquanto vejo o V.Guimarães vs FC Porto em que o Gonçalo é titular pela primeira vez prá Liga, achei que vos devia algo.
Após este jogo, a equipa do FC Porto irá finalmente terminar com os seus festejos, nos Aliados. Confeço, já cansa um pouquinho tanta festa. Mas enfim, já não ganhavam nada há 4 anos, logo há que deixa-los festejar à vontade...
Para as meninas portistas que lêem esta fic, Parabéns pelo Título e eu digo isto tudo na brincadeira. Não sou de ligar às rivalidades doentias.
Sejam de que clube forem, continuem a ler e a votar nesta fic que me tem dado tanto prazer em escrevê-la, tudo graças a vocês!!
Bjs :*

Sem estar à espera, aconteceu! (Gonçalo Paciência)Onde histórias criam vida. Descubra agora