Capítulo 06

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Capítulo 06

|Luan narrando|

Depois de tomarmos nosso lanche da tarde, saímos para perto da piscina e fomos conversar, acho que eu e meu irmão temos muita coisa pra falar.
— É bom ter você aqui novamente com a gente, irmão. — Benjamin apertou meu ombro e eu sorri de lado.
— Fico feliz em saber que apesar da distância, nossa irmandade e companheirismo continuam os mesmos. — O olhei e ele sorriu.
— Claro! Você sempre vai ser, além de irmão, meu melhor amigo. — Murmurou e eu sorri, dando um leve tapa em suas costas.
— E como anda seu casamento? Eu percebi uma pequena distância entre você e Morgana. — Coloquei as mãos no bolso e ele suspirou.
— Não sei te dizer! — Me olhou e eu franzi o nariz. — Eu amo ela... eu acho!
— Meu Deus, Benjamin. — Revirei os olhos.
— Eu te afirmo que tenho medo de perder ela! Não sei o que seria da minha vida sem Morgana. Talvez eu dependesse muito dela, não sei. — Passou a mão na nuca. — Eu não sei ao certo o que eu sinto, mas eu faço e sempre farei de tudo por ela!
— Entendo. — Cocei a cabeça.
— E você? Não vai arrumar alguém definitivo não? — Me empurrou e eu comecei a rir.
— Eu ainda não achei a pessoa que vale a pena, irmão! — Respondi e ele riu alto.
— Me poupe, Luan! Você que é desapegado mesmo. — Cruzou os braços.
— Tem razão! — Suspirei fundo. — Não quero compromissos tão cedo, não gosto muito disso, tá ligado?
— Percebi isso mesmo, mas você ainda vai achar uma mulher que te amarre e te coloque no eixo! — Piscou pra mim e eu ri, revirando os olhos.
— Quem sabe, né? — Dei de ombros.
Conversamos por um bom tempo e depois voltamos para dentro de casa. Fui tomar um banho já que Morgana avisou que seu irmão e sua avó viriam jantar aqui conosco.
Passei a toalha pelo meu cabelo e enrolei a outra na cintura. Escutei um barulho no quarto e saí, abrindo a porta do banheiro.
— Ai meu Deus, desculpa! — Morgana deu alguns passos para trás e bateu na cômoda.
— Que isso, tudo bem! — Cocei minha cabeça.
— Eu só vim te entregar uns lençóis e cobertores novos! — Colocou os mesmos na cama.
— Obrigado. — Murmurei e ela assentiu, abaixando um pouco a cabeça.
— É... eu vou indo, qualquer coisa...
— Qualquer eu te chamo! — Respondi e ela sorriu, assistindo e saindo mais apressada do quarto. Fechou a porta e eu soltei um longo suspiro. — Controle é algo que nunca esteve no meu dicionário! — Falei pra mim mesmo e tirei a toalha da cintura.

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora