A MULHER DO MEU IRMÃO

Capítulo 28

Capítulo 28
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|Morgana narrando|
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Minha noite com Luan foi longa. Não fizemos sexo propriamente dito, mas ele me fez mulher só pelo seu toque e carícias. Fui dormir por volta das três horas da madrugada, Benjamin parecia uma pedra dormindo, nem se mexia.
Acordei com meu celular despertando no último volume. Respirei fundo e desliguei o celular, jogando ele em qualquer canto da cama.
— Vai levantar não? — Escutei a voz de Luan e abri os olhos de imediato, me virando na cama.
— Tá fazendo o que no meu quarto? — Sussurrei assustada e ele riu, se encostando melhor na porta.
— Seu marido saiu mais cedo! — Tirou sua jaqueta e veio caminhando até minha cama. — Eu senti sua falta na minha cama e queria te ver logo cedo!
— Não, Luan... A Dolores está em casa e eu não quero fazer nada com você na cama que Benjamin dorme! — Fui me levantando depressa e ele me puxo com força, juntando meu corpo no seu.
— Só um bejjo? — Passou seus lábios nos meus e eu fechei os olhos.
— Só um beijo! — Sussurrei.
Luan deu início a um beijo e eu escutei a voz de Benjamin.
— Ele não tinha ido pro trabalho? — Esbravejei e Luan me soltou.
— Tinha, eu juro! — Sussurrou assustado.
— Se esconde no closet! — Fui empurrando ele em direção ao closet.
— Mas a gente nem beijou direito!
— Cala a boca! — Sussurrei ríspida e ele entrou no closet, fechando a porta.
— Morgana? — Benjamin abriu a porta do quarto e eu me virei pra ele de imediato.
— Tava falando sozinha agora? — Caminhou na minha direção.
— É... eu estava falando com minha consciência! — Dei de ombros e ele franziu o nariz, me olhando.
— Vou trocar minha gravata, não gostei muito dessa! — Apontou para o closet e eu entrei em sua frente.
— Eu achei essa gravata linda, inclusive, eu que te dei ela de presente no seu aniversário do ano passado! — Ajeitei sua gravata e ele me olhou mais confuso.
— Você me elogiando às oito horas da manhã? — Ironizou.
— Só disse que está lindo com a gravata, usa ela mesmo, por favor! — Levantei os ombros.
— Tudo bem então! — Passou a mão na nuca. — Vou indo, tenha um bom dia! — Se afastou e eu respirei aliviada.
— Bom dia! — Murmurei quando ele saiu do quarto e fechou a porta.
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