Capítulo 21

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Capítulo 21

|Morgana narrando|

Luan abriu mais o meu robe e subiu suas mãos até meus seios ainda cobertos pela blusa do meu pijama, enquanto deixava vários beijos em meu pescoço. Era loucura o que estávamos fazendo agora e aqui. Ele tinha chegado faz dois dias, ele é meu cunhado e mal nos conhecemos. Eu não devia me entregar tão facilmente, mas era quase impossível resistir ao seu toque.
— Chega! — Me afastei bruscamente e ele veio na minha direção, mas o parei, colocando a mão em seu peito.
— Eu não quero que pare, Morgana!
— Vai acabar indo longe demais, vamos... vamos com calma, está bem? — Tirei minha mão de seu peito e ele soltou um suspiro. — Acho melhor eu ir pra cama, antes que Benjamin dê falta de mim por lá!
— Ele dorme feito uma pedra, não vai perceber nada. — Deu um passo em minha direção e eu me afastei.
— Por mais que eu queira ir mais fundo nisso que estamos fazendo, eu acho melhor esperar... eu não... eu não sei se devíamos fazer isso aqui, alguém pode ver, sei lá! — Respondi meio perdida.
— Você está insegura comigo, e eu te entendo. Nos conhecemos muito pouco, eu sei... — Levou a mão em rosto e se aproximou, beijando minha testa. — Só peço que continue me encontrando aqui todas as noites no mesmo horário!
— Tudo bem, eu venho! — Me encolhi um pouco e ele assentiu, se afastando.
— Vai na frente, quando entrar em casa, eu vou! — Murmurou e eu assenti.
Saí dali o quanto antes e olhei para trás várias vezes. Subi as escadas correndo, meu corpo suava, mas não era de cansaço e sim de nervosismo.

(...)

Acordei no outro dia por votla das oito horas. Desci as escadas e ouvi Luan e Benjamin conversando na sala de jantar. Respirei fundo e fui caminhando até lá, entrei e os dois me olharam no mesmo instante. Por incrível que pareça, não me sinto culpada em relação ao que fiz ontem com Luan no jardim.
— Bom dia! — Murmurei, puxando minha cadeira e me sentando frente a frente com Luan.
— Bom dia! — Luan respondeu e Benjamin continuou em silêncio. — Dormiu bem? — Continuou e eu assenti.
— Sim. — Me limitei a dizer e ele sorriu cínico.
— Eu também dormi perfeitamente bem!

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora