Capítulo 25

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Capítulo 25

— Você anda fazendo um inferno na minha vida, Benjamin, você acha que vou aguentar isso aqui por muito tempo? — Comecei a rir e ele continuou sério.
— Não entendi a piada, Morgana! — Murmurou e eu passei as mãos no cabelo, impaciente.
— Eu sinto muito que você não pode ter filhos, mas eu posso gerar um bebê e eu vou realizar meu sonho, queira você ou não, entendeu? Simples! — Levantei os ombros.
— Um casamento não segue assim, Morgana! Um casamento é como uma balança, entendeu?
— Pode me dizer que casamento? Porque aqui não tem mais nada! — Respondi, cruzando os braços.
— Você diz que eu estou acabando com tudo, mas você também está!
— Acabando com o que já está acabado, você quis dizer, né? — Ironizei e ele negou com a cabeça.
— Eu vou dormir pra não perder mais a cabeça com você. — Passou por mim e foi na direção do banheiro.
Respirei fundo e me sentei na cama. Não consigo acreditar que depois de tantos problemas, surge mais esse. Meu sonho é ser mãe e mesmo que Benjamin pudesse ter filhos, eu não iria querer que ele fosse mais o pai de um filho meu.
Nos deitamos em silêncio e ele logo caiu no sono, ainda mais depois de beber remédio. Levantei devagar da cama e fui saindo do quarto.
— Que susto! — Levei a mão no peito assim que Luan abriu a porta do seu quarto e saiu.
— Eu estava descendo pra lá agora! — Deu um passo na minha direção. — Mas lá fora tá frio, então podemos conversar aqui no meu quarto. — Apontou para a porta e eu engoli seco.
— Tenho medo do Benjamin ouvir alguma coisa e...
— Ele não vai ouvir, entra! — Pediu, dando espaço para que eu passasse.
Respirei fundo e entrei o quanto antes no quarto. Luan entrou depois, trancou a porta e veio me abraçando por trás.
— Para... — Sussurrei e ele continuou com os beijos em meu pescoço.
— Nunca vi mulher como você, Morgana! — Me apertou e eu levei minha mão para trás, segurando sua nuca.
— Faz silêncio. — Sussurrei e ele foi descendo a alça do meu pijama.
Eu sabia que tudo isso era extremamente errado, mas me controlar perto de Luan era impossível, ainda mais quando ele me tocava dessa maneira.
Gemi baixinho e encostei minha cabeça em seu peito, quando sua mão apertou meu seio direito.

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora