Capítulo 12

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Capítulo 12

— Mas eu não fiz nada! — Levantei os ombros e ela foi saindo da sala de jantar.
— Não quero saber. — Esbravejou e eu ri, negando com a cabeça.
— Velha maluca! — Enchi minha xícara de café e Morgana voltou para a sala de jantar.
— Benjamin avisando que não vai almoçar em casa, pra variar. — Revirou os olhos.
— Eu almoço com você! — Respondi.
— Eu adoraria. — Sorriu de lado.
— Ótimo, então podemos sair pra almoçar fora! — Dei de ombros e ela assentiu, se levantando.
— Preciso ir pra academia de dança, mas assim volto a tempo da gente ir almoçar!
— Perfeito! — Respondi e ela sorriu, vindo na minha direção.
— Estou gostando da nossa amizade. — Beijou meu rosto e foi se afastando.
— Eu também! — Segurei seu braço e a puxei devagar, beijando seu queixo.
Ela me olhou meio perdida e sorriu sem jeito. Nos despedimos e ela caminhou apressada pra fora da sala de jantar.
— Você podia ser solteira, Morgana, eu me sentiria menos culpado! — Sussurrei pra mim mesmo e passei as mãos no rosto.
Terminei meu café da manhã e me retirei da mesa. Chamei o motorista da casa e pedi que ele me levasse até o lugar onde seria minha galeria de arte. Estava em reforma ainda, mas estava tudo sob controle, ainda mais quando minha amiga Miranda está a frente do projeto.
— Pensei que não viria aqui me ver tão cedo! — Miranda caminhou na minha direção e eu ri, puxando-a para um abraço.
— Sempre venho! — Beijei seu rosto e ela riu, me soltando devagar. — Tá ficando lindo, você arrasa demais!
— Eu sei, querido. — Respondeu convencida.
— Quando ficar pronto, podemos sair pra comemorar. — Cutuquei Miranda e ela riu, negando com a cabeça.
— Para de insistir, já disse que curto a mesma fruta que você! — Piscou pra mim e eu ri, empurrando ela de leve.
— Você disse por mensagem que tinha uma grande novidade pra me contar, então vai contando aí!
— Eu descobri sobre uma exposição de arte contemporânea que vai ter, na verdade, é uma competição de artistas plásticos da atualidade e o prêmio e estimado em quinhentos mil dólares!
— Porra! — A olhei boquiaberto. — Quero participar, me explica aí!
— É uma competição de arte que trabalha a sensualidade da mulher! Você vai precisar de desenhar uma mulher nua, mas uma mulher real, entendeu? O melhor desenho, que tiver mais emoção, sensualidade e expressão, vai ganhar o prêmio!
— Que beleza! — Cocei minha barba e ela riu.
— Já aviso que não serei seu molde! — Gesticulou com as mãos e eu ri.
— Eu já sei a mulher perfeita pra ser meu molde nessa competição!

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora