Capítulo 36

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Capítulo 36

|Morgana narrando|

Luan veio subindo em cima de mim novamente, beijando cada parte do meu corpo e me acariciando sem parar. Eu não acredito que estamos transando enquanto meu marido dorme no quarto ao lado. Mas o que isso importa agora? Luan vai me fazer mulher novamente e o Benjamin não é mais capaz de me despertar tantos sentimentos como Luan vem fazendo dia após dia.
— Não... não para, o que está fazendo? — Murmurei enquanto Luan se esticava até a gaveta do criado-mudo.
— Não vou parar! — Tirou dos pacotes de camisinha da gaveta e voltou para minha frente. — Só estou começando. — Se aproximou e me deu um selinho demorado.
Luan se afastou e foi terminando de se despir, fui mais pra cima dos travesseiros e ele veio se deitando sobre mim novamente.
— Sua demora é uma tortura! — Envolvi os braços no seu pescoço e ele sorriu, segurando minha mão e beijando meu pulso.
Sem dizer mais nenhuma palavra, ele me penetrou, me arrancando um gemido ainda mais alto. Seus movimentos começaram lentos e ao mesmo tempo prazerosos, não consigo descrever a sensação de ter Luan assim. Seus movimentos foram ganhando mais intensidade e velocidade e eu fazia o possível e o impossível pra controlar meua gemidos.
Deslizei meus dedos entre os fios de seu cabelo, puxei-os devagar e fui trazendo o rosto de Luan para perto de mim. Ele estava ofegante e gemia rouco, sons que me deixavam excitada. Procurei sua boca e encaixei nossos lábios, sua língua deslizou sobre a minha e eu gemi, envolvendo as pernas em sua cintura.
— Luan... não... não para! — Arranhei seus ombros e apertei seus braços com força.
— Isso... geme meu nome! — Mordeu meu lábio inferior e puxou.
Nossos corpos estavam suados, nossa respiração ofegante e o nosso prazer à flor da pele. Fechei os olhos e gemi mais alto quando Luan foi mais fundo nas estocadas. O barulho do seu corpo se chocando no meu era um tanto quanto excitante. Nessa cama e nessa noite, eu posso comprovar que ficar sem o toque do Luan seria meu maior tormento.
— Eu não vou aguentar, Morgana! — Murmurou ofegante.
— Então goza comigo. — Pedi, tirando alguns filhos molhados de suor da sua testa.

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora