Capítulo 17

961 54 1
                                    

Capítulo 17

Fui para o meu quarto, separei uma roupa e entrei no banheiro. Eu precisava de um banho, fiquei o dia todo fora de casa e precisava relaxar um pouco.
Vesti uma camisa qualquer, coloquei uma bermuda e calcei meus chinelos, ajeitei mais ou menos o meu cabelo e saí do quarto.
— Luan! — Escutei a voz de Benjamin antes de descer as escadas.
— Opa, irmão! Nem te vi direito hoje. — Me aproximei e apertei seu ombro de leve.
— Pois é, eu precisei sair cedo para a empresa e nem pude vir almoçar!
— Entendo. — Murmurei.
— Vamos descer pra jantar, Morgana já desceu! — Disse e eu assenti, dando espaço pra ele passar.
Fomos conversando até chegar na sala de jantar. Morgana estava ajudando Dolores a colocar a mesa e sem querer trocamos alguns olhares enquanto eu conversava com Benjamin.
— Obrigada. — Morgana murmurou para Dolores que assentiu, saindo da sala de jantar.
— Só vi Morgana no café da manhã também, tudo bem? — Me aproximei e nos cumprimentamos com um beijo no rosto.
— Tudo bem e você? — Me soltou. — Cínico! — Sussurrou e eu sorri.
— Estou bem! — Fui me sentando e ela deu a volta na mesa, se sentando em seu lugar.
— Precisamos marcar um dia e levar Luan naquele clube de golfe! — Benjamin disse se sentando à mesa.
— Golfe é tão chato. — Morgana disse e eu ri, negando com a cabeça.
— Não acho! — Benjamin deu de ombros.
— Você sabe jogar? — Olhei para Morgana e ela negou com a cabeça. — Devia ensinar sua mulher a jogar, Benjamin!
— Quem sabe um dia! — Benjamin respondeu, servindo seu prato.
— Não quero, obrigada. — Morgana respondeu e Benjamin revirou os olhos sutilmente.
— Claro, você prefere ficar só naquela academia de dança, como se balé fosse a única coisa que te importasse no mundo! — Benjamin respondeu em tom irônico e Morgana o encarou, furiosa.
— No momento, o balé, é a coisa única que me importa mesmo! — Disse ríspida. — E eu perdi a fome! — Ela se levantou de imediato e jogou o garfo na mesa.
— Morgana, volta aqui! — Benjamin foi se levantar, mas eu segurei seu braço.
— Deixa ela esfriar a cabeça!

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora