Capítulo 112

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Capítulo 112

|Morgana narrando|

Eu não tive coragem de deixar Madalena sem mim. Trouxe ela pra casa comigo e com Luan. Dei banho nela, passei um bom tempo mimando e enchendo de carinho, amamentei e coloquei ela pra dormir. Espero que ela deixe o papai e a mamãe se divertirem hoje.
— Colocou a chorona pra dormir? — Luan apareceu na cozinha e eu assenti.
— Tadinha dela, amor! — Murmurei, rindo.
— Ela não deixou a gente transar nem no banheiro semana passada. — Gesticulou com as mãos e eu ri, revirando os olhos.
— Ela é uma bebê, precisa de atenção!
— Eu também sou um bebê. — Fez bico e eu semicerrei os olhos na sua direção. — E também preciso de atenção que nem ela!
— Dramático. — Me virei pra mexer nas panelas e ele me abraçou por trás.
— Não estou brincando! — Subiu sua mão por dentro da minha blusa.
— Eu... sei! — Fechei os olhos quando ele apertou meu seio.
— Você que me aguarde depois desse jantar! — Me soltou, deixando um tapa na minha bunda.
— Se a Madalena não acordar chorando!
— Ela não vai acordar! — Juntou as mãos e olhou pra cima.
Ri, negando com a cabeça e voltei minha atenção para as panelas.
Luan me ajudou em tudo. Fizemos seu prato favorito, ele colocou a mesa, abriu nosso vinho e ainda me deu uma correntinha de presente. Parecia um sonho tudo que eu estava vivendo.
Começando por Benjamin que foi condenado e cumprirá sua sentença em um hospital de custódia. Luan me pediu em casamento e aos poucos nossa vida aqui em Nova Iorque vai se ajeitando.
— Acho que estamos bebendo demais! — Me sentei ao lado de Luan no tapete da sala e ele pegou a taça da minha mão.
— Também acho e isso significa que podemos ir para o próximo ponto! — Veio mais perto e beijou meu pescoço.
— Então vamos! — Murmurei de olhos fechados e ele sorriu, passando seus lábios nos meus.
— Vem! — Se levantou e me puxou pela mão.
Luan me colocou na sua frente, me abraçou por trás e foi beijando meu pescoço até chegarmos no quarto. Abri a porta e ele fechou a mesma bem devagar. O quarto de Madalena era ao lado, todo silêncio era pouco.
— Já podemos encomendar mais um bebê! — Me abraçou pela cintura e eu ri, abrindo os primeiros botões da sua camisa.

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora