Capítulo 43

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Capítulo 43

— O que ele fez? O que o Benjamin fez? — Sussurrei e ela foi se levantando com minha ajuda.
— Me le... leva para o hospital! — Soluçou e eu a peguei nos braços.
Seja lá o que Benjamin fez, eu vou descobrir e vou acabar com a vida dele, dane-se se ele é meu irmão, dane-se tudo, eu só quero acabar com ele, com a vida dele.
Desci as escadas o mais rápido que pude e eu podia perceber que Morgana estava ainda mais fraca.
— O que está acontecendo? O que está fazendo, seu moleque? — Dolores parou na minha frente.
— Ela tá passando mal sua estúpida, abre essa porra dessa porta e me deixa passar com sua patroa ou ela vai morrer e a culpa vai ser sua! — Fui ríspido nas palavras e ela abriu a porta da sala o quanto antes.
Passei depressa com Morgana nos braços e gritei para Tobias abrir a porta do carro. Eu tinha que levar ela para o hospital o mais rápido possível.
— Pelo amor de Deus, vai o mais rápido que você puder para esse hospital! — Pedi para Tobias que foi saindo com o carro.
— Eu não quero mais viver, Luan! — Morgana murmurou aos prantos.
— Ei, eu estou aqui! — Beijei sua testa e ela me apertou devagar. — Não vai passar em branco o mal que ele te fez, entendeu?
Morgana foi o caminho todo agarrada a mim e chorando baixinho. Eu podia ver alguns roxos em seu corpo e “vergões” nas suas pernas. Tenho certeza que foi o babaca do Benjamin que fez isso.
Chegamos no hospital e eu pedi que atendessem ela em caráter de urgência. Tiraram Morgana dos meus braços, colocaram-na em uma maca e saíram pelo corredor do hospital às pressas, eu infelizmente não pude entrar.
— Estou preocuoado, seu Luan! — Tobias parou ao meu lado e eu passei a mão no cabelo.
— Ela vai ficar bem, ela é forte, eu sei disso! — Apertei seu ombro e ele assentiu.
— Tenho certeza que foi seu irmão que fez isso, ele sempre foi muito agressivo com Morgana, sempre tratou ela mal. — Abaixou a cabeça e eu neguei, passando a mão no cabelo. — Me desculpa estar acusando seu irmão sem provas, mas ela estava cheia de roxos!
— Eu sei que foi ele, tenho certeza! — Esbravejei. — Vou acabar com esse imbecil!
— Preciso contar uma coisa sobre o Benjamin, mas não vai falar que fui eu, não quero problemas! — Me encarou sério e eu assenti.
— Me conta, pode contar tudo!

...

A MULHER DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora