34. Dois Meses

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Puipuiga guardou com carinho a cabana dos pais de Julieta, sua fada e guardiã dos bons aventureiros que cruzavam o Bosque com intenções puras, assim que os já senhores faleceram de velhice, encontrando a pequena filha como um ser alado e honrado e...

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Puipuiga guardou com carinho a cabana dos pais de Julieta, sua fada e guardiã dos bons aventureiros que cruzavam o Bosque com intenções puras, assim que os já senhores faleceram de velhice, encontrando a pequena filha como um ser alado e honrado e fantástico na além vida.

O Deus da proteção escondeu a cabana no Bosque e permitiu que apenas as fadas mostrassem o caminho para aquele lugar, não podendo ser encontrado por nenhum outro ser.

A cabana era designada aos que necessitavam de abrigo e proteção, apenas enquanto lhes fosse conveniente. Isso o destino decidiria.

Ginevra habilmente movimentava os dedos das mãos de modo que a água que colhera do riacho naquela mesma manhã se movimentasse em círculos, flutuando em gotículas maiores e menores, conforme ela ordenava

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Ginevra habilmente movimentava os dedos das mãos de modo que a água que colhera do riacho naquela mesma manhã se movimentasse em círculos, flutuando em gotículas maiores e menores, conforme ela ordenava. Ela sorriu para a magia simples, pensando em o quanto evoluira em dois meses.

A petrichoriana a ajudara a entender e decifrar os livros.

Ginevra aos poucos descobriu a bruxa que havia dentro de si, agora abrigada pela cabana que Viorica misteriosamente encontrara para mantê-los em segurança naquele lugar tão temido.

A arandiana, entretanto, não mais temia o Bosque das Lamúrias. Em todos aqueles dias nunca vira nada para temer. Sua conexão com a natureza e os elementos, como a própria avó dissera, era forte. De dentro de seu peito tirava um sentido intenso que não sabia que tinha e em sua mágica trabalhava dia e noite, sabendo que tanto avó quanto pai, sangues bruxos que já haviam passado daquela vida para a próxima, lhe apoiavam, um de cada lado, sustentando suas bases e a fazendo crescer.


- Ei! - Viorica protestou com o noivo ao sentir a água da roupa molhada espirrar em suas pernas desnudas.

Alaric riu, estendendo a roupa no varal que improvisaram do lado de fora da cabana, onde o sol entrava perfeitamente pelas frestas das árvores àquela hora, metade do dia, onde Sonca estava pairando sobre suas cabeças.

Viorica ameaçou batê-lo e revidar, mas Alaric apenas riu e desviou facilmente das mãos da mulher.

Ela se afastou, mas ele a puxou de volta, depositando um beijo demorado em seus lábios. Viorica sorriu.

Chamas de Petrichor {trilogia}Onde histórias criam vida. Descubra agora