Capítulo 99

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Louis - E já pensaram em nomes para o meu sobrinho ou sobrinha? - Sorriu bebendo mais um pouco do seu chá.

O casal estava num pub juntamente com Louis, Eleanour e Isaac. Estavam a fazer tempo de espera até que chegasse a hora da consulta, ao qual faltava pouco mais de uma hora. Para além de estarem todos ansiosos para saber o sexo do bebé, Harry e Ana continuavam a falar do que gostavam de ter no chá de bebé que aconteceria dali a aproximados dois meses. 

Estavam todos empolgados. Iria tanto estar a família de Harry como da sua namorada juntamente com os seus amigos. Iria apenas ser um encontro com os mais próximos pois, segundo Harry, todo o cuidado era pouco e temia que acontecesse alguma coisa a Ana em relação aos nervos e tudo mais. Patétices pensou Ana. Era o que ela pensara.

Em relação aos nomes, ambos já haviam pensado em alguns. Era a parte mais complicada. Harry gostava de imensos nomes, e se já para escolher uma camisa era o que era, o nome para a criança era bem pior.

Harry: Na realidade ainda estamos meio abismados. Está tudo a ser tão rápido - Sorriu para a sua amada acariciando a sua barriga - Na verdade já pensamos em alguns, mas não nos vamos precipitar - Riu-se.

Isaac : Pela cara do Harry, se for menina vai-se chamar Clementina e se for rapaz irá ser Albino - Todos ao redor se riram inclusive Harry que lentamente ia fechando a sua cara ao perceber o sentido da conversa.

Eleonor : Tenham lá calma - Riu-se - Ainda nem sabem o sexo do bebé já estam a gozar com ela.

Ana pensara até então, como seria quando o tivesse nos braços. Uma imensidão de questionamentos resistiam dentro da sua cabeça no entanto. Será que seria uma boa mãe? Será que estaria á altura para cuidar dela? A maior pergunta de todas em que pensava era se iria conseguir manter a universidade e cuidar do bebé sem dúvida.

Todos sabemos que cuidar de um não é fácil e, se por si só, cuidar da faculdade já é dificil... Era um tema complicado de falar. Harry dizia sempre para não pensar tanto. Talvez fosse a solução. Mas o que haveria de fazer se os pensamentos acabam por se ressaltar?

Louis : Só quero que ela nasça com saúde claro, é o mais importante. E a segunda coisa mais importante é que, quer seja menino ou menina, vai aprender a jogar futebol á moda do tio Tommy - Riu-se.

Harry : É claro, se for igual a ti a jogar, estamos perdidos - Gargalhou.

Eleonor: Mas então, que nomes pensaram, Ana? 

Servira-se de mais um pouco do seu café gelado contemplando a amiga que a olhava questionada, embora com um ar fofo.

Ana: Nada está escolhido ainda, mas para menina estávamos a pensar em Charlotte ou Emma e se for menino, James ou Thomas - Sorriu já imaginando.

Harry: Mas claro que Albino e Clementina irão sempre estar aqui no coração - Gargalhou entrelaçando a sua mão com a de Ana, bebericando com a outra do seu chá gelado.

Isaac: E padrinhos e madrinhas? - Ressaltou alegre.

Ana: Calma - Riu-se - Vocês estão já a precipitar as coisas e ele ainda nem nasceu - Massajou a sua barriga num tom hilário e negador.

Louis: Pensem com amor e atenção. E quando ele nascer, já devem estar a pensar no próximo - Pisca o olho a Harry que sorri majestosamente.

Harry: Por mim faria já uma equipa mas a Ana não quer, então... A culpa não é minha mate - Gargalhou amistosamente para Ana que o olhava séria mas com um sorriso de lado.

Passaram mais algum tempo conversando entre amigos até que a hora se aproximava e era hora de sair ou então chegariam atrasados á consulta. Harry pegou no seu carro, que comprara com a ajuda dos seus pais, um RangeRover preto muito bonito, e seguiram para a clinica no centro de Londres.

Mais uma vez, o lado cuidadoso e precavido, sobressaltava á vista. Um dos seus únicos pedidos era então prosseguir as consultas numa clinica privada onde, em Londres, tinha um alto prestigio e, segundo ele dinheiro não era um problema. Saíram do carro, andando contra o prédio.

Harry: Bem, preparada? - Abraçou mais uma vez naquele dia, a sua contra a de Ana que suspirava ansiosamente ao ver a fachada do local onde iria decorrer provavelmente a consulta mais importante da jornada.

Ana - Sim, e tu? - Sorriu.

Harry: Oh baby - Inclinou-se até ao seu ouvido - Eu já nasci pronto, vamos lá - Sussurrou beijando a sua bochecha e puxando a sua mão, começando a andar.

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Harry - Olá boa tarde. Tenho uma consulta marcada agora para as quatro da tarde - Sorriu para a enfermeira por de trás do computador. Uma sala em tons de bege, muito bem decorada com uma espaçosa sala de atendimento, com alguns sofás que ao parecer de Ana pareciam bastante confortáveis, se deparava á frente deles.

Enfermeira: Podia me facultar o nome da senhora? - Mirou-o mais uma vez, atenciosa.

Harry: Oh claro. Ana Styles - Sorriu orgulhoso.

Enfermeira: Muito bem. O consultório é já ao virar deste corredor, na primeira porta á esquerda. Podem ir entrando. A doutora Cindy irá encontrar-vos lá em cinco minutos - Sorriu.

Harry: Muito obrigado - Sorriu amavelmente, esquecendo o olhar da namorava que o olhava ainda interrogativamente.

Há medida que andaram pelo corredor ainda em silêncio, Harry sabia que aquele pequeno pormenor iria desencadear uma enorme reação em Ana. Mas era a verdade. Ele iria te um filho com ela, fruto do amor sedento que ambos possuíam um pelo outro. Pretendia casar com ela o mais rápido possível. As opiniões alheias não passavam de opiniões era verdade, e Harry não se importava para a idade. Era só um número, certo?

Ana: Porque deste o teu apelido em vez do meu?

Tinham acabado de entrar no pequeno consultório. Ana sentara-se numa das cadeiras mirando o seu namorado que sorria alto. Não estava aborrecida ou zangada. Pelo contrário, saber que ele a tratara como sendo algo seu, era deveras sexy e fofo. Harry sabia muito bem o que fazia, e aquele acontecimento não era exceção.

Harry: Para quê esconder o que ambos sabemos love? Não gostaste?- Acariciou as suas bochechas beijando a sua boca, pouco depois de se sentar ao seu lado.

Ana: Não Harry, óbvio que não. Ao inicio só me senti um pouco estranha e confundida, mas.. - Sorriu envergonhada sentindo toda a atenção dele a pairar sobre si.

Harry: Eu quero tudo contigo, não vejo o porquê de não dizer ao mundo que és minha e eu sou teu bebé - Beijou a sua testa em sinal de respeito. Com ele seria sempre tudo assim. 

Algo puro e genuíno. E Ana gostava desse seu lado.

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Only Angel |PTOnde histórias criam vida. Descubra agora