Only Angel |PT

Capítulo 12

Pela primeira vez em muito tempo, dormi em paz, sem pesadelos, e o mais importante, sem asombra dos meus problemas. Acordei com leves festas na minha cara, e decidi então abrir osmeus olhos para encarar o rapaz que em tão pouco tempo me roubou o coração. O mesmoestava virado de lado, enquanto apoiava o seu cotovelo no colchão da cama e assim podersegurar a sua cabeça com a mão, para me ver melhor. 

Deus, como consegui arranjar alguém assim? Alguém que fosse carinhoso comigo e protector ao mesmo tempo. Conseguiu afugentar mesmo que por escassos segundos, os demónios presentes em mim. Era como se de certa forma ele me trouxesse paz, e fizesse do mundo um melhor lugar para viver. Trouxe em mim, a serenidade que não existia. Neste momento, estou apenas coberta pelos lençóis da minha cama, conseguindo tapar assima minha nudez enquanto que o meu querido namorado esta apenas de boxers brancos,realçando assim a sua pele morena coberta de tatuagens. Oh e que tatuagens.Enquanto ele continuava com as pequenas carícias na minha nuca e sorria para mim,  eu cheguei me mais para ao pé dele, iniciando assim um beijo lento e intenso, ao mesmo tempo apaixonado, porque era assim que eu estava.  Devido à falta de ar, separamo nos e o Harry parece ter gostado da minha pequena ação, pois depressa esboçou um sorriso, mostrando os seus dentes perfeitamente alinhados e olhou para mim como sempre fazia, com o seu olhar esverdeado envolvendo um sentimento presente, que eu tanto amava.-bom diaaa – Espreguiço me para cima dele, não me preocupando com o que acabo de fazer.-Bom dia princesa, dormiste bem? – agarra me e dá me um xoxo na boca.-Melhor impossível – um sorriso parvo apodera se na minha cara enquanto fecho os olhospensando na noite de ontem.-Já vi que sim bebé, como estás? Sentes alguma dor?-Por incrível que pareça, não – dirigo lhe um sorriso carinhoso- Ainda bem, talvez apenas ganhes algum desconforto a andar e afins, mas isso com o tempopassa princesa. Gostaste de ontem? – rouba me um beijo enquanto sorri para mim.- Adorei, eu queria muito poder fazer isto contigo – digo enquanto o encaro sorridente.- Acredita que eu também bebé, foi incrível – num movimento rápido ele deita se novamenteem cima de mim retirando o lençol que andas escondia o meu corpo e pondo o mesmo por cima de nós. Ele começa por me deixar pequenos beijos no pescoço enquanto eu me rio das suas acções pois começo a sentir a sua erecção a roçar no meu corpo. E quando reparo voltamos outra vez para dentro da nossa pequena bolha, onde mais uma vez, voltamos a mostrar o amor que sentimos um pelo outro.

POV. HARRY

Eu tentei, juro que tentei escapar mas, desde o momento em que entrei naquela maldita sala ecruzei o meu olhar com o dela, soube que ela teria que ser minha, foi como se tivesse sentido uma espécie de conexão entre nós. Afinal de contas, ela é uma rapariga linda, olhos azuis, loira, uma personalidade excelente e me cativa bastante, não tem como não gostar dela. Todos os momentos que passei ao seu lado fazem-me perceber que a mesma é bastante conservadora em relação a tudo na sua vida e que aconteceu algo na mesma, pois ás vezes quando a encontro meio pensativa, quer seja nas aulas ou até mesmo nos intervalos e está sozinha, dá para perceber o vazio existente no seu olhar. Quase sem vida. E eu quero poder ajudá-la. 

É difícil de descrever o que sinto em relação á Ana, ela é sempre tão intensa, mas quando estamos juntos, é impossível não olhar para ela. Aqueles lábios, aquele corpo, o seu sorriso e a forma como me olha... Tudo nela desperta uma chama no meu coração que nunca antes tinha presenciado. Quero fazer dela minha. Quero poder dizer ao mundo que aquela é a minha rapariga. A rapariga que me roubou o coração, que antes estava coberto por umas muralhas de gelo. E sem mais nem menos, ela fez me acreditar na vida e que vale a pena vivê-la.

E, a minha pergunta é que não sei como até agora ela ainda não tinha tido qualquer tipo de contactos com outros rapazes, pelo que sei. E apenas por saber que fui eu o primeiro homem com quem ela teve este contacto tão intimo faz me sentir especial, pelo facto de ela ter-me confiado a sua virgindade e querer que eu fosse o primeiro. 

A Ana é uma rapariga nem muito pequena nem muito grande, em meço 1,80 m e o topo da sua cabeça chega me até ao pescoço para realmente se puderem aperceber de como é a realidade entre nós, o que para mim é fofo, aliás tudo nela é. É a minha pequenina. E eu não poderia desejar melhor pessoa para ter ao meu lado. 

A noite de ontem foi um sonho para mim. Um sonho que andava a ter desde que estivemos no meu quarto a fazer o tal trabalho, e aconteceu o que aconteceu em cima da minha cama. Posso dizer que fui apanhado de surpresa quando a mesma se atirou a mim totalmente decidida e confiante de si mesma, e acreditem que eu esperaria por ela o tempo que fosse. Não consigo explicar o sentimento que me consumiu quando nos unimos finalmente. Apenas foi indescritível... foi mágico. A forma como os nossos corpos se conectavam um ao outro. A forma como ela gemia perto do meu ouvido, e de como isso despertava um outro sentimento á mistura em mim. Foi uma noite para com certeza relembrar. 

Não estava nos meus planos poder sequer pensar em vir viver para Portugal. Os meus pais, Dese Anne, acabaram por se divorciar quando eu tinha 11 anos e, desde então era só eu, Gemma e a minha mãe a enfrentar a crueldade que a vida é. 

Os meus pais separaram se porque eventualmente o meu pai começou a chegar bêbado a casa e batia na minha mãe. A própria foi uma guerreira por aguentar todo o mal que aquele homem nos trouxe e ela mesma, nunca deixou que o meu pai tocasse em sequer um único fio dos nossos cabelos. Preferia ser ela a levar, do que ver o seus filhos a sofrerem. Ao longo da minha vida depois de já não ter o meu pai presente no meu dia a dia, senti uma solidão que nunca antes me tinha preenchido.

 Desde pequeno que o meu herói sempre foi o meu pai. A maneira como ele brincava comigo, a maneira como ele expressava o seu amor por mim... Foi uma das coisas que eu perdi quando ele se foi embora, como se parte de mim fosse com aquele ser humano desprezível, a partir do momento em que ele partiu para fora das nossas vidas. Mais tarde vim a saber que a razão pelo qual ele ia para os pubs e se embebedava e batia na minha mãe, era porque ele tinha acabado de perder o seu emprego. Tolices, não é?

Se ele fosse Homem, arcava com as consequências mas nunca, mas mesmo nunca, virava ascostas às pessoas que sempre o apoiaram e estiveram aquilo para nos momentos difíceis. Que sempre estiveram aqui para suportar o seu mundo quando ele não podia. Ele é apenas um falhado e um cobarde. 

Ele que aproveite a sua nova vida e família, porque para mim ela já morreu faz tempo.

Quando eu apenas tinha 15 anos, a minha mãe começou a namorar um senhor ao qual euigualo como sendo um pai para mim. O Robbin sempre fez o que supostamente o meu paideveria estar a fazer. Foi sempre um ombro em que sempre nos pudemos apoiar quando algocorria mal. E quando acabei por fazer os meus 19 anos, o próprio recebeu uma proposta daempresa de advogados de Londres onde o mesmo trabalhava, para vir para Portugal, gerir umanova filial da empresa. Não pensamos duas vezes, antes de nos mudarmos. Era um paíspacifico com praias maravilhosas e a ideia não me poderia soar melhor. Seria um novo começo para nós.Queria poder acabar o meu 12 ano e foi o que eu fiz. E não poderia ter tomado melhordecisão.A minha ideia era acabar o ano, e concorrer a uma universidade qualquer, talvez tirar Direito eassim puder me juntar ao Robbin quem sabe. E agora com a expetativa de sequer pensar em voltar para Londres com a minha menina para, podermos seguir os nossos sonhos, não podia soar melhor.

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Hey guys, whats up?

Espero que tenham gostado de ver o que o Harry pensa em relação á Ana e de ver uma pequena reflexão de como a sua vida tem sido agora, gostei muito de escrever este capitulo tal como todos os outros. 

Votem e comentem, bjsssssss

All the love ««3