Capítulo 102

25 3 1
                                    

Ana - Oh Hazza!! Olha istoo! 

O casal encontrava-se a olhar um fato para menino, que consistia numa camisa branca com os suspensórios, calções e o laço em azul bebé. Ana com pouco mais de oito meses de gravidez tinha ganhado todo o tipo de pancas e maluquices do que se possa pensar. Custava-lhe um pouco a andar pois a sua barriga estava muito maior do que ao que pensava ganhar e, por isso, algumas tarefas do dia a dia tornavam-se complicadas de executar. Atar os cordões das sapatilhas era tarefa diária do seu namorado e pai do seu filho que sempre estava presente para a ajudar. Harry babava infinitas vezes. Por vezes Ana apanhava-o a olhar a sua barriga com aquele olhar amoroso e sentia profundamente que ele estava a adorar cada passo que percorriam nesta nova jornada. A família estava bem. O bebé perfeitamente saudável e a universidade a correr ás mil maravilhas. Aquele amor que outrora parecia ser algo impossível ou platônico, hoje era o tudo ou o nada. 

É incrível o facto de nos podermos professar sem dizer uma única palavra. É necessário apenas um olhar que é capaz de descrever o mundo nas nossas mãos. O amor é isso. É algo que nos ilumina a presença do que é a vida para nós. É algo que floresce sem dar conta. Uma profecia por caminhar ao lado de alguém.

Harry - Oh baby, nós temos de comprar isso! - A sua empolgação é visível.

 A felicidade de Harry era baseada na mesma de Ana. Era algo indescritivelmente profundo, daquele que nem ele pode sequer imaginar ou explicar. Adorava cada milésimo de segundo daquela gravidez, como se lhe tivessem dado o milagre da sua vida. E no fim de contas era isso que o fizera olhar para ela com outro ver. Com outro significado. O tempo passara bem depressa. Era algo continuo, e sempre se dizia a ele próprio para aproveitar enquanto pudesse. Que o que é bom acabava depressa. E isso não passava nada mais do que uma enorme verdade

Por um lado, era bom porque quanto mais depressa acabasse, mais rapidamente iria ver o seu filho. Senti-lo. Cheirá-lo. Dizer ao mundo que era pai e que estava a salvo do trauma que ganhara com a sua bebé falecida. Que nem tudo era um bicho de sete cabeças. Vê-lo a crescer e ensinar tudo o que a sua mãe lhe tinha ensinado. Infelizmente, por outro lado, o desejo de ver Ana nua, com a sua barriguinha descoberta, antes de se alevantar para ir para a faculdade, era algo que o amolecia. Agora que James ganhara a mania de dar pontapés, Harry era o único que o conseguia acalmar. O pequenino adorava a voz rouca do pai, de o ouvir a falar para ele ou a cantar. Ana sabia que mesmo ainda estando dentro da sua barriga que Harry nutria um amor imenso pelo pequeno e, sentia-se previligiada por ver o que outrora era um rapaz quebrado e infeliz com a vida, a ser tão afetuoso e amoroso como naqueles momentos. Aquele rapaz apenas a sabia mimar, e nada mais passava disso. 

Ana - É absurdo pensar já no nosso pequenino a vestir esta miniatura? - Sorria para o namorado com o mundo nas mãos, passando a mão pela barriga, acariciando-a.

Harry - Claro que não. Estou deserto para o pegar ao colo - Beijou-lhe a testa.

Ana - Bem, eu penso que já temos tudo pronto, não achas? Só falta o berço - Entrelaçou os seus dedos com os dele, encaminhando-se para a caixa.

Harry - Sim. Mas isso trata-se quando chegarmos amanhã do hotel amor - Sorri, retirando a carteira do bolso para pagar a roupa para o bebé.

Uma das coisas que se escapelava pela mente de Harry era o facto de manter Ana a salvo e confortável, livre do cansaço que era pouco provável de não ter e de a fazer relaxar. Uma surpresa era que adiantar o trabalho da faculdade durante a semana, para ter o fim de semana dedicado á sua namorada e filho. Escolhera o hotel The Colonnade em Paddington, Westminster, para namorar com a sua menina que merecia. O quarto era bem elegante embora rústico e simples o que, para ambos, era excelente para disfrutarem de um pouco de descanso e paz. A casa de banho era o luxo em pessoa pois possuía um jacuzzi amplo e espaçoso, assim como o resto dos cómodos.

Ana - Sabes o que é que eu acho? - Já no carro, a caminho do local, pousara a mão em cima da cocha do namorado.

Harry - O quê? - Mantinha o foco na estrada.

Ana - Já pensaste no que seria de nós se não nos tivéssemos encontrado? Em como estaríamos hoje se não nos tivéssemos conhecido? - A sua atenção pousa nas mãos encaixadas de ambos pensando realmente no assunto.

Será que eventualmente se iriam encontrar?

Harry - Eu não sei. Realmente é algo difícil de poder imaginar.

Ana - Eu penso nisso muitas vezes. Talvez a minha vida e a tua fossem diferentes do que ao que são agora neste momento, tirando o facto de que vamos ter um filho em conjunto - Ri-se ao de leve.

Harry - Sim concordo, talvez continuasse a ser o mesmo idiota que era - Gargalha.

Ana - E quem diz que ainda não o deixaste de ser? - Olha-o interrogativamente com ar de gozo. Adorava cada momento de travessuras com ele.

Harry - Mesmo que eu continue a ser, gostas muito deste idiota - Olha para mim perversamente, apertando a cocha da namorada.

Ana - Tens sorte de eu gostar, se não... - Goza.

Harry - Se não? Tu não consegues viver sem mim - Ri-se - Diz-me lá se houve alguém que te conseguisse levar aos sítios que eu já te levei.

Ana - Oh não mandes isso á cara amor - Ri-se com um sorriso de lado, querendo insistir com o rumo da conversa.

Harry - Gostas que eu te mande outra coisa, estou errado? - Diz sacana.

Ana - Não te queixes, Styles... Não te queixes.... 

Harry - Não sei o que essas hormonas te andam a fazer, mas eu ando a adorar cada pedaço que ganho de ti - Gargalha pensando nas quantas maneiras de que consumiu aquele corpo nestas últimas semanas.

Ana - Não fales muito, um dia destes és tu que vais passar por isto.

Harry - Se eu pudesse eu tirava cada incómodo de ti bebé, mas eu não consigo.

Ana - Eu sei. Achas que o Louis ficou chateado?

Harry - Por? - Mira a sua menina a mexer nos seus fios de cabelo, olhando para a paisagem de lá de fora, com ar pensador.

Ana - Não sei. Ele acho que ele ficou um pouco mal por nós irmos assim do nada embora. Sabes que ele anda um pouco mal com a Eleonor.

Harry - Oh, sim ele já me tinha contado. Acho que ela quer voltar para ao pé dos pais porque se sente agarrada á cidade, á rotina, qualquer coisa assim do género.

Ana - Eu disse-lhe que ele deveria dar um tempo á coisa para ver se era mesmo o que ela queria, mas ele apenas diz que isso não vai valer de nada e que mais tarde ou mais cedo ela irá acabar com ele - Diz triste.

Harry - Eu gosto imenso dela como amiga, e de os ver juntos, mas as vezes é melhor deixar ir se tanto um como o outro não se sentem suficientemente bem um com o outro. Mesmo sentindo amor, por vezes é melhor cortar as raízes de algo que nos vai intoxicando. O bem estar de cada um está primeiro do que propriamente a necessidade de estar numa relação com alguém.

Ana - Eu sei mas eu gosto tanto de os ver juntos Harry. E não gosto de os ver assim.

Harry - Fazemos assim, eu converso com o Louis e tu com a Eleonor. E depois vemos o que podemos ajudar.

Ana - Acho uma boa ideia H - Sorriu beijando a sua bochecha.

---------------------------------------------

OIOIIII

Finalmente (acho) estou de férias!!!!

Acho que este fim de semana tem tudo para correr bem!Comentem e votem!!!

Kisseeeeeesss 

«««All The Love»»»

Only Angel |PTOnde histórias criam vida. Descubra agora