Capítulo 100

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Dt. Cindy: Ora então muito boa tarde futuros papás, como estão? Preparados? - Sorriu dando um aperto de mão atencioso a cada um.

O nervosismo agora parecia ser do tamanho do mundo para o casal que olhava a médica impacientemente. Estavam ansiosos para ver de novo o seu rebento e saber então o dito veredito. Na cabeça de cada passariam inúmeros pensamentos. Cada um maior do que o outro.

Harry: Olá boa tarde, estamos apenas ansiosos - Sorriu para Ana apertando carinhosamente com mais força a sua mão.

Dt. Cindy: Então mamã, antes de começarmos a ecografia, como se anda a sentir? Tem tido náuseas ou vómitos? - Pegara num bloco com todas as informações de Ana, escrevendo algo enquanto esperava a resposta de Ana.

Ana: Não quer dizer - Pensara - Apenas sinto-me cansada constantemente - Riu-se acariciando a barriga - E uma vez ou outra, sinto dores no fundo das costas.

Dt. Cindy: Oh querida, isso é normal. Com o avançar do tempo e da gravidez, conforme a barriga vai crescendo, vais sentido ao longo do dia, dores ao fundo das costas e vais reparar que quando chegares quase ao final e tiveres uma barriga assim bem grandinha, andar vai ser dificil sem te doer a coluna ou as pernas - Sorriu - E em relação á dieta, vejo que o médico que vos seguia, em Portugal , certo? - Acenaram positivamente - Passara um plano de uma espécie de dieta assim um pouco restrita, andas a seguir conforme ela?

Harry: Em relação a isso, tenho sido cuidado doutora - Sorri orgulhoso.

Dt. Cindy: Oh já vi que temos aqui um pai babão - Sorriu amigavelmente - Já sabes que não podes fazer esforços e que é necessário ter precauções a nível de atividade sexual.

Harry entreolhara intensamente para a namorada num tom cínico. Ana até então não percebera o porquê daquela reação, até o mesmo se questionar.

Harry: Posso perguntar uma coisa? É mais uma dúvida - Passara a mão pelo pescoço, nervoso e envergonhado pela pergunta intima.

Dt. Cindy: Sim claro, estou cá para isso - Sorriu.

Harry: Até quando é que ela poderá, eventualmente, continuar a ter relações.. ahhh... sexuais? 

Ana estava incapacitada de sequer dizer qualquer palavra. Baixou o olhar para a sua barriga a contemplando, contendo a sua vergonha pela pergunta um pouco imprópria, mas claro de uma maneira ou outra era importante saber, não é? Este rapaz nunca iria deixar de ser depravado.

Dt. Cindy: Oh - Riu-se vendo a reação de Ana - A partir dos oito meses, vai ser um pouco difícil de poder julgar a situação. A Ana não irá poder fazer movimentos bruscos, então, por essa altura, aconselho a irem com calma - Pelo menos a idade não era motivo de julgamento, Harry pensara.

Harry: Certo muito obrigado.

Dt. Cindy: Ora então. Vamos então verificar o seu peso, pressão arterial e uma análise de sague Ana?

Ana: Sim claro.

Depois de a médica apontar todos os dados, indicara a Ana para ir para cima da maca, mas não sem antes se preparar.

Em questão de alguns minutos, Ana numa outra sala, despira a sua roupa para vestir a bata de hospital que lhe tinham disponibilizado a mando da doutora. A mando da mesma, deitara-se na maca, onde pouco depois a médica procedia ao seguimento da verificação Ultrassonografia morfológica.

Dt. Cindy: Bem, Além de medir o feto e estimar o seu peso, este exame analisa os órgãos do bebê, que, a esta altura, já se encontram formados. Na maioria dos casos, é possível visualizar o sexo da criança e, se assim quiserem, podemos ver papás - Sorriu.

Ana: Nós queríamos muito - Sorriu olhando Harry a beijar a sua testa carinhosamente.

Dt. Cindy: Querem ver também as feições do bebé? - Falou mexendo nas máquinas á sua volta.


Harry: Simm! - Harry acabara de gritar em tom deseperado e ansioso ao qual Ana só se soube rir assim como a doutora - Peço desculpa, é que estou muito entusiasmado - Riu-se desculpando.

Dt. Cindy: Não há mal papá, vamos então fazer  a ultrassom a 4D.

As luzes enfim se apagaram dando o vislumbre do feto, no ecrã do visualizador. 

O casal assim se babava ao ver as pequenas parecenças que conseguiam visualizar. Uma lágrima solitária soltara-se por entre os olhos do rapaz ao mirar toda aquela faceta do que seria o seu filho. Ana por outro lado, apenas o mirava igualmente comovida, sentindo-se comparecida ao misto de sentimentos que nele se evidenciavam. Ela própria sabia o quão importante aquele momento e os demais, eram importantes para ele.

Dt. Cindy: Ora então aqui o nosso bebé parece estar bem desenvolvido, está neste momento a dormir papás - Riu ao de leve - A estrutura óssea e os órgãos parecem estar bem - Sorriu checando ao pormenor as imagens - Estão prontos para saber o que é? Menino ou menina? O que é que desejam que seja? - Mirava os dois que ainda permaneciam a olhar para a tela. Harry abraçando Ana pousando o seu queixo no seu ombro.

Ana: Desde que venha com saúde é o que interessa - Sorri emocionada, e beijando o rosto de Harry, sussurando um "Amo-te" ao seu ouvido.

Dt. Cindy: Ora, vamos aproveitar para dizer que o vosso bebé tem uma posição um pouco estranha para dormir - Riu-se mais uma vez - Está de pernas abertas.

Ana, depressa se lembrou do facto do pai da criança ressaltar o facto de gostar de andar por casa todo nú ou o facto de não se importar com a sua nudez. Não com ela. Sempre ouvira dizer que quem sai aos seus não degenera e acabou por saber mesmo que isso se tornara verdade.

Dt. Cindy:  Então parece que temos aqui aqui um menino! Parabéns papás! 

A emoção era quase audível. Harry beijava o rosto da namorada agradecendo aos deuses pela bênção que recebera. Sentia que finalmente tudo parecia ter ganhado algum significado com a chegada da sua então menina que estava á espera de pegar, embora ainda faltassem alguns meses para o mesmo acontecer. 

Harry: MEU DEUS! EU VOU TER UM MENINO!! EU VOU TER UM PILAS COMO O PAI!!

Harry saltara da cadeira começando a soltar uivos masculinos em prol da sua alegria e do seu contentamento. Ana chorava agora, não de tristeza mas sim de felicidade. Sentia igualmente que tinha tudo aos seus pés e que entendia a finalidade do destino.

"Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro. Somos vítimas de uma aventura unilateral. Somos os amaldiçoados dos seres queridos. Os seres não queridos. Os feridos que se valem por si mesmos. Os incapacitados sem estacionamento reservado. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser"


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How about that? :3

OI OIII

Não sei se gostaram, mas fiz o meu melhor, para vocês meus leitores que mereceram dois capítulos assim ohh bem fast!!

Obrigado pelo apoio e carinho!!

Comentem muito e votem!!

Kisseeeeeess

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Only Angel |PTOnde histórias criam vida. Descubra agora