Capítulo 8

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No dia seguinte, a Constância veio a minha casa para estarmos juntas, como fazíamos aos domingos. Embora durante a semana estivéssemos sempre juntas devido à escola, ao domingo ficávamos a falar no Starbucks ou então simplesmente íamos às compras para, de certa forma,relaxarmos um pouco em relação à rotina enfadonha,ou ainda noutra possibilidade  metiamo-nos num comboio sem destino (yhhh eu sei que é estranho mas se nunca experimentaram isso, deviam-no fazer, é óptimo).

Tal e qual como eu e o Harry ontem estivemos juntos a fazer o trabalho de Inglês, ela também esteve com o Miguel e pelas suas palavras acho que aquilo já nem foi para fazer o trabalho mas sim para... pronto, vocês sabem, é escusado dizer o que aconteceu . Já todos sabemos a mente poluída e deveras excitada que a minha amiga tem. Agora com os seus quase 19 anos só sabe pensar em rapazes e por aí a fora.Falei sobre o que se tinha passado entre mim e o Harry, desde quando estávamos no seu quarto a fazer o trabalho, até ao dia de ontem onde mais uma vez se declarou a mim e eu a ele.

-Fico feliz por vocês, realmente merecem se um ao outro – abre um enorme sorriso enquanto toma o seu  cappuccino e eu o meu café mocca branco que eu tanto adoro.

- Sei lá, quando estou com ele é como se estivesse mos numa bolha em que só existimos nós ,e sinceramente nunca tinha sentido estes sentimentos e rebuliços todos antes– digo enquanto olho para o céu sentido me bem.

-Isso é normal e totalmente compreensível, nunca tiveste com ninguém desta forma e também nunca deste a possibilidade de te abrires a uma pessoa pelo teu passado, mas eu quero que saibas que se precisares de alguma coisa, eu estarei aqui sempre para ti, és como a irmã que eu nunca tive - Dá uma gargalhada enquanto se atira a mim para me abraçar.

- Eu sei e também sabes que podes sempre contar comigo para o que for. Mas então, em que pé é que estás com o Miguel? – e a partir daí ela conta me tudo o que se passou, desde o passeio num parque onde eles deram os tais amassos e que eles apenas são "ficantes" do tipo, amigos com benefícios, mas ela diz que isso é por pouco tempo.

Pouco depois já estávamos no Colombo (centro comercial) e passamos em várias lojas desde a Bershka, Zara, Nike e por aí a fora. Compramos inúmeras coisas e, nem sei como conseguimos levar tantos sacos. Por fim dirigimo nos á zona do McDonalds para comermos alguma coisa.

Eu não sei se vocês gostam mas eu adoro, cada vez que trinco um hambúrguer é como ir aocéu e voltar. Ouve uma vez que vim aqui e enquanto trazia o tabuleiro e tentava encontrar a Constância, eu choquei contra algo e o copo da Fanta que eu trazia em cima do tabuleiro derramou o seu conteúdo todo em cima de mim. Conclusão, a Ana aqui passou o resto do dia a ser gozada pela amiga e ficou com o cheiro da Fanta, na sua roupa, o que foi deveras excelente. 

O que vale é que tinha acabado de comprar roupa nova e foi o que me salvou, porque se não, para além de andar a ser gozada, andava com as calças molhadas como se tivesse feito xixi nas mesma. 

Anyways, comprei imensa roupa que estava em saldo e uns ténis novos da nike, pretos com o símbolo da marca em dourado. Há algum tempo que os queria só que eu não gosto de gastar assim muito dinheiro e então espero pelo época dos saldos. Comprei alguns pares de calças pretas, porque sem dúvida o preto é a melhor cor como é óbvio e além disso é discreta, algumas sweatshirts e uma t-shirts. E tá feita a minha vida.

Voltamos as duas para casa de autocarro e despedimo-nos uma da outra visto que ela sai 3 paragens antes da minha. 

Quando chego a casa, vejo a minha irmã a ver televisão e de seguida a comprimento com um olá ao qual ela me responde da mesma maneira. Acabo por ir ao escritório do meu pai, batendo na porta esperando pela sua resposta afirmativa. Quando avisto o mesmo enfrente à sua secretária mirando o computador, vejo o quão cansado ele está. A sua cara está apenas marcada por umas olheiras gigantes e está apoiada pela sua mão esquerda enquanto o mesmo revê alguns documentos provenientes da sua empresa provavelmente.

-olá pai, como estás? – eu já sei a resposta porque diz sempre o mesmo. Aprendi que os homens têm uma mania de esconder o que sentem, e isso aborrece-me. Mas lá está, tal pai tal filha, como o mundo é tão previsível meu deus.

- Estou bem filha, e tu? Como correu esse passeio? A Constância está boa? – larga-me um sorriso consumido pelo cansaço tentando esconder a sua exaustão que, foi uma missão falhada.

- Está tudo tranquilo, passeamos um pouco no Colombo e fizemos algumas compras. Aquela cabeça de fosforo está boa – dou uma gargalha de forma a tentar soltar este silêncio esquisito.

- Ainda bem, fico contente filha – dá me um sorriso antes de voltar a concentrar-se no seu computador.

- Pai não achas que devias descansar um pouco? Estás com um ar lastimável – o mesmo tira os seus óculos e esfrega a sua cara para tentar tirar o cansaço aparente, o que foi um fracasso pois continuava na mesma como é evidente.

- Eu sei Ana, mas neste momento não consigo fazer mais nada a não ser trabalhar um pouco –o mesmo ganha uma expressão triste quando reconhece o efeito das suas palavras em mim.- Eu preocupo-me contigo tu sabes disso, mas acho que também já está mais que na hora de...tu sabes... arranjar alguém. A mãe não iria gostar de te ver assim – o meu pai reflecte nas minhas palavras e vejo pelos seus olhos que o mesmo está a combater consigo mesmo. Não queria tocar no assunto da minha mãe, mas ele tem que perceber que ele estar assim não lhe faz bem. E eu não o quero perder.

 E é por isso que eu chego ao seu lado e dou-lhe um abraço apertado murmurando no seu ouvido o quanto gosto dele e o quão orgulhosa eu estou por tudo aquilo que tem feito até agora.

- Ambos sabemos que está na hora de seguir com as nossas vidas, já passaram tantos anos e eu sei que te faria bem ter alguém com quem desabafar e de certa maneira puder estar lá para ti  quando mais precisas – à medida que vou citando as palavras, afago os seus cabelos enquanto o mesmo me ouve atentamente.- Eu sei filha, eu... vou tentar...- o mesmo expressa um sorriso animado e dá me um beijo na cara.

Eu acabo por o deixar mais à vontade no seu escritório entregue aos seus pensamentos e  subo as escadas indo para o meu quarto levando os sacos com os meus pertences. Quando chego ao mesmo, disponho os mesmos num canto e dispo a minha roupa enquanto me encaminho para a casa de banho, seguindo para o meu duche. Depois de o tomar e de certo modo me ter relaxado, encaminho me de volta para os meus aposentos e escolho a minha roupa interior, tirando um pijama ao calhas da gaveta do meu roupeiro. Penteio me e decido arrumar as minhas compras.

Depois de tudo arrumado como deve ser, vou até à cozinha buscar uma colher e um pote de Nutella, (porque falando asério quem não gosta de a comer á colher?) e volto para o meu quarto.

 Mando me para cima da cama juntamente com o computador, e já debaixo dos lençóis quentes abstraindo me do pouco frio que faz dentro de casa, ligo a minha conta Netflix decidindo ver a minha série, vis a vis.

Depois de cansada, e ver que já são 10:30 da noite, decido ir descansar pondo o telemóvel a carregar.A única coisa que me vem à cabeça é apenas um vislumbre daquele sorriso perfeito e aquelas covinhas. E não poderia estar mais realizada.



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Hellooo, espero que tenham gostado. Como eu sou nova aqui no Wattpad, pelo menos a fazer

fanfics, pedia que não ligassem a alguns erros porque eu sou meio distraída xD, eu sei que escrevo mal e que as minhas ideias não são as melhores mas queria ver como corria e espero do fundo do coração que estejam a gostar de a ler tal como eu a estou a escreve-la.

Não se esqueçam de votar e de comentar, adoro-vos, bjsssss

 All the Love 3

Only Angel |PTOnde histórias criam vida. Descubra agora