A garota intercambista-Choni.

Insanidade?

Enquanto alguns estavam a caminho de um hospital, outros estavam em casa e sabendo de pouca coisa que estava acontecendo. E esses outros eram Cheryl e Sarah, ambas estavam na sala e conversando, elas tinham muitos assuntos além de Toni. Por mais que não admitissem realmente, mas as duas eram quase que iguais, duas patricinhas com um estilo impecável e sempre bem arrumadas, por mais que não estivessem cem por cento bem, elas também eram artistas excelentes e eram fãs da Lady Gaga. As duas estavam se entendendo, mesmo que uma sentia ciúmes da outra por causa de Toni.

—É sério que foi por isso que te tiraram da sua antiga escola?–Cheryl ria do que sua havia acabado de contar.

—Sim, mas ela teve o que mereceu. Ninguém mandou ela sumir do nada e me deixar sozinha com aquele arrombadinho.–A mais nova falava indignada com o que estava relembrando.

—Ainda não acredito que você jogou tinta na menina!–A ruiva gargalhava só de imaginar a cena de Sarah com seus 7 anos jogando tinta em uma outra garota. Então a campainha começa a tocar e por não estar esperando nenhuma visita, a Blossom se levanta abruptamente e com raiva.–Eu juro, mãe, se for um dos seus clientes...–A mais alta ia andando até a porta e quando abre a porta para ver quem era, a garota dá de cara com um homem com uma máscara preta, ou seja, o Gorro Negro estava ali. Então Cheryl dá um grito assim que o vê, o que chamou a atenção de Sarah que se levantou rapidamente e foi até a ruiva. O assassino tenta dar uma machada na Blossom, mas ela consegue desviar a tempo e corre para outro cômodo e a cunhada da jovem segue ela. A dupla iria correndo tentando fugir, até que a anfitriã vai indo até a direção de seu quarto que era no andar de cima e assim que chegavam no mesmo, Cheryl o trancava e Sarah coloca uma cadeira na frente da porta e de baixo da maçaneta.

—O que nós vamos fazer agora, Cheryl?–Ela falava baixo, mas isso não a deixava mais calma ou algo assim. Era uma situação horrível, elas mal conseguiam pensar no que fazer, no caso Sarah não sabia direito.

—Já sei.–A ruiva fala indo até a janela e abre a mesma, então ela se aproxima da Topaz, pega na mão da morena e vai a puxando até a janela.–Pronta?–A mais alta pergunta e a Brooks olha para trás e ouve as batidas na porta, então ela acena positivamente com a cabeça e pula para fora do quarto com Cheryl. Sofrer um raladinho no joelho ou nas mãos não seria nada comparado a própria morte pelas mãos de um Serial Killer. As duas vão correndo até uma casa pequena que tinha no quintal de Thistlehouse, era como um armazém, lá dentro tinha o arco de Cheryl, as luvas e um casaco vermelho. A ruiva já estava preparada para contra-atacar o homem, mas sua companheira estava um pouco em choque, mas pegaria uma pá caso ele se aproximasse novamente. Já preparadas contra o Gorro Negro, as duas sairiam do armazém e quando estavam no jardim, a namorada de Toni avistaria o assassino na frente de sua casa, então ela logo prepararia seu arco e atiraria uma flecha perto do homem, e aos poucos elas se aproximavam dele.–Eu surgiro que corra enquanto pode. Eu só erro quando quero errar.–A Blossom fala calmamente para o tal e o mesmo para cima da garota, mas a ruiva é mais rápida e acerta uma flecha no ombro do mais velho e com isso fazendo ele se afastar e por consequência ir embora da Thistlehouse correndo.

—Porra! Mas que caralho foi isso?–Sarah falava ofegante e largava a pá no chão, e se apoiava em suas próprias pernas.

—Eu não faço ideia, mas sei que se ele quiser continuar vivo, ele vai ter que ficar longe daqui.–Cheryl se mantinha séria, por mais que estivesse uma pilha de nervos. Ela sabia que ninguém estaria a salvo com um Serial Killer a solta, muito mais agora que ele estava com raiva. Mas sua preocupação só aumentava enquanto olhava atentamente para Sarah recuperando seu fôlego, ela só conseguia pensar se Toni estava bem ou se estaria vindo para a casa. Também tinha sua prima, que estava em uma investigação para saber se seu próprio pai era ou não esse assassino que havia deixado um enorme rastro de sangue e de caos pela cidade.