Capítulo 2

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XXX: Oi, meu nome é Priscilla... Priscilla Pugliese. Eu era, eu sou... Enfim... funcionária do governo americano status 1A – esse status não podia ser revelado exatamente o que era, então diziam assim. Ou ela era da CIA, ou do FBI ou da NSA. - Minha esposa foi morta dentro da nossa casa em Washington a 3 meses. Ela era agente especial da CIA e estava no plano de investigação de várias ameaças terroristas pelos EUA. Ela estava grávida de 34 semanas quando eu cheguei em casa tinha policia para todo lado, minha esposa foi morta na da cozinha com um tiro no peito e um na barriga. Eu não pude vê-la. Chloe... Esse seria o nome da nossa filha. Minha filha morreu junto com a mãe. Eu me mudei para NY com meu filho de 2 anos Nicolas e minha filha de 16 anos Hillary. Ele estava em casa quando tudo aconteceu, mas estava dormindo e quem fez isso com a mãe dele não viu que havia outra criança em casa. Minha filha não estava em casa, ela tinha ido para uma festa do pijama na casa de uma amiga e hoje é a revolta em forma de adolescente. Eu só quero duas coisas, criar meus filhos e quem fez isso com a minha mulher e a minha filhinha pague. – todo mundo ficou sem jeito. Ela tinha um olhar frio e bravo. Ela estava ferida de alma. Logo outra pessoa começou a falar e o telefone dela vibrou. Ela leu a mensagem e se levantou saindo rapidamente. A reunião logo acabou, agradeci a psicóloga e fui embora. Cheguei no prédio e o porteiro veio me entregar as correspondências.

XX: Dona Natalie, suas correspondências. – ele me deu.

Eu: Obrigada George. – passei as correspondências. – Essa não é minha é da vizinha de cima Priscilla Pugliese.

XX: Ah sim, perdão. A dona Priscilla saiu correndo com o filho para o hospital junto com a babá dele.

Eu: O que aconteceu?

XX: O menino tem uns problemas de saúde, e ele passou mal e ela o levou para o hospital.

Eu: Ah sim. Depois falo com ela pra saber se tá tudo bem. – agradeci novamente e subi. Entrei em casa minha sogra estava lá, para o meu castigo. – Dona Meg. – falei sem humor.

Meg: Natalie, porque meu neto está com a babá até agora?

Eu: Por que eu estava numa reunião.

Meg: E que reunião é essa?

Eu: Para familiares enlutados. É um programa do governo americano para seus servidores e familiares dos servidores. Eu só posso voltar para o meu trabalho depois de passar pelo grupo de apoio.

Meg: E por essa besteira você deixou meu neto com uma babá até agora. – que vontade de socar a cara dessa mulher.

Eu: Dona Meg... – fui até a porta – Sai da minha casa, pelo amor de Deus. Eu não aguento mais. Tem um mês que o John morreu e tem um mês que a senhora cuida pessoalmente de fazer da minha vida um inferno. Tem muita coisa acontecendo na minha vida agora e ter que me desgastar com a senhora não está ajudando.

Meg: Natalie... Se meu filho estivesse aqui...

Eu: A senhora não estaria com as asinhas de fora e infernizando nossa vida. Não é a toa que moramos longe da senhora.

Meg: Que absurdo...

Eu: Saia por favor, e não volte aqui sem avisar. – ela pegou a bolsa dela e saiu. Eu não aguentava mais essa mulher. Dispensei a babá, meu filho já tinha tomado banho, já tinha jantado então só o coloquei na cama.

Aiden: Mamãe, o papai não vai mais voltar?

Eu: Não filho, o papai não vai mais voltar. Ele foi morar com o Papai do céu, lembra que a mamãe te contou? Infelizmente o papai não volta mais. Agora somos só eu, você e o bebezinho aqui na barriguinha da mamãe.

Aiden: Eu estou com saudade do papai.

Eu: Eu sei filho, a mamãe também está. Vamos rezar pra ele ficar bem lá com papai do céu, vamos? – a gente fez uma oração e ele logo dormiu. Era difícil... todas as noites para mim eram difíceis. Peguei meu telefone e vi no grupo do prédio as pessoas perguntando como estava o filho da minha vizinha Priscilla, se alguém tinha noticias sobre ele. Logo ela apareceu e deixou uma mensagem.

Boa noite pessoal, obrigada pela preocupação e pelo carinho. Meu menino está melhor. Vamos passar essa noite no hospital de observação, mas amanhã de manhã se ele não tiver mais outra crise iremos para casa. Muito obrigada por tudo.

Fiquei preocupada com o filhinho dela. Eu nuncao vi direito, era sempre rápido. Ela estava sempre correndo e sempre com aquelear misterioso, nem a menina dela que é adolescente eu via direito.


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