Ficamos ali até que a Marcelly veio.
Eu: Como ele está? – me levantei num salto da poltrona.
Marcelly: A cirurgia foi ótima, ele está muito bem. – eu a abracei.
Eu: Obrigada. Muito obrigada.
Marcelly: Por nada. Em meia hora alguém vem te buscar para vê-lo. Depois vai pra casa descansar, ele ficará em coma induzido por 48 horas, não poderá ficar aqui.
Eu: Tá bom. – ela me explicou como foi a cirurgia e saiu. Logo vieram me buscar e eu fui ver meu filho. – Oi meu amor é a mamãe... – beijei a mãozinha dele. – A mamãe está aqui meu amor e eu te amo muito. Vai ficar tudo bem. Quando você sair daqui, logo a gente vai pra nossa casa nova, com um parquinho muito legal pra você. – fiquei ali 10 minutos e sai dali caindo no choro.
Lohana: Hei... – passava a mão nas minhas costas.
Eu: Eu tive tanto medo.
Lohana: Eu sei. Mas ele está bem e ele não terá mais convulsões. Era isso que você queria, era isso que a Julie queria. – Lohana logo foi embora e antes de ir embora fui até a capela do hospital e me ajoelhei.
Eu: Eu não sou muito de rezar, eu nem sei bem no que eu acredito depois de tudo que me aconteceu, não sei se tem alguém me ouvindo além das câmeras de vigilância dessa capela – suspirei – Não precisa me proteger de nada, mas proteja meu filho e me mostre quem matou minha mulher e minha filha, é só isso que eu quero. Eu posso sofrer para sempre, nunca mais ser feliz de novo, mas me mostre quem matou minha mulher e minha filhinha e proteja o meu menino. – limpei a lágrima que insistiu em cair e fui embora. No caminho pra casa o meu telefone tocou e eu atendi colocando o fone no ouvido. – Alô?
XX: Priscilla Pugliese...
Eu: Estava na hora.
XX: Precisava fazer as coisas certas você sabe disso. Está podendo falar?
Eu: Sim, acabei de sair do hospital. Meu filho foi operado estou indo pra casa – suspirei.
XX: E como ele está?
Eu: A cirurgia foi como o esperado e ele está passando bem, ficará em coma induzido por 48 horas.
XX: Qualquer coisa que precisar me avise.
Eu: Obrigada.
XX: Vai chegar para você as 2 da manhã num carro branco, placa Delta, Beta, Lima 274 todo o equipamento de circuito de vigilância com áudio, imagem com qualidade em HD, filmagem noturna em ausência do luz ou escuridão excessiva, aproximação. Todo aquele equipamento que espiões gostam você sabe. O carro da babá do seu filho, já colocamos um rastreador indetectável nele, está na placa, ela nunca vai saber que ele está lá. Tem um kit completo com o armamento que pediu. Veja bem, está registrada como arma pertencente a membro da segurança nacional e com seu código, então cuidado com isso.
Eu: Ok. Amanhã vou levar tudo para o porão da casa, onde vou montar meu QG.
XX: Vou enviar para você para aquele email da segurança, as imagens que conseguimos das ultimas 5 horas de vida da sua esposa. Tudo que aconteceu em volta da casa de vocês. É uma imagem de satélite do governo isso não pode cair em mãos erradas Priscilla, veja bem.
Eu: Eu fui chefe da segurança nacional e não foi a toa, não se preocupe...
XX: Eu sei... Qualquer coisa que precisar fale comigo. Seu código continua indetectável. Poderá usá-lo livremente.
Eu: Certo. Obrigada.
XX: Por nada. Se cuida, e melhoras para o seu filho.
Eu: Obrigada... Chefe?
XX: Sim?
Eu: Preciso hackear um material, então estou te avisando.
XX: De quem?
Eu: John... John Colman. Dado como morto a pouco mais de um mês. Conheci a esposa dele em um grupo de apoio. Piloto da Air Force. A esposa dele é médica de patente. Ela é tenente reformada do exercito americano, Natalie Kate Smith Colman. Trabalha no Mount Sinai.
XX: Não precisa hackear, eu mando tudo que precisa saber sobre ele.
Eu: Ok... Obrigada.
XX: Se cuida. - desligamos.
A morte do marido da Natalie me intrigava.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...