Levei meus carros para a casa nova, chequei se não esqueci nada no apartamento, não dormiria lá aquela noite mais. Tranquei e sai. Quando o elevador parou no sétimo andar a Natalie entrou.
Nat: Oi – sorriu. – Está sumida.
Eu: Oi – sorri de leve – É, eu estou me mudando. Acabei de pegar o resto que faltava.
Nat: Ah... Não vem mais aqui não é? – suspirou. Ela pareceu ficar triste??? Ou será impressão minha?
Eu: Não venho mais. Levei meus carros, está quase tudo no lugar.
Nat: Eu me mudo na próxima semana talvez.
Eu: Amanhã vou colocar o sistema de segurança na sua casa, já falei com a moça que está cuidando da decoração.
Nat: Ah sim. Obrigada. Como está seu pequeno?
Eu: Está bem. Está ansioso pra ir pra casa. Deve receber alta depois de amanhã.
Nat: Que bom. O Aiden vai adorar conhece-lo.
Eu: Montei um parquinho pra ele lá em casa, quando quiser aparecer, os dois podem brincar a vontade por lá.
Nat: A gente aparece sim. – sorriu.
Eu: Alguma noticia sobre o caso do seu cunhado?
Nat: Sim, eu pedi medida protetiva contra toda a família. Eu não quero ninguém deles perto de mim e do meu filho. Estou com medo.
Eu: Compreendo. Talvez seja a melhor opção mesmo Natalie. Pelo seu bem, e do seu filho e do seu bebezinho que logo chega.
Nat: Sim, estou pensando na segurança deles.
Eu: Já sabe o que é?
Nat: Ainda não. Mas se meu sexto sentido de mãe ainda estiver legal, eu acho que é um menino.
Eu: Legal... – sorri. Saímos de elevador, ela foi para o carro dela e eu fui para o meu. – Até mais.
Nat: Até mais... – fui para casa, o sistema de segurança da Natalie foi todo configurado no notebook que ela me passou. Era do marido dela. E encontrei informações importantes naquele computador também. E é óbvio que eu o formatei como ela pediu, e tirei qualquer vestígio dele estar sendo acessado remotamente. Decidi aproveitar que não tinha movimento no condomínio e já instalei as câmeras, o alarme da porta da frente e dos fundos e do quintal também. Enviei o app pra ela baixar no celular dela, e instalei no computador também. Deixei aberto porque ainda tinha gente arrumando a casa, e ela precisava colocar uma senha. Fui pra casa tomei um banho e deitei. Foi tão estranha a primeira noite naquela casa imensa, sem meu filho. Demorei um pouco a adormecer. Na manhã seguinte Hillary estava tomando café...
Eu: Bom dia... Não era pra você estar na escola agora?
Lily: Hoje é sábado mãe.
Eu: Oh... É verdade, perdi a noção do dia. Você fez café? Está tudo bem? – coloquei a mão na testa dela.
Lily: Estou ótima mãe. Você não levantava e essa casa não tem cozinheira ainda, e eu sei fazer café.
Eu: Entendi...
Lily: Quando o Nick vem pra casa?
Eu: Acho que amanhã, assim espero.
Lily: Ele vai adorar essa casa.
Eu: Espero que sim. E você, gostou da casa?
Lily: Eu amei. É espaçosa, tem uma piscina incrível. O ruim é que ficou bem longe do colégio né. Vai ter que me levar para a escola, o ônibus do meu colégio não passa aqui por perto.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...