Capítulo 12

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Levei meus carros para a casa nova, chequei se não esqueci nada no apartamento, não dormiria lá aquela noite mais. Tranquei e sai. Quando o elevador parou no sétimo andar a Natalie entrou.

Nat: Oi – sorriu. – Está sumida.

Eu: Oi – sorri de leve – É, eu estou me mudando. Acabei de pegar o resto que faltava.

Nat: Ah... Não vem mais aqui não é? – suspirou. Ela pareceu ficar triste??? Ou será impressão minha?

Eu: Não venho mais. Levei meus carros, está quase tudo no lugar.

Nat: Eu me mudo na próxima semana talvez.

Eu: Amanhã vou colocar o sistema de segurança na sua casa, já falei com a moça que está cuidando da decoração.

Nat: Ah sim. Obrigada. Como está seu pequeno?

Eu: Está bem. Está ansioso pra ir pra casa. Deve receber alta depois de amanhã.

Nat: Que bom. O Aiden vai adorar conhece-lo.

Eu: Montei um parquinho pra ele lá em casa, quando quiser aparecer, os dois podem brincar a vontade por lá.

Nat: A gente aparece sim. – sorriu.

Eu: Alguma noticia sobre o caso do seu cunhado?

Nat: Sim, eu pedi medida protetiva contra toda a família. Eu não quero ninguém deles perto de mim e do meu filho. Estou com medo.

Eu: Compreendo. Talvez seja a melhor opção mesmo Natalie. Pelo seu bem, e do seu filho e do seu bebezinho que logo chega.

Nat: Sim, estou pensando na segurança deles.

Eu: Já sabe o que é?

Nat: Ainda não. Mas se meu sexto sentido de mãe ainda estiver legal, eu acho que é um menino.

Eu: Legal... – sorri. Saímos de elevador, ela foi para o carro dela e eu fui para o meu. – Até mais.

Nat: Até mais... – fui para casa, o sistema de segurança da Natalie foi todo configurado no notebook que ela me passou. Era do marido dela. E encontrei informações importantes naquele computador também. E é óbvio que eu o formatei como ela pediu, e tirei qualquer vestígio dele estar sendo acessado remotamente. Decidi aproveitar que não tinha movimento no condomínio e já instalei as câmeras, o alarme da porta da frente e dos fundos e do quintal também. Enviei o app pra ela baixar no celular dela, e instalei no computador também. Deixei aberto porque ainda tinha gente arrumando a casa, e ela precisava colocar uma senha. Fui pra casa tomei um banho e deitei. Foi tão estranha a primeira noite naquela casa imensa, sem meu filho. Demorei um pouco a adormecer. Na manhã seguinte Hillary estava tomando café...

Eu: Bom dia... Não era pra você estar na escola agora?

Lily: Hoje é sábado mãe.

Eu: Oh... É verdade, perdi a noção do dia. Você fez café? Está tudo bem? – coloquei a mão na testa dela.

Lily: Estou ótima mãe. Você não levantava e essa casa não tem cozinheira ainda, e eu sei fazer café.

Eu: Entendi...

Lily: Quando o Nick vem pra casa?

Eu: Acho que amanhã, assim espero.

Lily: Ele vai adorar essa casa.

Eu: Espero que sim. E você, gostou da casa?

Lily: Eu amei. É espaçosa, tem uma piscina incrível. O ruim é que ficou bem longe do colégio né. Vai ter que me levar para a escola, o ônibus do meu colégio não passa aqui por perto.

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