Capítulo 33

346 48 7
                                    

Recebi uma hora depois uma mensagem da minha irmã com um link.

Você está viralizando na internet...

Quando eu abri, era um vídeo de tudo que eudisse no casamento. Alguém filmava a cerimônia com o celular e filmou tudo queeu disse, desde a hora que o cerimonialista fez a pergunta até a hora que eusai de lá. A pessoa que postou cortou o vídeo nessa parte e jogou no youtube eo vídeo em 1 hora já tinha mais de 100 mil visualizações. Eu baixei o vídeo nomeu telefone antes que alguém excluísse. Eu tirei aquela roupa, lavei o meurosto, fiz minha mala, meu voo era as 17 horas. Eu pedi meu almoço no quarto edeitei um pouco estava morrendo de dor de cabeça. Tomei um remédio e dormi por1 hora. Logo levantei tomei um banho para revigorar e deixei o hotel. Fui parao aeroporto fiz meu check in e as 17 horas voei pra casa. Cheguei em NY as22:30, cheguei em casa e fui direto pra cama. Eu precisava sentir tudo aquilo,toda a dor que aquilo me causou e eu chorei... Chorei copiosamente até dormir. Aminha vida mais uma vez virou do avesso. Eu sentia raiva, tristeza, mágoa,decepção, tudo um pouco. Acordei muito tarde, era quase hora do almoço. Tinhaminúmeras chamadas da minha irmã e mensagens perguntando se eu estava bem. Aultima mensagem dela foi dizendo que o Aiden estava bem, e a babá dele estavacom ele na casa dela e que ele dormiria mais uma noite na casa dela. Eu nãorecusei. Mandei mensagem agradecendo a ela por isso e disse que eu precisavaficar sozinha um pouco e absorver essa historia toda e tentar transmutar dealguma maneira. Eu tinha mais perguntas que respostas naquele momento. Eudesci, fiz um sanduiche e comi. Acendi a lareira estava começando a fazer frioem NY, abri uma garrafa de vinho e deitei no sofá. Fiquei pensando se ele sabiadas tentativas de assassinato, se ele fazia parte desse jogo sujo. A famíliadele não estava presente no casamento então acredito que não sabiam disso. Não demorou muito e meu celular tocou, era um numero privado.


Eu: Alo?

XX: Natalie... É Meg... – tinha que ser essa velha insuportável.

Eu: Meg eu não tenho nada para falar com a senhora. Boa tarde...

XX: Espera... Não desliga... – eu fiquei em silêncio. – Eu vi o vídeo. Minha sobrinha me mandou. Desde quando sabe que meu filho está vivo?

Eu: Descobri a alguns dias.

XX: Por que? Por que ele mentiu? Por que ele deixou a família toda sofrendo assim? – falou nervosa e parecia estar chorando.

Eu: Pensei que soubesse que ele estava vivo.

XX: É claro que eu não sabia Natalie. Eu fiquei sabendo disso por causa desse vídeo. Eu não sabia de nada. – falava nervosa.

Eu: Pois é... Como viu no vídeo, ele simulou a morte dele, inclusive simulou uma certidão de óbito minha para poder se casar com outro cara. Olha, pergunta a ele, conversa com ele. Eu não quero mais falar com ele. Nossa conversa agora será através de advogados para a assinatura de divórcio. E por favor, parem de tentar me matar, eu não fiz nada a vocês, eu não mereço isso, o meu filho não merece isso. Nos deixe em paz.

XX: Não sei porque Nathan tentou matar você, eu e meu marido estamos loucos com isso porque realmente não sabemos o que se passa na cabeça dele pra fazer isso. Meu marido vai a delegacia hoje conversar com ele para saber se ele sabia que o irmão está vivo se isso foi a mando dele.

Eu: Ok, não me interessa. Só fiquem longe de mim e do meu filho. Vou te enviar o endereço do filhinho querido por mensagem e pare de me incomodar desliguei. Mandei o endereço o John pra ela e deixei o celular de lado. Eles que se virem com isso tudo agora.

Naquele momento eu não estava conseguindo existir. Eu não estava conseguindo ser eu. Eu não estava conseguindo mais pensar em nada. Eu só queria desaparecer. Eu fiquei naquele sofá por horas. E nem vi a hora passar. Quando me dei conta já era noite. Pedi uma pizza e a comi inteira, eu nunca como uma pizza inteira, mas passei o dia todo sem comer. Peguei meu telefone e tinha uma mensagem de voz da Priscilla.

"Oi... Eu vi o vídeo. Estou preocupada com você. Fui até a sua casa algumas vezes, sei que está em casa, mas não tive coragem de te chamar. Não quero invadir seu espaço. Saiba que eu estou aqui, para o que precisar. Fique bem. Pri."

Eu subi tomei um longo banho quente me troquei tomei um remédio para dormir e apaguei. Acordei no dia seguinte por volta de 7 da manhã, pedi a Amber babá do meu filho que o pegasse na minha irmã e o trouxesse para casa. Fiz o café da manhã e tomei. Não demorou muito os dois chegaram.

Aiden: Mamãe...

Eu: Oi filho, como foi com a tia Emy?

Aiden: Foi legal. Eu brinquei muito lá.

Eu: Já tomou café da manhã?

Aiden: Já.

Amber: A dona Emilly disse que ele ficou muito bem, comeu direitinho, se comportou super bem também.

Aiden: Ai que bom meu filho.

Eu: Desculpa te fazer trabalhar esse final de semana Amber. Fica com ele hoje pra mim, preciso trabalhar e amanhã e quarta você tira folga.

Amber:Sem problemas dona Natalie. –peguei minhas coisas e fui trabalhar. Atendi o dia todo. Meu plantão era de 12horas. Cheguei em casa dispensei a Amber depois de tomar um banho, fiz umjantarzinho simples pra mim e meu filho, escovei os dentinhos dele, li umahistoria e o coloquei na cama. Quando me deitei, percebi que ainda usavaaliança. Eu a tirei do meu dedo e coloquei no fundo da gaveta. No dia seguintelevei meu filho para brincar no parquinho do condomínio, ele sempre pedia paraleva-lo até lá e eu nunca levava. Ele foi brincar com as outras crianças e eume sentei no banco. Logo vi alguém em outro banco perdida em pensamentos, era aPriscilla.


PARANOIAOnde histórias criam vida. Descubra agora