Pri: Desculpa... Eu perdi a cabeça, eu não podia ter feito aquilo. – suspirou.
Eu: Não precisamos gritar uma com a outra. Nunca fizemos isso. Se você saiu a noite pra dar uma volta está tudo bem, eu não mando em você, eu não tenho ciúmes e nem desconfio de nada, só não tinha motivos pra mentir. Eu tenho certeza que isso tem a ver com o Ian e a família dele, e você pode falar disso comigo.
Pri: Eu fui ver o Ian. – eu a olhei para que continuasse falando – Ele negou que matou minha mulher que nada foi como eu penso que foi.
Eu: Pri, eu sei que tem mais alguma coisa acontecendo. Você anda pensativa demais.
Pri: Um informante me falou que o caso da morte da Julie pode ter uma reviravolta, mas não disse o que era. Só disse que era pra eu esperar.
Eu: Estranho...
Pri: Sim. E... – suspirou – A Lily quando chegou de Washington, estava estranha e quando conversamos, ela disse que viu uma mulher com algumas semelhanças da mãe dela em frente a casa dos avós, no shopping, em vários lugares. Como se tivesse vigiando a família. – eu pensei.
Eu: O Aiden... O Aiden no dia que brigamos... Ele falou que o Nicolas tem uma nova amiga. Essa amiga é adulta e loira e que ele não podia contar pra ninguém.
Pri: Ela trabalha na escola?
Eu: Ele disse que não. Ele disse que ela foi até a grade quando estavam no parquinho e a mulher falou com ele. Ele disse que era como eu e você, adulta.
Pri: Natalie, alguém está perseguindo meu filho. – falou preocupada e ansiosa.
Eu: Pri, não vamos alimentar paranoias, você já tem muitas. Mas pode falar com a escola, uma pessoa de fora, uma desconhecida procurou seu filho. – ela ficou em silêncio.
Pri: Eu vou falar com o colégio na segunda.
Eu: Agora não vamos pensar nisso ok? – sentei no colo dela – Vamos continuar as comemorações do seu aniversário? – sorri e ela sorriu também.
Pri: Boa ideia – me beijou. Eu sabia que ela estava martelando aquilo. A gente transou e dormiu. Acordei no meio da madrugada a Pri estava no banho. Quando entrei no banheiro ela estava com a testa colada na parede. Parecia pensar... Ela não me viu então voltei pra cama. Comecei a pensar umas coisas, mas seria loucura. Na segunda feira a Pri falou com a diretora do colégio e naquela semana o Nicolas não viu mais a tal amiga grande. Priscilla conversou com Nicolas e ele parecia ter entendido que não podia falar com estranhos, mas sabia que a Priscilla estava desconfiada de alguma coisa. Naquela semana eu não fiz plantões então passamos todas as noites juntas. Saímos para jantar, fomos a uma boate também, fomos ao boliche e levamos as crianças. Meu marido morto vivo se entregou a policia e estava preso na cadeia das forças armadas. Ele já tinha prestado depoimento sobre o atestado falso, o noivo dele também foi preso por falsidade ideológica. O advogado deles estava tentando prisão domiciliar. Ele negou que tenha tentado me matar, que ele não tem nada a ver com as tentativas de assassinato contra mim. Pediu para me ver e eu não quis. Estava com muita raiva dele ainda e não tinha nada para falar. Ele que pague pelo que fez, e meu filho vai continuar achando que o pai está morto. No dia 25 de janeiro eu estava no hospital era mais ou menos horário do almoço. Eu estava numa cirurgia, então pedi a Ciça babá do meu filho para leva-lo a escola. Quando sai da cirurgia, era mais ou menos 14 horas.
XX: Doutora, estamos com todos os clínicos e cirurgiões de trauma ocupados. Aconteceu um acidente e estão trazendo a vitima pra cá. Chega em 5 minutos.
Eu: O que houve?
XX: Uma batida. Alguém bateu no carro de uma garota. A pessoa não estava com pneus próprios para neve e o carro patinou e acertou em cheio a garota.
Eu: Ok... – eu terminei de me lavar e desci. Coloquei um avental coloquei luvas e logo a ambulância chegou.
XXX: Adolescente de 16 anos, um SUV bateu na SUV dela. Pressão 140x90 frequência cardíaca 110. O airbag não abriu, ela bateu a cabeça no volante e perdeu a consciência quando chegamos. Ela tem dois dedos quebrados, algumas costelas fraturadas, possível trauma de tórax e uma possível concussão. – quando eu bati o olho na adolescente, meu corpo todo gelou. Era a Hillary.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...