. Hillary não falava nada no caminho, ela estava triste.
Eu: Hei, não vai falar comigo?
Lily: Praticando o desapego.
Eu: Por que?
Lily: Você provavelmente vai voltar num caixão e eu vou receber a droga de uma banheira dos Estados Unidos e um tapinha nas costas do presidente dizendo como minha mãe era corajosa e uma heroína. – deixou cair uma lágrima e secou rapidamente.
Eu: Filha, eu não estou indo pra guerra. Eu estou indo para a base militar aqui em Nova York, eu vou falar com você todos os dias, vou ser médica, não vou atirar em ninguém, pelo amor de Deus, eu vou ficar bem e vou voltar pra casa.
Lily: A mamãe não estava atirando quando atiraram nela dentro da nossa casa. – eu não falei mais nada. Parei na frente da escola.
Eu: A vovó vem te pegar. Se cuida, eu te amo.
Lily: Se cuida. – desceu sem falar comigo ou me dar um beijo. Ela estava chateada. Eu suspirei e segui meu caminho. Logo cheguei na base reuni meus soldados fizemos a primeira reunião do dia e fui me trocar. Coloquei meu jaleco a muito tempo não o vestia. Logo eu fui para o hospital de campanha. As pessoas eram admitidas passavam pela triagem, e depois eu as examinava, o sangue era coletado para exames e colocávamos na medicação. No meio da tarde tivemos uma reunião.
Eu: O que temos?
XX: Uma possível chance de amenizar os estragos da mutação do vírus. Uma vacina contra ela.
Eu: Já existe, e é brasileira. Mas uma dose não vai ser suficiente para conter os estragos. A mutação que o vírus sofreu foi muito grande, alterou totalmente a estrutura do vírus. E dar uma dose cavalar pode matar a pessoa. – discutimos ali um tempo e logo que voltei para os atendimentos vi o Ian atendendo um paciente. Ele engoliu seco quando me viu. Ele tinha pé atrás comigo e ele se entregava muito fácil. Aquele dia foi intenso. Eu trabalhei 24 horas direto em plantão. Fui descansar já era dia seguinte na hora do almoço. Eu comi, tomei um bom banho e antes de deitar, liguei pra minha casa por chamada de vídeo.
Mãe: Oi filha, como está?
Eu: Oi mãe. Exausta, mas estou bem. Como tá a senhora? E o meu menino? E a minha garota?
Mãe: Estamos bem. Lily está emburrada e sabe Deus o que essa menina está construindo no quarto dela. Estamos progredindo com a fralda por aqui.
Eu: Sério?
Mãe: Ficou o dia todo ontem sem fralda, usou para dormir, mas foi no seu quarto pedir a Natalie para leva-lo ao banheiro.
Eu: A Nat dormiu ai?
Mãe: Sim. Ela estava triste, um pouco insegura. Ela está de plantão hoje, o Aiden está aqui com a babá dele, as crianças estão brincando. Como estão as coisas por ai?
Eu: Sob controle mãe. Só não sei até quando. Estou exausta, estava trabalhando direto desde ontem.
Mãe: Vai descansar então filha, mais tarde você fala com o Nicolas. E a Lily não vai sair daquele quarto e nem te atender.
Eu: Tá bom mãe. E você disse que ela está construindo alguma coisa?
Mãe: Ela toda hora passa com alguma coisa na mão, vi um clarão no quarto dela. Não sei não, mas essa menina está aprontando. Essa menina trabalha para o Bin Laden. – eu ri.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...