Capítulo 49

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Eu chequei a Hillary algumas vezes antes de ir embora e ela estava bem. Expliquei o caso para o medico da UTI plantonista e quando saia o Greg, marido da mulher que bateu no carro da Hillary recebia noticias dela. Eu me aproximei...

XX: E foi isso. Esperamos que ela fique bem logo, tiramos o tumor e ela vai ficar bem.

Greg: Obrigado doutor.

Eu: Oi... Como ela está?

Greg: Oi... O doutor Raonny disse que ela tinha um tumor, e ela perdeu o controle do carro que fez o carro patinar, por isso ela bateu o carro. Foi um conjunto de coisas.

Raonny: Ela tinha um tumor. Esse tumor alterava o humor dela, a percepção dela sobre as coisas, a deixava muito ansiosa e nervosa. E ela tinha pequenos surtos, se sentia cansada. Ela estava atrasada para pegar as crianças, ficou nervosa, com a ajuda desse tumor e perdeu a noção do que fazia. O carro que não estava preparado para neve foi uma arma na mão dela que ela disparou inconscientemente. Inclusive, acredito piamente que ela perdeu a consciência antes de patinar e bater.

Eu: Ela vai ficar bem?

Raonny: Fizemos uma boa cirurgia, e esperamos que ela fique bem rápido.

Eu: que bom.

Greg: A menina, como ela está?

Eu: Ela está reagindo bem. Ela vai ficar bem. – sorri de leve.

Greg: Não é muito fácil falar com a mãe dela.

Eu: Ela estava nervosa. Os filhos são tudo pra ela. Vai ficar tudo bem não se preocupe. Que sua esposa fique bem logo. – sai dali. Peguei minhas coisas e fui embora. Cheguei em casa tomei um banho, dispensei a babá e desci na Pri. Minha sogra e a tia da Pri faziam janta. – Oi...

Patrícia: Oi – sorriu de leve – Alguma novidade da minha neta?

Eu: Eu a vi algumas vezes e agora antes de sair, e ela está reagindo bem. Ela vai ficar bem. Pressão está boa, reflexos também. Ela logo estará no quarto e logo virá pra casa.

Patrícia: Que bom.

Eu: Cadê a Pri?

Patrícia: No quarto dela. Chegou, tomou banho e deitou. Levei um chá pra ela, estava com dor de cabeça.

Eu: Vou lá... – o Aiden já tinha sumido pela casa. Eu subi e a Pri estava deitada olhando pra janela. A neve caia fina lá fora. – Oi...

Pri: Oi amor. – se sentou.

Eu: Como você tá?

Pri: Preocupada. – suspirou – E você?

Eu: Estou bem.

Pri: Como ela tá?

Eu: Está bem. Está reagindo como o esperado. Pressão está muito boa, reflexos também. Amanhã vamos tira-la do coma induzido e se ela estiver bem e responsiva como tem mostrado, ela fica mais dois dias na UTI e vai para o quarto e logo vem pra casa. Ela vai ficar bem, fica tranquila.

Pri: Eu fiquei tão assustada quando a enfermeira me ligou. Meu coração quase saiu pela boca.

Eu: Eu sei amor. Eu compreendo bem. Eu queria ter te ligado, mas não podia perder tempo, ela tinha muito sangue livre no tórax, mas ela vai ficar bem. Sua mãe está terminando o jantar vamos descer?

Pri: Não estou com fome.

Eu: Precisa comer. A Lily vai precisar de você, e precisa estar inteira pra isso. – a beijei – Te amo... Relaxa, ela vai ficar bem – ela me abraçou e chorou. – Calma vai... – fiz carinho nela. Logo descemos para jantar. Servimos os meninos que já comiam sozinhos sob observação.

PARANOIAOnde histórias criam vida. Descubra agora