Chegamos na casa dela fomos escovar os dentes tirar aquela roupa. Ela foi ver as crianças e eles já tinham dormido, a Lily estava dormindo também. Fomos pra cama. – Tá cansada? – me deu um beijo.
Eu: Não – sorri de leve e a beijei.
Pri: Vamos esquecer tudo a nossa volta então... E vamos sentir o que quisermos sentir? – me beijou puxando para o corpo dela.
Eu: Eu amo estar com você... Sentir seu cheiro, seu toque – beijei o pescoço dela – Seu corpo no meu, sua respiração.
Pri: Fica pra sempre comigo?
Eu: Está me pedindo em casamento? – ri mordendo o lábio dela.
Pri: Estou pedindo para você ficar pra sempre na minha vida, sermos uma só família, um tipo de família estranha, mas que pode dar certo.
Eu: Eu te amo... Sei que é cedo, mas eu te amo. – deixei cair uma lágrima. Eu nunca tive um sentimento tão forte assim.
Pri: Eu também amo você... – nos beijamos longamente. Fizemos amor a noite toda. Acordei de manhã com café da manhã na cama. – Bom dia princesa...
Eu: Bom dia – sorri.
Pri: Trouxe o seu café... – olhei a bandeja.
Eu: Que delicia, tudo que eu gosto. Obrigada amor. – dei um selinho nela e peguei o café. – As crianças acordaram?
Pri: Sim. As babás estão com eles, e a Hillary foi para o colégio.
Eu: Nem a agradeci o suficiente por cuidar do Aiden.
Pri: Ela gosta. Ela ama ficar com o Nick, embora as vezes eu tenha que suborna-la.
Eu: E quando isso acontece?
Pri: Quando eu preciso sair e ela quer sair com os amigos no mesmo dia. Ai preciso usar moedas de troca. Tipo, traz seus amigos pra casa, peçam pizzas, joguem vídeo game, vejam filmes, façam uma festinha do pijama e ganhe 100 dólares. – rimos.
Eu: Ela é bem persuasiva.
Pri: Você não imagina o quanto. Mas a Hillary é muito especial. Ela está num momento complicado sabe.
Eu: Entendo.
Pri: Vamos tomar café?
Eu: Vamos – a gente tomou café conversando sobre a nossa viagem. Eu olhei minha agenda e eu ia fazer plantões para tirar os 10 dias de folga para a viagem de 7 dias. O hospital não reclamava, já que eu passei por muita coisa, acho que eles tinham medo que eu surtasse. Eu fui trabalhar a noite, mas passei o dia todo com ela e com as crianças. Ajudei a Claudia com a comida, e meu Deus, a comida dessa mulher é sensacional. Logo fui pra casa a babá noturna chegou e fui para o hospital. No dia seguinte minha advogada ligou dizendo que o meu marido havia assinado o divórcio. Eu passei lá quando sai do hospital e assinei também. Eu agora era Natalie Kate Smith novamente. Meu passaporte, meu documento de medicina eram os únicos que não tinham meu nome de casada. Eu já era cidadã americana então pedi a troca dos meus documentos e ficaria pronto em uma semana dada as circunstâncias. John responderia um processo administrativo e estava preso assim como as pessoas que o ajudaram, advertidos, afastados e respondendo a processos. Meu cunhado seguia preso por tentativa de assassinato. E se recusava a dizer o motivo. Teria uma audiência em dezembro com meu ex marido. Era novembro minha viagem com a Pri e as crianças. Embarcamos bem cedo, ficamos num hotel dentro do parque, era lindo o lugar, as crianças estavam adorando. A Priscilla estava indignada que a Hillary a fez comprar uma orelha da Minnie que custava 45 dólares... fomos em alguns brinquedos e eu quase morri na montanha russa com a Hillary que dava gargalhadas e a Priscilla que via tudo comendo pipoca lá de baixo. Nosso primeiro dia foi muito agitado para o meu gosto. Demos banho nos meninos, tomamos banho e fomos jantar. Logo depois do jantar fomos tomar um sorvete ali perto, as crianças já estavam exaustas, então subimos, os arrumamos para dormir, escovamos os dentes deles e os colocamos na cama. Eles estavam num quarto anexo ao nosso e a Hillary no quarto da frente.
Eu: Eu estou morta. E é só o primeiro dia.
Pri: Nem me fala. Nem correr atrás do presidente era tão cansativo quanto correr atrás dessas crianças hoje. – se jogou na cama.
Eu: Não vamos dar conta todos os dias não.
Pri: Tenho certeza que não. – resmungou. Ela estava um caco.
Eu: Queria fazer amor.
Pri: Se a gente transar agora, eu tenho certeza que eu desmonto nessa cama. – eu gargalhei.
Eu: Vamos dormir então agente secreta que quase morreu no primeiro dia de Disney. – ela riu.
Pri: Idiota.
Eu: Eu te amo.
Pri: Eu te amo. – a abracei e dormimos. Acordei com a Pri sentando na cama de madrugada.
Eu: Está tudo bem?
Pri: Volta a dormir, foi só um pesadelo, vou tomar agua e vou voltar a dormir.
Eu: Tá... – Apaguei quase que instantaneamente. Durante o café da manhã a Pri não estava legal. Ela parecia preocupada, distante. Não falei nada por causa das crianças. Fomos para o parque. Alugamos um carrinho duplo para colocar os meninos e fomos andar. Hillary entrou numa das lojas do Harry Potter, ela queria uma nova varinha. Ela amava Harry Potter. – Está tudo bem?
Pri: Está – meu um selinho.
Eu: O que você tem? Parece distante.
Pri: Tive um pesadelo, não estou me sentindo bem.
Eu: E que pesadelo foi esse?
Pri: Eu chegava em casa e encontrava a Julie fazendo o jantar. Ela estava grávida, usava a mesma roupa que no dia da morte dela, que foi entregue a mim depois da pericia. Ela falava comigo que a Chloe tinha chutado o dia todo. Eu perguntei da Hillary e do Nicolas e ela disse que eles estavam nos quartos. Eu fui até o quarto da minha filha e ela estava morta, e o meu filho também. Eu voltei para a cozinha e ela estava morta no mesmo lugar que a encontraram e com o rosto todo deformado com os policiais relataram que estavam e eu não pude ver, e quando levantei a cabeça eu levei um tiro. – eu arrepiei.
Eu: Credo.
Pri: Amor... Eu acho que ele tinha intenção de matar toda a minha família aquela noite e até a mim. Os planos dele não saíram como o planejado.
Eu: Ainda não entendi...
Lily: Mamãe, quero a varinha do Dumbledore e do Malfoy.
Pri: Compra filha.
Lily: Vamos comprar as capas também.
Pri: E depois vamos trabalhar no castelo de Hogwarts para pagar nossa volta pra casa do jeito que você tá gastando e ainda nem são meio dia.
Lily: Deveria estar preparada pra isso. – saiu andando. Eu dei risada.
Pri: Ela vai me deixar pobre. E hoje ainda é o segundo dia.
Eu: Vamos trabalhar na casa do Mickey pra pagar o hotel.
Pri: Provavelmente. E vender os meninos pra pagar a passagem de volta pra casa. – rimos. Deixamos aquele assunto de lado um pouco. No quinto dia a Pri me surpreendeu. Fomos até o castelo da Disney quando a Pri compra um balão pra mim de coração. – Pra você.
Eu: Obrigada amor. – dei um selinho nela.
Pri: Quer se casar comigo?
Eu: Oi? – eu fui pega de surpresa.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...