Oi pessoal boa noite. Eu esqueci de postar mais um capítulo. Era até o capítulo 51 hoje. Eu estou postando como posso, porque estou bem sem tempo. Estou estudando para o concurso do estado então quase não estou vivendo. Enfim... O último de hoje vou postar agora. Obrigada por acompanharem, boa noite e até amanhã.
--------------------------------------------------------------------------
Eu liguei a câmera do meu celular e comecei a filmar. Ela tirou a touca, o cabelo era loiro. Ela deu um beijo na testa da Lily. Quando ela colocou a touca novamente eu sai de perto do quarto e fiquei em pé mexendo num tablet do hospital próximo ao balcão da enfermaria. Mantive o celular na mão gravando. Ela saiu do quarto, olhou para um lado e para a minha direção e eu fingia mexer no prontuário eletrônico. Ela logo saiu dali entrando no elevador de serviço. O corredor estava vazio, e ela com certeza entrou sem anunciar e sem ser vista. Eu soltei o ar que eu estava segurando e parei a gravação. Eu vi todo o vídeo, eu estava tremendo. Mandei uma mensagem pra minha sogra e ela ainda estava acordada. Patrícia logo respondeu, então enviei aquele vídeo de pouco mais de 3 minutos pra ela. Não demorou e meu celular tocou, era ela. – Oi Patrícia? – entrei na minha sala.
Patrícia: É ela... Meu Deus Natalie é a Julie... É ela – falava muito nervosa e chorando.
Eu: Patrícia, você tem certeza disso? – eu tremia.
Patrícia: Absoluta. É a Julie Natalie, eu tenho certeza. Eu vi o vídeo, eu parei no rosto dela, é ela. Só que ela está loira, mas é ela sim. A Julie está viva.
Eu: Não posso mais esconder isso da Pri.
Patrícia: Natalie, espera a minha neta sair do hospital primeiro. Depois você conta.
Eu: Tudo bem. A Pri está vindo, ela tinha ido comer.
Patrícia: Ta bom, tchau.
Eu: Tchau. – desliguei.
Pri: Oi amor – sorriu e me deu um selinho.
Eu: Oi amor. Comeu?
Pri: Sim. – sorriu. – O médico passou aqui as 21 horas, disse que ela vai poder ir pra casa amanhã no fim da tarde. Ela está bem, a cicatrização está ótima, ela está caminhando.
Eu: Isso é ótimo. Eu tenho que ir, tenho que passar visita. Eu te amo – dei um selinho nela.
Pri: Eu te amo. – fui passar visita. Trabalhei a madrugada toda ansiosa. Sai do trabalho era 11 da manhã, a Aeelyn estava com a Lily a Pri tinha ido pra casa e voltaria no meio da tarde. Cheguei em casa, almocei com meu filho e o levei para a escola encontrei a Pri lá na porta. Ela estava séria.
Eu: Está tudo bem?
Pri: O Nick veio dizendo que viu a mãe dele. – eu arrepiei.
Eu: Como assim?
Pri: Ele disse que viu a mãe dele, que ela foi vê-lo na escola e vai lá quase todos os dias. Eu disse que ela ia visitar ele nos sonhos dele já que ela mora com Deus agora, e ele disse que não, que ela visita ele na escola.
Eu: Nossa...
Pri: Vou procurar o Ian.
Eu: Pra que amor? Ele já deve ter saído da cadeia, não vai fazer besteira – falei já com medo.
Pri: O Ian disse que não matou a Julie, então ele vai me explicar isso. E eu quero saber da boca dele o que aconteceu naquela noite.
Eu: Amor, não vá se prejudicar. Pensa na Lily, pensa no Nick. Por favor.
Pri: Eu não vou me prejudicar, fica calma ok? – me deu um beijo. – Preciso ir, tenho que assinar uns papeis na base militar.
Eu: Ok... – eu não sabia o que fazer. Eu não sabia se contava, se deixava isso pra lá e a deixava descobrir sozinha. Eu estava com medo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...