Boa Tarde! Vou postar os de hoje e um recado lá no box de informações.
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PRISCILLA NARRANDO...
Depois de pouco mais de uma semana no hospital minha filha recebeu alta. Ela estava bem, um pouco de dor, mas estava bem. Meu filho disse que viu a mãe, que ela o visitava quase todos os dias na escola e aquilo me deixou muito atordoada quando ele claramente disse que ela não o visitava em sonho como eu pensei, mas ela o visitava na escola. Aquilo alugou um tríplex na minha mente, ainda mais quando veio tudo de uma só vez, pensando sobre o que a informante me disse de reviravolta no caso da morte da minha esposa e da minha filha, no que o Ian me disse, no que a minha filha me disse e agora meu filho. Tinha algo muito errado nisso, tinha algo acontecendo e eu precisava falar com quem poderia me explicar... O Ian... Eu fui até a casa dele, vi o carro dele e o da esposa de fora. A vi sair com as crianças rapidamente e logo ele saiu. Eu sai de trás do carro e fui até ele.
Eu: Entra no meu carro...
Ian: Priscilla?
Eu: Entra no meu carro Ian... Agora – falei nervosa apontando uma arma para a cintura dele.
Ian: Abaixa essa arma... Eu entro, mas abaixa essa arma. – eu abaixei e ele foi comigo para o carro. Eu entrei e sai rapidamente. – Pra onde está me levando?
Eu: Não interessa... – chegamos cinco minutos depois, era um terreno baldio perto de uma linha férrea. Eu peguei a arma novamente e saímos do carro. – Começa a falar... O que aconteceu naquela noite? Por que matou minha esposa e minha filha? Porque foi até a minha casa? Por que nega que as matou? – apontei pra ele.
Ian: Eu não vou falar nada com uma arma apontada pra mim Priscilla. Eu respondo suas perguntas, mas abaixa isso. – falou nervoso.
Eu: Anda logo Ian... – abaixei a arma – Fala...
Ian: Eu não matei a sua mulher. Eu sei que parece loucura o que vou dizer, mas... Mas a Julie está viva. – aquilo foi um soco.
Eu: Não me venha com teoria de conspiração Ian...
Ian: Eu não estou fazendo teoria. A Julie está viva.
Eu: Onde? Como? Por que foi até minha casa inúmeras vezes? – apontei a arma pra ele de novo.
Ian: Por que eu a ajudei a sumir. – eu abaixei a arma.
Eu: Onde ela tá?
Ian: Eu não sei.
Eu: Onde ela tá Ian?
Ian: Eu não sei Priscilla. Eu não sei o que aconteceu no seu apartamento aquela noite. Eu não sei quem colocou um corpo lá, eu não sei quem era a pessoa, eu não sei quem a ajudou nisso. Eu só a ajudei a fugir, o resto, foi ela quem cuidou. Eu não sei como provaram ser ela sem você reconhecer.
Eu: Quem... – engoli seco – Quem fez o reconhecimento do corpo dela?
Ian: Eu não sei. Eu juro que eu não sei.
Eu: Eu sei de cada passo seu. Eu sei de cada passo da sua família. Eu vou te achar – fui para o carro e o deixei ali. Eu dirigi feito uma maluca. Aquilo tudo era absurdo demais. A Julie viva? E a minha filha? Eu não conseguia pensar. Eu fui pra casa e desci para o porão. Ninguém me viu chegar. Eu peguei o meu telefone e mandei mensagem...
A Julie está viva não está? O que você sabe? O Ian acabou de falar que a ajudou a fugir aquele dia. O que realmente aconteceu aquele dia? Que reviravolta é essa no caso da minha mulher e da minha filha que você disse? Sem enrolações.
Entrei no meu computador e fui checar as câmeras da casa do Ian nos últimos 40 dias. Na escola da minha filha, na escola do meu filho desde o primeiro dia de aula. Eu me fechei naquele QG e esqueci do mundo lá fora. Eu vi cada dia de cada câmera até chegar no dia que a tal mulher ia visitar meu filho na grade do parquinho. Eu vi com cuidado cada movimento dele e dela. Aproximei a imagem e o formato da boca e do queixo pareciam com os da Julie. No dia seguinte ela foi de novo, e de novo e logo ela não apareceu, e isso aconteceu após minha reclamação na escola. Na semana seguinte, ela apareceu novamente, e ela foi todos os dias. Ela estava sempre de touca e capuz, de óculos escuros e roupas escuras. Precisava ver de onde ela surgia. Em frente tinha uma cafeteria, e um restaurante. Olhei o nome e consegui depois de meia hora hackear as câmeras de segurança de lá.
Eu: Perfeito... – voltei alguns dias e a vi atravessando a rua. Ela saia de um sedan preto. Digitei a placa no sistema e era de uma locadora de veículos. Pesquisei a locadora e entrei no sistema de câmeras dele também. As imagens não ficavam gravadas. – Já estou cometendo um crime mesmo... – entrei no sistema da empresa e pesquisei as fotos dos documentos de quem alugou carro. Tinham 97 carros alugados e a alguns dias para uma loira que era idêntica a minha esposa. Nome no documento era Eleanor Travor, 35 anos, natural de Idaho, o endereço que constava e eu digitei era falso e o endereço de onde ela estava hospedada era em Brentwood num apart hotel perto do Home Depot. Eu anotei tudo que eu precisava, imprimi algumas fotos dela das imagens congeladas das câmeras. Do documento de carro dela apresentado na locadora do veiculo, a placa do carro. Quando vi a hora, era quase meia noite eu nem vi a hora passar, vendo tudo aquilo. Era muita informação para processar. Eu levantei fiquei tonta, estava cansada, não comi o dia inteiro. Meu celular tinha inúmeras chamadas da minha mãe, da Natalie, da minha filha e da escola do meu filho. Tinha esquecido de buscar meu filho. Eu subi as escadas e minha mãe estava na cozinha.
Mãe: Achei que tinha morrido lá embaixo.
Eu: Eu estava muito ocupada.
Mãe: Esqueceu de buscar seu filho.
Eu: Quem o pegou?
Mãe: Eu. O que aconteceu Priscilla? Natalie está preocupada, mas está de plantão. O que houve?
Eu: Eu ainda não posso dizer mãe.
Mãe: O que está aprontando?
Eu: Logo você vai saber. – abri a geladeira e comecei a fazer um sanduiche pra mim e peguei um suco.
Mãe: Vai matar o Ian?
Eu: Não.
Mãe: Priscilla...
Eu: Eu disse que não. – peguei meu prato – Vou subir, boa noite.
Mãe: Boa noite. – eu subi fiz meu lanche e depois tomei um longo banho e me deitei.
Eu: Por que fez isso Julie? – fiquei martelando aquilo até pegar no sono. Sonhei de novo com a mesma coisa. Eu chegava em casa minha esposa morta no chão, e quando eu levantava a cabeça eu levava um tiro. Eu acordei e eram 7 da manhã, a porta do meu quarto estava aberta minha filha estava gritando.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...