NATALIE NARRANDO...
Era uma loucura o que a Pri estava vivendo. A Julie viva, era assustador, eu não sabia o que sentir quando a vi, e quando a Pri soube. Era muito assustador tudo aquilo. A Pri estava deprimida e ficando cada vez pior e isso me assustava muito. Ela estava tensa, dormindo mal, não comia direito. Ela estava muito tensa mesmo com a situação. A reação dos filhos dela foi melhor do que eu esperava. Lily foi muito madura, e Nick parecia não se importar. A Pri era minha principal preocupação e a Lily começou a externalizar isso, me dizendo que estava preocupada com a mãe. A sogra dela veio de Washington, estava arrasada com a atitude do marido, que agora está preso. Priscilla decidiu continuar com os planos do aniversário do Nick, a festa ia acontecer do mesmo jeito e a da Lily também. A Pri não comemorou o aniversário dela no inicio do ano, ela não gosta de comemorar, mesmo eu tendo insistido e logo depois disso, a Lily sofreu acidente, a Julie apareceu, enfim, só o caos. A sogra dela ficou duas semanas, a ajudou com o quartinho da Chloe e nossa relação estava esfriando a cada vez mais. Acho que é o fim do nosso relacionamento. Lily me ligou no dia 30 de janeiro apavorada de manhã bem cedo.
Eu: Alô? – eu tinha acabado de chegar de um plantão.
Lily: Natalie, a mamãe, ela não acorda – ela estava apavorada.
Eu: Como assim Lily?
Lily: Ela está pálida, o coração dela está batendo fraco, ela não acorda. – chorava.
Eu: Eu estou indo, calma... – peguei minha maleta e desci pra casa dela.
Lily: Mãe... Fala comigo...
Eu: O que foi?
Lily: Ela não responde, ela não acorda. – eu chequei os olhos dela, a respiração. Então eu chequei a pressão dela, estava baixa.
Eu: Ela tomou alguma coisa? Ela está tomando algum remédio?
Lily: Acho que ela tomou isso. – me mostrou um frasco. Era remédio para dormir. Eu abri minha maleta em busca de algo pra reverter.
Eu: Lily, sobe lá em casa, no meu closet tem uma maleta de primeiro socorros na terceira prateleira do closet. Tem algumas medicações lá. Traz essa maleta pra mim. – dei a chave do carro pra ela. Ela voltou em cinco minutos com a maleta. – Deixa ver – procurei com cuidado e encontrei. Abri uma seringa e dois frascos e apliquei na veia dela devagar. – Ela vai acordar em alguns minutos ok? Fica calma...
Lily: Você acha que ela...
Eu: Tentou se matar?
Lily: Sim.
Eu: Não. Acho que ela tentou descansar. Sua mãe não dorme, não descansa a duas semanas. Ela deve ter exagerado na dose.
Lily: Ela é médica Natalie, ela sabe o que pode ou não matar.
Eu: Eu sei. Mas fica calma. De qualquer maneira vou falar com ela, com a terapeuta também. – a abracei – Fica calma.
Lily: Vou tomar um banho e volto.
Eu: Tudo bem, eu fico com ela. – ela saiu e fechou a porta. Não demorou cinco minutos e a Pri foi despertando. – Oi... – falei séria. – Como se sente? – ela me encarou esfregando os olhos.
Pri: Com dor de cabeça. – suspirou.
Eu: Tentou se matar? – ela me encarou.
Pri: Não. Claro que não. Por que essa pergunta?
Eu: Você apagou. Sua filha ficou desesperada e me ligou. Eu tive que aplicar um reversor em você Priscilla. Então seja sincera, você tentou se matar?
Pri: Não. Eu só precisava descansar. – suspirou passando as mãos no rosto. – Eu não durmo a semanas, eu estou exausta Natalie. Eu estou cheia de sentimentos dentro de mim, eu precisava descansar. – começou a chorar muito e eu a abracei.
Eu: Amor... Eu estou aqui e morrendo de preocupação com você. Você não pode continuar assim Priscilla. Precisa de ajuda profissional, precisa sair dessa tristeza que você tá. Eu te amo, estou aqui pra te ajudar, você se afastou até de mim.
Pri: Eu te amo, me perdoa. Eu não estou conseguindo processar tudo isso. – soluçou.
Eu: Eu sei que não amor. Eu sei que está doendo que está pesado. Mas você vai conseguir tá? Olha só... Vamos tomar um banho? Relaxar um pouco, desce pra tomar café.
Pri: Tá... – ela foi para o banheiro, entrei no banho com ela, vesti umas roupas minhas que estavam lá. – Estava de plantão?
Eu: Estava.
Pri: Deve estar cansada.
Eu: Estou, vou dormir um pouco agora, vou subir pra casa. Vai ficar bem?
Pri: Vou sim. A decoradora vai vir para terminar de montar algumas coisas do quarto da minha filha. O quarto fica pronto hoje. A moça do aniversario do meu filho vai vir trazer os convites hoje.
Eu: Qualquer coisa me liga tá?
Pri: Tá... Te amo, obrigada.
Eu: Te amo... Fica bem e me liga tá? Eu venho dormir aqui hoje com você.
Pri:Tá bom... –me beijou e eu fui pra casa. Brinquei um pouco com meu filho e dormi. Acordeipara leva-lo para a escola e voltei pra cama. Estava bem cansada. Dormi até as17 horas, tomei um bom banho estava descansada. Fui buscar o meu filho naescola, passamos no Mc Donalds ele queria muito comer um Mc e fomos pra casa.Dei banho nele e depois descemos pra casa da Pri.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...