Capítulo 28

331 45 0
                                    

Era domingo, estávamos com 79 pacientes, a maioria recebeu alta e foi para casa se tratar. Era minha folga já era noite quando liguei pra Natalie. A gente conversava por chamada de vídeo todos os dias. Nossa conversa já durava uma hora quando ouvi gritos e um barulho estranho.

Nat: O que foi?

Eu: Ouviu isso?

Nat: Tem gente gritando. - logo bateram na porta.

Eu: Sim?

XX: Capitã invasores na base, em torno de 20 pessoas armadas, fomos instruídos a ficar em posição de combate.

Nat: Meu Deus.

XX: Não saia de seu alojamento e tranque a porta.

Eu: Obrigada soldado. Amor, preciso desligar.

Nat: Não. Priscilla, você vai lá, eu sei. Você recebeu uma ordem de não sair do seu alojamento então fique ai.

Eu: Eu não posso ficar aqui sem fazer nada.

Nat: Priscilla... Não... Pensa no seu filho... pensa em mim.

Eu: Amor, vai ficar tudo bem ok? Daqui a pouco te ligo novamente. – desliguei a chamada. Eu me troquei, coloquei um colete a prova de balas, peguei duas pistolas e os cartuchos de balas e sai do meu alojamento.

XX: Senhora, volte para o seu alojamento.

Eu: Não. Meu pessoal está correndo perigo, temos pacientes aqui ainda. Tem alguém aqui dentro?

XX: Não. Estamos isolados, tem guardas em todo o prédio para evitar que entrem e tomem o local.

Eu: Já identificaram quem está por trás disso?

XX: Ainda não. Mas dois médicos foram baleados. – eu sai rapidamente ouvi disparos e fui na direção deles e um homem já ia atirar em um paciente.

Eu: Abaixa a sua arma agora ou eu vou estourar seus miolos... – ele parou. – Abaixa essa arma...- ele abaixou. – Coloque as mãos para cima e fique de frente para mim. – ele o fez. – Ajoelha... – ele ajoelhou. – Quem é você e quem são essas pessoas? Porque estão fazendo isso?

XXX: Sabemos que a área 51 criou um vírus letal para atacar a comunidade islâmica que vive nos Estados Unidos legalmente. Não somos terroristas. Temos vistos, temos famílias, temos emprego. Não podem nos associar a grupos terroristas pela nossa aparência.

Eu: Coloque as mãos para trás. – eu o algemei. – Agora você é um terrorista e preso. Porque o que você disse não tem fundamento, e não existe isso de vírus letal e menos ainda para matar a comunidade islâmica. O vírus foi contido, ninguém morreu, maioria já foi para casa se tratar. Então terá muito que se explicar, porque isso não fez sentido nenhum. – olhei para um dos soldados. Levem-no para o isolamento. – fui atrás de onde estava acontecendo mais tiros e levei um tiro pelas costas, mas pegou no meu colete e eu tinha me esquecido como um tiro doía mesmo que com colete. Tudo escureceu de repente, fiquei sem ar e logo voltei a respirar e a enxergar – Merda... - . Quando eu olhei quem tinha atirado era o Ian.

Ian: Me deixa te ajudar, eu pensei que era um dos extremistas.

Eu: Não se faça de inocente Ian. – olhei dentro dos olhos dele. – Eu sei que você matou minha mulher e minha filha.

PARANOIAOnde histórias criam vida. Descubra agora