Capítulo 85

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Pessoal, amanhã não vou poder postar, terei um compromisso o dia todo e vou ficar só com a internet do celular. Então já vou adiantar os posts de amanhã ok?

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1 ANO MAIS TARDE... 15 DE SETEMBRO...

Estou casada a um ano exatamente e muito feliz. Brigas? Temos muitas discussões, mas não dormimos sem conversarmos uma com a outra e resolvermos a situação. A Lily está indo super bem na faculdade e continua namorando. Ela quis se mudar para um apartamento, mas a superproteção da Priscilla a impediu. Aiden e Nicolas as vezes saem no tapa, mas na maioria das vezes se dão bem. A Chloe me chama de mamãe e quando ouvi pela primeira vez eu quase explodi de alegria. A Pri não impediu, nem achou ruim. Eu estava explodindo de felicidade por isso. Ela me chamava o tempo todo e estava bem apegada a mim. Eu continuo com meu trabalho no hospital, sou chefe de trauma no Mount Sinai e agora sou membro do conselho também. Priscilla continua na segurança nacional atuando em casos especiais da inteligência. Aquele QG dela ninguém entra, e ela guarda mil segredos lá dentro e isso me incomoda um pouco. Ela anda bem esquisita a alguns dias. Meu ex marido continua preso, o noivo dele também e a Priscilla fez uma descoberta que a poucos meses eu soube através da Lohana, que foi o noivo do meu ex marido quem tentou me matar e objetivo dele era matar a mim e ao meu filho para que o John nunca se sentisse tentado a terminar com ele e voltar para nós. Meu ex marido quando soube ficou louco, ameaçou mata-lo, como se ele pudesse fazer isso na cadeia e acabar mofando lá de vez. Meu cunhado foi solto sob condicional e com tornozeleira. Cada passo que ele dá, é monitorado pela justiça. Ian Tavares segue sendo uma pedra no caminho e eu ainda não sei porquê. A Pri não se abre e isso me incomoda. A ex mulher dela está morando no Distrito de Columbia, em Washington mesmo. Ela mora sozinha e é monitorada 24 horas. Ela ganhou o direito de sair de casa, por um território de 2 quilômetros que antes era 1 quilometro. Ela era outra pedra no sapato da Priscilla. Priscilla estava esquisita e eu precisava entender o porquê... A principio achei que fosse pela discussão com a mãe dela. Ela e a mãe não tem se falado muito e eu até hoje não sei o motivo da briga e isso já faz uns 3 meses. Cheguei do hospital era quase meia noite e ouvi a Priscilla no telefone...

Pri: Não... Minha esposa não pode saber disso. Se ela nos pega, acabou. – a Pri está me traindo? – Eu já disse que não... Você... Você... Ok... As 2 da manhã aqui na frente de casa. Já foi mais cuidadosa, eu poderia ir na rua de trás do condomínio. Ok... Ok eu estarei lá. – desligou. Eu dei dois passos para trás e voltei acabando de abrir a porta.

Eu: Oi amor... – fingi que nada tinha acontecido.

Pri: Oi amor... Chegou tarde. – me deu um selinho.

Eu: Tive uma cirurgia que demorou mais que o esperado. Tudo bem com você?

Pri: Claro... Sim... Já comeu?

Eu: Comi um sanduiche no caminho, estou sem fome, só preciso de um banho. As crianças?

Pri: Todas dormindo. A Lily saiu com o namorando provavelmente não vai dormir em casa. – suspirou.

Eu: Precisa aceitar que sua filha transa.

Pri: Não fala essa palavra eu já te pedi – eu ri.

Eu: Desculpa...- fui tomar banho. Com quem será que ela estava falando? Era mulher... Ela não podia estar me traindo. Fiquei um bom tempo pensando ali. Sai do chuveiro me sequei, escovei os dentes, hidratei meu corpo e sai do banheiro, coloquei um pijama e fui ver as crianças. Dei um beijo no meu filho, depois no Nick e depois na minha pequena. Voltei para o quarto a Pri disse que ia descer para o QG para trabalhar, era um caso importante e sério e as movimentações tinham que acontecer de madrugada. Eu não disse nada, só dei boa noite, ela me beijou e saiu do quarto. Eu não conseguia dormir. As 2 da manhã sai do quarto e desci. Sai pela porta da sala e fui até o canto do portão e tinha uma pequena visão de um carro preto. Uma mulher tirou algo do porta luvas do carro e a Pri entrou e fechou a porta. Eu não vi mais nada, ficou tudo escuro. Eu nunca vi aquela mulher antes. Fui para o outro lado do portão e vi a placa do carro. A memorizei e quando a Pri saiu do carro eu entrei rapidamente em casa e subi. Peguei meu telefone e digitei no site do governo a placa daquele carro e dava numa empresa de aluguel de veículos. Ela não era de Nova York. Eu deveria ter ido até lá e acabar com isso. Acabei dormindo e acordei com a Pri deitando ao meu lado as 4 da manhã. Eu vou descobrir quem é essa mulher.


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