AEELYN NARRANDO...
Richard estava estranho a algum tempo. Ele estava estranho desde a perda da nossa filha na verdade, mas quando nossa neta veio passar o ano novo com a gente, ele ficou anda mais estranho. Comecei a desconfiar do Richard, depois que uma mulher começou a aparecer em todos os lugares que estávamos. Era muito suspeito e meu instinto de agente secreto me dizia que tinha algo muito grande acontecendo. Entrei em contato com alguns amigos e descobri que meu marido estava fazendo grandes movimentações financeiras a alguns meses. Ele mexia na conta dele, a nossa conta conjunta e a da empresa estava intacta, mas a dele tinham enormes movimentações. Muitas delas feitas para Miami e para Inglaterra. Ele viajou para visitar nossa filha nos Emirados Arabes repentinamente e e quando voltou parecia mais estranho ainda, até que fomos surpreendidos pelo FBI.
XX: Senhora, o FBI está ai na porta.
Eu: O FBI? – levantei e sai do escritório. – Viu o Richard?
XX: Está no banho.
Eu: Ok. – fui até a porta. – Posso ajudar?
XX: Senhora Foster... Sou o agente Stuart do FBI, posso entrar? – me mostrou o distintivo.
Eu: Sim. – dei espaço a ele – Em que posso ajudar?
XX: Seu marido, o senhor Richard Foster está?
Eu: Está no banho. Aconteceu alguma coisa?
XX: Isso é um mandado de prisão senhora.
Eu: E porque meu marido está sendo preso?
XX: Por participação na falsidade ideológica na morte da filha de vocês, a agente da CIA Julie Foster. Ela já está presa na penitenciaria do Pentágono, e a prisão do senhor Foster foi expedida. – aquilo foi um choque pra mim.
Eu: Espera... Eu não estou entendendo... Minha filha morreu a oito meses. Eu não estou entendendo.
XX: Senhora, sua filha está mais viva que nós aqui nessa sala. E seu marido sempre soube de tudo. – tudo ficou escuro. Eu havia desmaiado. Quando acordei, estava no hospital, tomando soro, meus filhos estavam lá. Robert, Jeremy e Taylor estavam acabados. Suas fisionomias estavam péssimas.
Taylor: Mamãe, tudo bem?
Eu: Cadê seu pai?
Jeremy: Ele foi preso pelo FBI mãe.
Robert: A Julie está viva mãe. E muito viva. – suspirou.
Eu: Isso é loucura, isso só pode ser uma piada – ri nervosa.
Robert: Não é. – me contou tudo. Os três passaram uma hora me contando tudo que souberam sobre o caso. Ligaram para o advogado do Richard e ele foi acompanha-lo.
Eu:Não consigo processar isso. Não consigo acreditar que a minha filha está vivatodo esse tempo enquanto a família inteira sofria e o Richard sabia de tudo e aajudou em tudo isso. Ele me viu chorar todas as noites. Isso não pode ser real.– chorava. Acabaram me sedando por ter ficado tãonervosa. Na manhã seguinte, Taylor estava comigo, trouxeram o café da manhã pramim e eu não consegui comer nada. Tomei um banho, me troquei, a Taylor assinoua minha alta e fomos pra casa. Eu não falei nada durante o trajeto.
Chegando em casa peguei meu celular, tinha uma mensagem da minha neta.
Oi vovó, como está? Já soube o que aconteceu – suspirou – Ela enganou a todos nós vovó. Isso é cruel em tantas formas que eu não consigo pensar no que eu sinto, não consigo processar o que eu sinto. A mamãe está deprimida, está arrumando a casa para recebermos a Chloe. É o único ponto positivo disso tudo, a Chloe está viva e vem pra casa em algumas semanas. Soube que o vovô foi preso ontem. Ele não tinha esse direito vó... Ele não podia ter nos enganado dessa maneira. Enfim, fica bem... Eu te amo.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...