Capítulo 53

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Hillary: MÃÃÃEEE... MÃÃÃEEE... – eu pulei da cama e fui até o quarto dela. Minha mãe saia do quarto também.

Eu: Filha o que foi? – ela estava no chão.

Hillary: Meu corpo adormeceu, eu cai... Doi muito... – chorava.

Eu: Calma eu te ajudo. – eu a peguei com a ajuda da minha mãe bem devagar e a coloquei na cama.

Hillary: Muita dor mãe... – soluçava.

Eu: Vou te dar um remédio pra dor. – ela até tremia de dor.

Mãe: Um comprimido não vai passar Priscilla, ela está tremendo.

Eu: Espera... – fui até meu quarto, peguei um receituário meu, ainda era válido. Fiz uma receita de uma medicação para dor injetável. Pedi 5 ampolas e as seringas. Carimbei e assinei. – Mãe, pode ir a farmácia aqui perto e comprar isso? – dei a receita a ela.

Mãe: Vai dar injeção nela sem consultar o médico?

Eu: Eu sou médica também mãe, esqueceu?. Faz isso pra mim, por favor.

Mãe: Estou indo. – ela colocou uma roupa quente e saiu em cinco minutos. 15 minutos depois ela voltou. Eu conferi peguei uma ampola abri e apliquei nela.

Hillary: Isso dói... – gemeu.

Eu: É filha, dói sim, mas passa rápido e a dor vai passar rápido também. Quer tomar café agora?

Hillary: Quero ir ao banheiro – eu a ajudei e ela logo voltou pra cama e dormiu de novo.

Mãe: Que susto.

Eu: Ela está fraca pra sair da cama, ela sente muita dor, por isso ela caiu. – descemos.

Mãe: O que deu a ela?

Eu: Um remédio que no Brasil é chamado de Profenid. O médico receitou pra ela oxicodona, eu não vou viciar minha filha nisso.

Mãe: Deus me livre. – a Claudia chegou, a gente fazia café. Ela disse que viu a Natalie chegando em casa, ela estava de plantão e deveria estar chegando aquela hora. Logo ela me mandou mensagem.

Bom dia amor... Acabei de chegar. Vou dormir um pouco e levar meu filho na escola. A gente se vê mais tarde?

Eu respondi...

Oi amor, bom dia... Nos vemos sim. Vou ficar o dia todo cuidando da Hillary. Almoça aqui hoje.

Ela disse que almoçaria depois que deixasse o filho na escola. Meu filho não foi a escola estava com principio de gripe e era melhor não manda-lo. Minha filha almoçou, a ajudei a se deitar novamente, dei os remédios a ela e desci. A Natalie chegou e sentamos para comer. Contei a ela da queda da Lily e ela logo entrou no assunto do porquê eu sumi ontem o dia inteiro e a noite toda. Eu disse que estava concentrada num trabalho, por isso eu tinha sumido. Ela não acreditou é claro. Ficamos conversando sobre as festas dos meninos, eu decidi fazer no clube do condomínio e a Natalie vai fazer na casa dela. Ela acabou dormindo no sofá, estava cansada. Eu a cobri, a lareira estava acesa. Logo a Claudia veio.

Claudia: Dona Priscilla estou indo. Ligaram da portaria e tem duas amigas da Hillary descendo. Louise e Enedy.

Eu: Ah ta, ela disse que as amigas viriam. Eu vou preparar um lanche pra elas.

Claudia: Quer que eu faça algo rapidinho?

Eu: Não precisa Claudia eu cuido disso, obrigada. – ela foi embora. As meninas chegaram e subiram pra ver a minha filha e eu fui pra cozinha preparar um lanche pra elas. Logo subi com a bandeja e desci. Fiquei no meu notebook um tempo e recebi uma mensagem.

Acho que já imagina o que seja.

Eu respondi...

Chega de joguinhos e me diz.

A resposta logo veio...

Me encontra a meia noite na rua de trás do seu condomínio. Vamos conversar pessoalmente. Estarei num Cadillac preto sem placa.

Eu respondi...

Ok. Estarei lá, a meia noite.

Sai dos meus pensamentos com a Natalie me chamando.

Nat: Amor? Amor?

Eu: Oi... Desculpa estava pensando longe.

Nat: O que houve?

Eu: Nada. Só pensando em algumas coisas. O que precisa?

Nat: Você está estranha. O que está acontecendo?

Eu: Parece que as coisas estão mudando. Sobre a morte da minha mulher e da minha filha.

Nat: E o que mudou?

Eu: Eu... Eu acho que a Julie está viva e usando identidade falsa Natalie. – suspirei. Ela não ficou surpresa.


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