Fui embora, tomei um banho e passei no hospital para ver meu filho. Fiquei um pouco com ele e fui pra casa. Comprei uma pizza no caminho fiquei checando algumas coisas e comendo quando a visitante da casa chegou.
Eu: Achei que estava morta.
Lily: Credo mãe. – trancou a porta e veio me dar um beijo – Eu dormi na casa da Laila, tínhamos que terminar um trabalho do colégio, para a feira cultural e de lá eu fui pra casa dela de novo e acabei saindo para jantar com ela e alguns amigos. Cadê o Nick?
Eu: Hospital. Ele operou ontem. – ela assustou.
Lily: Como assim ele operou ontem? Como me conta isso nessa calma? – falou nervosa.
Eu: Se você parasse em casa, você saberia das coisas. Se você atendesse minhas chamadas ou visse minhas mensagens, já teria visto se queria pintar seu quarto novo na casa nova, se queria papel de parede. A casa está quase pronta para mudarmos e o seu quarto é o único que não tem nada. E você me respeita que eu sou sua mãe ainda Hillary. – falei nervosa. – Acabou casa de Laila, acabou passeio com os amigos. Você passa mais tempo fora dessa casa do que nela e nem sabe o que acontecesse aqui dentro. Comece a arrumar suas coisas, o que vai levar para a casa nova a gente se muda em alguns dias. O numero da decoradora eu enviei para o seu whatsapp, mande mensagem para ela ainda hoje falando o que quer no seu quarto senão vamos mudar e você vai ter só um colchão no chão. – peguei a caixa da pizza e meu refrigerante – Petulante. – fui para o meu quarto. Ela logo bateu a porta do quarto dela, ela faz isso o tempo todo. O pessoal que vai montar o parquinho no jardim para o meu filho vai no dia seguinte pela manhã montar tudo e a decoradora vai cedo também para montar a sala principal, o cinema, a academia e os quartos. Pedi urgência em tudo, quero que meu filho saia do hospital e vá direito para a casa nova. Na manhã seguinte fiz a mesma rotina, fui ver meu filho, ele sairia do coma a noite segundo a médica dele, e eu estava ansiosa por isso. Fui até a casa nova e o parquinho estava quase todo montado. Meu filho vai amar isso. Eu fui embora cheguei no hospital e meu filho não acordou, ele não respirava sozinho, e aquilo me apavorou mesmo sabendo que era normal por ele ser pequeno e pelas circunstâncias, então ela tentaria novamente na manhã seguinte. Fui pra casa levei as malas, as caixas de brinquedos e alguns quadros e objetos para a casa nova e voltei para o apartamento, passei pelo quarto da Hillary e ela estava arrumando as coisas dela e com fones de ouvido. Eu ficava triste por não conseguir dialogar com a minha filha, a gente não tinha um dia de conversa decente, como mãe e filha e isso me entristecia demais. Eu jantei sozinha, ela disse que comeria mais tarde, tomei banho e deitei. Acordei com uma movimentação estranha no prédio. Ouvi um grito, e depois ouvi mais gritos. Coloquei um tênis, estava com uma calça de moletom e uma camiseta larga. Peguei minha arma e o meu telefone. No grupo do prédio algumas pessoas falavam de assaltante, outras de um maluco que invadiu o prédio.
Lily: Mãe, o que está acontecendo? – saiu do quarto dela assustada.
Eu: Volta para o seu quarto e tranque a porta. Parece que alguém invadiu o prédio.
Lily: Cuidado. Eu vou chamar a polícia. – eu sai do meu apartamento trancando a porta. O elevador parou no sétimo andar e eu desci pelas escadas. Vi uma vizinha escondida e quando ela me viu, ela se assustou e eu tampei a boca dela para que ela não gritasse...
Eu: Fica quieta... Sou eu, Priscilla... – falei baixo – Vou te soltar não grita. – ela assentiu e eu a soltei – O que você sabe?
XX: É um homem, está encapuzado. Ele forçou a porta de três apartamentos no sexto andar não conseguiu entrar. Ele está armado. Eu vi pela minha câmera de segurança através do celular. – falava baixo e apavorada.
Eu: Me dá seu telefone – ela me deu e eu vi. – Conhece esse cara? Desconfiava de alguém sondando por aqui?
XX: Não, nunca vi e ninguém comentou também.
Eu: Tudo bem. Vai para o seu apartamento tranque a porta, coloque cadeiras para segurar a maçaneta, pegue seu telefone e vá para o banheiro e se tranque lá. Minha filha já deve ter chamado a policia, mas ligue novamente. Vai. – ela entrou no apartamento dela e se trancou. Ouvi um homem gritando e era um senhor que morava no sétimo andar, ele estava armado e o homem quando o viu, ia atirar nele, e no mesmo instante a minha vizinha Natalie saiu do apartamento dela e quando o bandido apontou a arma pra ela eu atirei nele duas vezes e ele caiu. A policia apareceu bem na hora...
XX: Coloque a arma no chão e as mãos na parede senhora.
Eu: Sou agente da segurança nacional dos Estados Unidos. Esse homem invadiu o prédio e estava tocando o terror aqui enquanto vocês estavam comendo donuts e tomando café. – mostrei meu distintivo. Fui até o homem caído e tirei o capuz dele.
Nat: Derek?
Eu: O conhece?
Nat: Ele... Ele é irmão do meu marido. – ficou em choque.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...