Capítulo 25

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Cheguei na base as 17:45.

XX: Capitã – fez continência.

Eu: A vontade. – entrei e fui para a sala de reuniões. Fiz continência para meus superiores e me sentei.

XXX: O que está acontecendo?

XX: Falta uma pessoa chegar. – logo a porta abriu e fizemos continência. Era o presidente dos Estados Unidos.

Presidente: A vontade. Obrigado por virem. Capitã Pugliese, obrigado por deixar sua licença e se juntar a nós – eu acenei com a cabeça. – Vou ser breve, ninguém sabe que estou aqui. Assim como cheguei, eu vou sair. Um vírus foi manipulado de forma errada na área 51 e cerca de 470 funcionários entre cientistas, administrativo e pesquisadores foram infectados. Não sabemos como ele é transmitido exatamente, mas acreditamos que seja por contato físico, saliva, suor. Foi descartado novo coronavírus, mas tudo indica que é uma variação da gripe suína. – eu fiquei pensando... Por que diabos, manipularam o vírus da gripe suína na área 51?. – Um hospital de campanha já está sendo montado aqui, os infectados já transmitiram para alguns familiares então acreditamos que em breve isso vai virar um caos. A partir de agora, ninguém entra e ninguém sai de Nova York pelo prazo de 21 dias. Vocês foram escolhidos para ajudarem no tratamento dessas pessoas porque são médicos e sabemos que manterão tudo sob sigilo. Os familiares infectados virão para cá também. Todos já sabem os protocolos de sigilo, então não respondam perguntas, não publiquem nada, não matem curiosidade de ninguém. Essa base a partir de agora é uma extensão da área 51, ninguém pode saber de nada. Terão a noite de hoje para arrumarem as coisas de vocês e se alojarem aqui. Os que tem filhos, providenciem uma babá, um familiar. Não poderão ter contato nos próximos 15 dias. – só podia ser piada e de muito mau gosto. Um dos cientistas da Area 51 explicou tudo e os sintomas e o estado eram de uma gripe muito forte, febre, cansaço, dor de cabeça, dor no corpo, sangramento nasal, em casos mais sérios erupções cutâneas. Quando sai da sala fui chamada em outra sala.

Eu: Senhor presidente...

Presidente: Priscilla Pugliese, minha fiel escudeira. – sorriu. – Me desculpe te colocar nisso.

Eu: Eu tenho um filho de 2 anos que acabou de operar o cérebro e o senhor está me enfiando no meio de uma missão com um monte de gente doente com um vírus mal manipulado que pode matar a todos nós? – falei nervosa.

Presidente: Eu sinto muito por isso. Você é uma das melhores. A maioria dos médicos do exercito que estão aqui são médicos que não atuam mais, ou que não atendem mais ao exercito e são de total discrição tente me entender.

Eu: Meus filhos já perderam uma mãe.

Presidente: E eles não vão perder outra. O vírus não tem mutação, já foi comprovado isso. Fique tranquila. Precisa de uma babá?

Eu: Não. Tem minha mãe, minha filha adolescente e meu filho tem duas babás. Elas podem ajudar.

Presidente: Será bem recompensada. Terá muito o que fazer além de cuidar de pacientes aqui.

Eu: Do que está falando?

Presidente: Ian... – saiu da sala. Quando sai fui falar com os soldados que responderiam a mim nessa missão. Todos fizeram continência.

Eu: Descansar... – expliquei o que estava acontecendo. – A missão de vocês será manter esse hospital de campanha funcionando, abastecido e seguro. Longe de especulações de publico e de mídia. Se tentarem invadir, seja quem for, tem permissão para atirar. Aqui é uma extensão da área 51. Nada sai daqui de dentro. Entendidos?

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