Capítulo 8

315 43 1
                                    

Não sei porquê, mas algo me dizia que esse homem não está morto. Meu sexto sentido não costuma falhar. Cheguei em casa tomei um longo banho, fui até o quarto do meu filho arrumei a pequena bagunça dele, troquei os lençóis. Que saudade do meu garotinho. Há muitas coisas por trás da vida do meu filho. Eu fiz algo rápido para comer, jantei sozinha e fui arrumar algumas coisas. Eu tinha que arrumar minhas malas, as malas do meu filho. A casa já estava praticamente pronta, então já ia deixar pronto o que eu não ia usar de imediato. Tirei o máximo de roupas do meu closet e fiz o mesmo com as roupas e brinquedos do meu filho. Quando vi, era uma da manhã. Fui até a rua entrei no carro branco, falei com o homem que levou os equipamentos para mim. Assinei os papéis e subi com as caixas. Olhei tudo lá em casa com calma. Configurei tudo no meu computador de casa e no notebook. Fui dormir era mais de três da manhã. Acordei por volta de 8 da manhã, fiz um café da manhã rápido, eu estou sem cozinheira, e já estava providenciando para a casa nova. Coloquei as caixas no meu carro, passei numa locadora de veículos, aluguei uma caminhonete, eu tinha que me certificar que não estava sendo seguida. Aluguei junto uma carretinha fechada para pegar no storage minhas coisas. Passei tudo que estava no meu carro para caminhonete, fui até o storage assinei os papéis encerrando o contrato, abri o storage e peguei tudo que estava lá. Coube tudo, era muita coisa, mas coube tudo. Tranquei com um cadeado bem resistente, e fui ao hospital primeiro ver meu filho. Falei com o médico de plantão e ele estava reagindo bem. Fiquei com ele por 30 minutos e fui embora. Cheguei na minha casa nova e estavam terminando de colocar o papel de parede do quarto do meu filho e eu pedi que trocassem todos os eletrodomésticos da cozinha também. A casa estava quase pronta. O pessoal da segurança estava certificando os portões a prova de crianças. Minha casa tinha muro, mas não tinha portão e eu mandei colocar um portão eletrônico e já estavam instalando o motor. Desci tudo para o porão e tranquei a porta.

Eu: A iluminação do porão está concluída?

XX: Sim senhora, acabamos de concluir como a senhora pediu. E acabaram de colocar os cofres como a senhora pediu.

Eu: Ok. Obrigada. Eu vou descer para arrumar umas coisas, qualquer coisa só baterem lá.

XX:Sim senhora... –peguei a fechadura eletrônica que era para instalar na porta do porão einstalei. Demorei cerca de uma hora instalando, codificando e inserindo minhas digitais.Aquilo precisava ser o lugar mais seguro da minha casa. Os armários que eutinha pedido estavam lá, eu tirei os plásticos, peguei as maletas com as minhasarmas, com algumas apólices de seguros, de bens que eu tinha e minha esposatambém, com alguns documentos importantes e coloquei tudo nos cofres. Coloqueicerca de 500 mil dólares em dinheiro além de joias nos cofres. Eu tinha cercade 20 armas. Todas registradas e maioria pelo governo. Guardei todos oscartuchos, coloquei os armários e coloquei alguns livros ali. Arrumei a mesa ea poltrona, montei o computador com 3 telas enormes, ali ficaria todo o sistemade segurança da minha casa e mais algumas coisas importantes para mim, além doservidor de internet da minha casa que já tinham instalado. Instalei ocomputador, chequei a única janela que tinha ali e era pequena, onde ficava oar condicionado. Eu passei o dia todo ali arrumando tudo. Estava tudo certo. Ascâmeras de segurança eu colocaria quando não tivesse mais ninguém na casa.Quando subi, os moveis estavam todos no lugar. Somente meu quarto, o quarto domeu filho, e a sala principal ainda faltavam moveis... E o quarto da visitante vulgo minha filha. O pessoal da montagem e dadecoradora tinham ido embora. Era fim de tarde, então aproveitei para instalartodo o sistema de segurança da casa. Demorei cerca de 3 horas. Terminei já eranoite. Era bem discreto.


PARANOIAOnde histórias criam vida. Descubra agora