Capítulo 23

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Eu subi e bati na porta. - Natalie, coloquei tudo no gelo, deve aguentar até a energia voltar. - ela estava saindo do banho enrolada na toalha.

Nat: A água do aquecedor ainda está quente. - eu entrei e fechei a porta.

Eu: Você é má... - me aproximei dela.

Nat: E porque eu sou má? - riu maliciosa.

Eu: Eu subo aqui e você assim. - a puxei para perto de mim e a beijei. A toalha dela caiu. - Opa... Acho que caiu.

Nat: Pois é... - me beijou. Quando demos conta estávamos nuas na cama dela e eu a chupava com muito prazer e gosto. Ela gemia que me dava ainda mais tesão e eu poderia gozar só ouvindo os gemidos dela. Não demorou muito e ela gozou na minha boca e que delicia sentir o gosto dela. Ela era uma mulher maravilhosa. Ficamos ali na nossa bolha por duas horas. Ela me tocou e eu tive um orgasmo delicioso só com o toque dela. Ela nunca tinha transado com mulher alguma, aquilo era novo pra ela.

Eu: Está bem com tudo isso?

Nat: Sim, estou ótima com tudo isso - nos beijamos.

Eu: Que bom... - a beijei longamente.

Nat: A gente precisa descer, as crianças devem estar acabando com a sua mãe.

Eu: É verdade. - rimos.

Nat: Me desculpa não ser tão ativa, é que eu nunca...

Eu: Não precisa se desculpar ok? No seu tempo. - a beijei de novo. Ela foi tomar banho, eu entrei no banho com ela nos vestimos e fomos pra minha casa. Minha mãe já me olhou com aquela cara de "eu sei o que vocês fizeram".

Nick: Mamãe... - veio com aquela voz quando ele fica doente.

Eu: Oi amor?

Nick: Acho que eu to dodói...

Eu: Dodói filho? - coloquei a mão na testa dele. - Está com febre filho. Mãe pega o termômetro pra mim, está na primeira gaveta do meu banheiro. - minha mãe subiu e pegou. Passei o aparelho na testa dele e ele estava bem quente. - 39.

Nat: Precisa abaixar a febre dele Pri. - quando ela falou ele teve uma convulsão e eu o contive como podia o deitando no tapete.

Eu: Vai passar filho, vai passar... - não demorou mais de 20 segundos.

Nat: É da febre.

Eu: Sim, é... Vou ligar pra Marcelly. - liguei pra médica dele, e ela disse para não leva-lo ao hospital. Como ele tinha histórico de convulsões pelo tumor, ele poderia ter novamente com febres altas. Eu tinha que mantê-lo hidratado, dar um antitérmico, bem alimentado para que a febre diminuísse. Ela disse que o hospital parecia cenário de guerra. Vi Natalie falando no telefone e logo desligou.

Nat: A babá do Aiden está de folga por conta dessa loucura toda de furacão. E eu fui chamada em caráter de emergência para o hospital.

Eu: Vai, eu fico com ele, sem problemas.

Nat: Eu vou falar com ele. - ela foi falar com o filho explicar pra ele, e eu fui com ela até a porta.

Eu: Me liga qualquer coisa tá? - dei um selinho nela.

Nat: Você também - me deu outro selinho e foi embora.

Lily: Eu vi o que eu vi? – eu assustei com ela. A minha filha tem algo meu, que até parece que ela saiu de mim para ter essa característica. O dom de chegar e de sair de qualquer lugar sem fazer qualquer tipo de barulho assustando a gente. A mamãe queria morrer quando eu fazia isso, a Julie não era diferente, e a Hillary fazia exatamente igual. Essa menina parecia brotar do nada em qualquer lugar.

Eu: Porra Hillary, você me mata de susto garota. O que você viu?

Lily: Um beijo... Você uma viúva a 4 meses beijando uma mulher. Você uma viúva a 4 meses beijando uma mulher, uma viúva a 2 meses. – ela estava irritada.

Eu: Foi exatamente o que você viu.

Lily: Você é inacreditável mãe.

Eu: A vida continua minha filha, e eu já te expliquei muitas coisas não me faça repetir. – ela rolou os olhos e saiu. Logo ela voltou.
Lily: Preciso de um eletrodo para fazer um trabalho de robótica funcionar, tem alguma coisa?

Eu:No meu escritório tem uma caixa organizadora preta escrito robótica, lá vocêdeve encontrar. –ela foi olhar. Eu parei um segundo e pensei... "O que essa garota está aprontando?".


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