Nat: Pode me dizer o que aconteceu?
Eu: Os meus filhos me impediram de dar um tiro na cara daquela vagabunda, porque a minha vontade foi dar um tiro no meio da cara dela. – falava nervosa. Contei tudo que aconteceu desde que eu sai da escola enquanto a gente comia. Eu mais brinquei com a comida do realmente comi. Eu ainda tremia de nervoso. Eu nunca tremi numa missão, mas se tratava dos meus filhos e eu já tinha dado um aviso pra essa mulher.
Nat: Amor o Nick ficou impressionado, foi isso. Agora come direito vamos descansar, amanhã é outro dia ok?
Eu: Eu estou irritada demais pra comer.
Nat: Eu vou checar sua pressão, você deve estar com a pressão nas alturas. – levantou e foi pegar o material dela e eu fui pra sala. Ela checou minha pressão. – Amor, sua pressão está nas alturas. 170/90. – tirou do meu braço – Vou te dar um remédio tá? – ela veio com um remédio e um suco de maracujá pra mim. Eu tomei e subi, eu precisava deitar. Depois de meia hora ela veio escovou os dentes e deitou. – Está melhor?
Eu: Não... – comecei a chorar. – Eu nunca atirei na frente do meu filho. Meu filho nunca viu uma arma dentro de casa ou na minha mão. E ele repetiu que eu sou má, que eu atirei na tia Kelly. O olhar de decepção dele pra mim Natalie, me matou – soluçava e ela me abraçou.
Nat: Amor... Fica calma... Eu sei que é duro e eu não consigo imaginar o que você está sentindo agora. Mas isso vai passar. Você fez o que uma mãe desesperada faria se estivesse armada, e logo ele vai ficar bem com tudo isso fica calma.
Eu: O Ian e a Julie deveriam estar mortos. – falei com raiva – Ou deveriam sumir para sempre, dar sossego pra minha família, eu não tenho nada a ver com esses dois, nem meus filhos e a sombra deles vivem nos rondando.
Nat: Isso vai ter fim... Se acalma... Vou te dar um calmante ok? – me deu um selinho. Ela me deu o remédio, e eu não demorei muito a dormir. Acordei no dia seguinte era umas nove da manhã. Tomei um banho, me troquei e desci. Os meninos não iam para a escola, a Chloe também não ia, não queria que fossem. Lily já tinha ido para faculdade. Eu desci e Sarah estava na cozinha.
Sarah: Bom dia.
Eu: Bom dia.
Sarah: Quer café?
Eu: Quero. – ela me serviu. Peguei um pedaço de bolo e me sentei na ilha.
Sarah: Descansou?
Eu: Sim.
Sarah: Já falei com o delegado, você não vai responder inquérito. Foi legitima defesa, ela sequestrou seus filhos, e você estava de serviço, apesar de não estar de serviço naquele destacamento. Eu dei meu jeito, senão você seria presa. A Kelly já foi suturada, medicada e está na prisão. Ela poderá ir para a prisão domiciliar por ser ré primária e ter filhos pequenos depois de uma avaliação de saúde mental e pagar uma multa de 250 mil dólares. Ela vai aguardar o julgamento em liberdade. Os filhos dela estão num abrigo, o marido dela está voltando para Nova York para ficar com as crianças. O príncipe estava em Washington com a Julie e ficou chocado ao saber do que a esposa foi capaz.
Eu: Hipócrita.
Sarah: Pois é. Agora tenho uma noticia que não vai te agradar em nada.
Eu: O que foi?
Sarah: A Julie vai ser liberada. Ela não oferece risco a nação, não oferece risco a mais ninguém, mas terá que manter distancia de você e dos filhos e só poderá se aproximar se você diante da justiça autorizar.
Eu: Nenhum dia de paz. – suspirei.
Sarah: E tem mais...
Eu: Vai voltar pra CIA? Porque é só isso que está faltando.
Sarah: Ela vai voltar a trabalhar para o governo, mas não será em nenhum cargo onde ela possa criar uma guerra instantânea ou o caos.
Eu: Mantenha seus amigos perto...
Sarah: E seus inimigos mais perto ainda.
Eu: Mais alguma má noticia para me dar?
Sarah: Não. É só isso. Como sabe, ela e o Ian estão aparentemente juntos. E você precisa dar um tempo do trabalho, você não está bem Priscilla.
Eu: Eu sei... Eu preciso me afastar, não consigo mais. Tudo isso pra que? Pra nada... Minha ex mulher se fez de morta, me fez sofrer, fez nossos filhos sofrerem, para forjar a morte dela e está livre e solta hoje e voltando a trabalhar para o governo, enquanto eu me cerquei de toda segurança do mundo numa paranoia sem fim. Gente ruim definitivamente se dá bem.
Sarah: Não é assim Pri... Ela precisa ficar debaixo dos nossos olhos.
Eu: Ficando longe da minha família, ela pode ir para o inferno...
VOCÊ ESTÁ LENDO
PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...