NATALIE NARRANDO...
Eu sentia medo, um medo que eu nunca senti antes em outras missões de confronto que eu estive. Ficava pensando, e se eu morresse? Como seria com meu filho? Como ele ficaria? O pai está preso e nem o quer e tambem, ele acha que o pai está morto. Eu tinha muito medo de morrer nessa missão e deixar meu filho sem mim. Aquele navio era imenso, era uma estrutura sem igual. Nada se assemelha com um navio de cruzeiro, era uma estrutura realmente poderosa, para aguentar tudo. Nos primeiros dias passei mal por estar em alto mar, mas logo me acostumei. A quantidade de pacientes subia rápido. Quando dispensávamos muito, de repente vinham o dobro, até que aconteceu um bombardeio e tivemos que descer. Eu tive muito medo, mas precisava agir, eu já tinha feito isso outras vezes e tinha que fazer de novo. Ajudei a resgatar muitos feridos, declarei muitos óbitos, operei muita gente. Era insano as feridas e a quantidade de pessoas a ser antendida principalmente as crianças. As crianças sofreram muito com esse ataque, principalmente as de um orfanato atingido. Foi horrível presenciar tudo aquilo. O nosso tão sonhado retorno chegou... tínhamos uma data, um horário e voltamos para casa. Quando vi meu filho, meu coração parecia querer sair pela minha boca, eu estava explodindo de ansiedade. A Pri foi até o colégio da Hillary fazer uma surpresa e eu, minha mãe e meu filho fomos para a casa dela, ia ter uma comemoração de boas vindas para nós lá. Minha irmã, meu cunhado e meus sobrinhos estavam lá, eu fiquei muito feliz. Ficamos por lá o dia todo e fomos embora no inicio da noite. Eu tomei um longo banho, minha mãe, deu banho no Aiden e ele pediu para dormir comigo. Ele deitou na minha cama agarrado a mim ficou vendo desenho e apagou, estava exausto de tanto brincar. Eu desci, minha mãe terminava de fazer um macarrão pra gente. Contei a ela como foi tudo por lá, dos meus planos e da Pri de nos casarmos numa cerimonia bem discreta e intima e logo subi também. Fiz minha higiene e deitei com meu filho o abraçando. Dormi a noite toda. Em mais de um mês, era a primeira vez que eu dormia tao bem assim. Passei a manhã toda com meu filho e depois de deixa-lo na escola minha mãe e eu fomos na casa da Pri resolver as questões sobre nosso casamento. A mãe dela queria uma mega festa e nós queríamos uma coisa bem singela e intima e a Priscilla já tinha perdido a paciência.
Pri: Mãe, não... Nosso casamento, nossas regras. Se continuar insistindo a gente vai agora no cartório e se casa sem você e mais ninguém e pronto. – falou irritada.
Eu: Amor... Calma...
Pri: Ela quer transformar nosso casamento num carnaval Natalie...
Sogra: Ok, eu não vou mais dar opinião Priscilla, faça como bem entender. – foi na geladeira e pegou uma cerveja e ela rolou os olhos.
Pri: A mãe de uma amiga da Hillary é cerimonialista e ela faz casamentos lindos e do jeitinho que a pessoa deseja. Seremos apenas nós, a família, poucos amigos e pronto. Não queremos nada astronômico. Faremos um almoço e pronto. Estamos felizes é isso que importa.
Eu: É Patrícia, nem tudo precisa ser um grande evento. A gente faz outras festas depois. – decidimos como faríamos nosso casamento. Seria no jardim de um clube não muito longe ali da nossa casa, pela manhã, somente com nossa família e pouquíssimos amigos. E depois um almoço bem gostoso e bem brasileiro. Nossa lua de mel vai ser na Italia ficaremos por 5 dias. A gente se casa em setembro. A Pri depois me chamou para conversar, ela foi convidada a trabalhar na inteligência em Nova York e eu senti um frio na espinha com isso, mas ela gostava, eu não ia impedir. Ela é bem cuidadosa, dá passos calculados, ela se daria bem com isso. Duas semanas se passaram e chegou a grande festa da Chloe, a Pri mandou organizar uma mega festa pra ela de um ano, culpa de mãe combatente que ficou longe e não esteve presente em boa parte da vida da filha mesmo não tendo sido culpa dela. A festa seria no clube do condomínio, e estava tudo lindo. A Pri não dava festas na casa dela, ela era esperta, ela não aceitava estranhos na casa dela. Festas em casa somente com a família e amigos íntimos. Ela era muito cuidadosa com segurança. – Quando disse que faria uma super festa, eu não sabia que o PIB americano estaria todo em balões. – ela riu.
Pri: Eu dei uma exagerada, mas é o primeiro ano da minha filha, e meus filhos tiveram festão e com ela não seria diferente.
Eu: Não brincou em serviço.
Pri:Eu sei que não... –a Chloe ficou linda e ela estava tão contente. Ela é uma neném muito alegre.
AAeelyn veio para a festa, os filhos vieram, até a filha dela que mora nosEmirados Árabes veio com a família. Foi uma super festa. Na segunda eu volteipara o hospital, para o atendimento normal. A organização do meu casamentoestava acontecendo. Ainda tinha que ir ao shopping comprar um vestido, aformatura da Hillary é na quinta e na sexta, a família Foster estava toda emNova York numa cobertura que a Aeelyn havia comprado no Upper East Side. Ela seseparou oficialmente do marido e não o ve mais. Ele ainda continua em prisãodomiciliar. A Pri ficou estranha de uma hora pra outra. Ela estava arredia,misteriosa como quando a conheci. Eu sabia que não era hora de fazer perguntas,mas isso me deixava tensa.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...