Capítulo 105

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PRISCILLA NARRANDO...

Deixei os meninos na escola e fui para uma missão importante. Fiquei incomunicável por algumas horas e quando chegava no distrito vi que tinha dezenas de chamadas da Natalie e da escola dos meninos. Fiquei preocupada e quando fui ligar pra ela a Sarah me ligou dizendo que a Kelly tinha sequestrado meus filhos dentro da escola e sumido. Eu voei para a escola eu estava louca de raiva. Fui até o apartamento dela, arrebentei a porta em um chute e não tinha ninguém em casa. Fui até o apart do Ian e ele tinha viajado segundo informações da portaria. Eu fui até a locadora de veículos que ela alugou o carro e pedi o histórico do rastreador do carro e me deram inúmeros papeis. Ela tinha saído da cidade com eles. Eu fui até o local e o carro não estava mais lá. Eu voltei para Nova York e a Sarah já estava chegando num jatinho. A policia me parou, sabia quem eu era e me disseram que ela estava num hotel de beira de estrada com meus filhos e os dela. Eu fui até lá e já tinham policiais em volta.

Eu: Estão esperando o quê para entrarem e darem um tiro na cabeça dela? – falei nervosa.

XX: Aqui não é sua jurisdição senhora, não pode dizer... – eu o cortei.

Eu: Para o inferno com jurisdição. – eu fui até o quarto, saquei a arma. Bati na porta.

Kelly: Quem é? – eu bati de novo e ela abriu – Eu não pedi... – eu coloquei a arma na cabeça dela.

Eu: Cadê os meus filhos, sua vagabunda? – falei com sangue nos olhos.

Kelly: Estão brincando lá atrás... Deixa de ser louca, eu quero meu marido aqui.

Eu: E eu quero você e seu marido no inferno. – dei um soco nela. – O que eu te avisei? Ficou louca de vez é? Arriscar a vida dos seus filhos assim por um bosta? E o pior, tirar meus filhos da escola para fazer esse showzinho? – os meninos entraram e a abraçaram.

Nick: Mamãe... O que fez com a tia Kelly?

Eu: Filho vai lá pra fora junto com o Aiden vai querido. – quando eles iam correr, ela os segurou e eu dei um tiro nela. O tiro pegou de raspão assustando os meninos que colocaram a mão nela e acabaram se sujando de sangue. – Saiam os dois, agora... – falei nervosa e eles correram. Eu fui ate ela e apontei a arma para a cabeça dela. – Quer outro na cabeça sua vadia? Eu te avisei não avisei?

Kelly: Sai de cima de mim... – falou chorando.

Eu: Nunca mais... – deu um tapa na cara dela – Chega perto – dei outro – Dos meus filhos. – comecei a bater na cara dela até que um policial entrou e me tirou de cima dela.

XX: Chega... Já fez o que queria...

Eu: Queria mata-la. – falei com ódio.

XX: Mas não pode... Se fizer isso vai ser presa... Já tem psicólogos falando com as crianças, e você vai prestar seu depoimento e vai pra casa ok? – falava firme. Eu abracei os meninos primeiro, expliquei que eles iam pra casa tomar um banho e jantar e que logo eu iria pra casa também. Nick perguntou porque eu machuquei a Kelly. Aquilo me doeu profundamente. Eu fui para a delegacia e meia hora depois Sarah apareceu lá. Dei meu depoimento por quase uma hora, assinei tudo e fomos pra casa. Sarah respeitou meu silencio. Cheguei em casa tomei banho me permiti chorar por alguns minutos debaixo do chuveiro. Os meninos tinham tomado banho, jantaram e foram pra cama. Eles queriam dormir no mesmo quarto então eu fui falar com eles.

Eu: Prontinho? Vamos rezar?

Nick: Você não pode rezar.

Eu: Por que não?

Nick: Você é má. Você atirou na tia Kelly.

Eu: Filho...

Nick: Ela foi passear com a gente e você machucou ela mamãe. Porque fez isso?

Eu: Nicolas, a Kelly não é titia, ela não é legal. Ela sequestrou vocês na escola, em momento algum eu ou a Natalie permitiu que ela pegasse vocês na escola. Ela sequestrou vocês, e nos deixou desesperadas. O que ela fez foi maldade.

Nick: Mas atirar nela também foi mamãe.- aquilo doeu. Meu filho tinha consciência do que era tudo aquilo.

Eu: Eu sei filho, eu só não queria que ela se aproximasse de vocês. Ela está bem, ela foi para o hospital e depois vai para a cadeia, onde pessoas más ficam quando sequestram crianças.

Nick: Você também vai pra cadeia?

Eu: Não filho, eu não vou.

Nick: Mas você atirou nela, você é má também – aquilo foi um soco no meu estômago.

Eu: Filho, eu sou da policia, eu sou treinada pra isso. Depois a gente conversa sobre isso direito tá bom. – a gente fez a oração e eles não demoraram a dormir, estavam exaustos. Eu desci, Natalie tinha pedido comida, minha mãe foi embora por causa da Sarah e a minha sogra tinha ido embora também.


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