A noite, Natalie chegou do hospital eu fui até a casa dela, ela tinha comprado comida, eu já tinha jantado, o pequeno já tinha jantado e dormido. – Amanhã de manhã vou fechar negócio no carro da minha filha, vai comigo?
Nat: Vou sim. Já decidiu qual vai ser?
Eu: Um Peugeot 3008 GT.
Nat: Um ótimo carro.
Eu: É. Eu ia dar uma BMW, mas não gostei muito. Não achei seguro. Vou comprar naquela loja de blindados.
Nat: Entendi. Ela vai ficar muito feliz – sorriu e me deu um selinho. Eu precisava falar sobre o marido dela.
Eu: A gente precisa conversar.
Nat: Sobre?
Eu: Sobre o seu marido. – suspirei.
Nat: O que tem ele?
Eu: Vem, senta aqui. – peguei o computador dela que estava ligado na mesa e coloquei na mesa da sala. – Eu fui para Los Angeles a algum tempo, fiquei 2 dias.
Nat: Tem pouco mais de 1 mês né?
Eu: Sim. Eu fui atrás do Mark que te ligou...
Nat: E o encontrou? – se ajeitou no sofá.
Eu: Sim, eu encontrei. – suspirei.
Nat: E ai? Falou com ele?
Eu: Natalie, O John está vivo. E muito vivo. – ela levou a mão no peito.
Nat: Sério?
Eu: Sim. Sério. – abri o envelope e dei as fotos a ela e ela tremia vendo cada foto. Coloquei o pendrive no notebook e coloquei o vídeo da minha câmera espiã de quando esbarrei nele. Ela via o vídeo e ficava cada vez mais chocada. Quando o vídeo acabou ela estava completamente chocada.
Nat: Por que não me contou isso desde o começo? Por que estava investigando isso e não me contou Priscilla? – falava com raiva.
Eu: Amor...
Nat: Não me chama de amor. – meu coração disparou - Você não tinha o direito de descobrir isso e não me contar desde o começo Priscilla.
Eu: Natalie – fui tocar nela e ela tirou minha mão.
Nat: Não me toca... Não me toca. – falou muito alterada e essa reação me assustou muito. - Você não podia fazer isso Priscilla. Não podia fazer isso sem falar comigo. – chorava nervosa. – Sai da minha casa.
Eu: Não. Vamos conversar primeiro.
Nat: Eu não quero conversar, sai da minha casa.
Eu: Tudo bem. Se quiser falar sobre isso sabe onde me encontrar. – eu sai da casa dela e desci pra casa. Quase não dormi a noite, Natalie estava com raiva de mim. Não queria que fosse assim. De manhã eu tomei café, levei minha filha pra escola, e voltei pra casa. A babá do meu filho chegou, então minha mãe foi até a concessionária comigo. Fiz a compra do carro já ia leva-lo. Os documentos foram resolvidos ali, ele ficaria no meu nome inicialmente. Me deram um laço vermelho para colocar em cima e fui pra casa dirigindo ele e a minha mãe levou meu carro.
Mãe: Ela vai adorar esse carro filha. – sorriu.
Eu: Sim, vai sim mãe.
Mãe: Já tem rastreador?
Eu: Sim, mas ela não sabe. Vai saber da blindagem porque não tem como esconder e é pela segurança dela, mas ela não precisa saber do rastreador. – logo deu a hora de busca-la na escola e a mamãe foi, eu estava com dor no corpo e dirigir não ajudava muito. Mandei a foto do carro pra Natalie e ela não visualizou e nem me respondeu, mas estava online. Eu ia dar o tempo dela, ela estava chateada. Eu coloquei o laço no carro e a mamãe chegou. Ela não colocou o carro na garagem, então a Hillary não viu o carro. Ela sentou, almoçou com a gente e eu a chamei para sair. – Filha, preciso buscar umas coisas no shopping, mas está dolorido dirigir. Dirige pra mim?
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...