Nat: A noite aqui é bonita.
Eu: Quando não tem balas voando por todos os lados é sim.
Nat: É. Será que consigo escapar para o quarto da capitã no meio da noite? – sorriu maliciosa.
Eu: Acho que sim. – sorri de volta. Andamos por todo o convés, eu expliquei muitas coisas pra ela, porque ela não sabia como era trabalhar num navio. No meio da madrugada ela bateu na minha porta, eu abri e tranquei. Ela me beijou.
Nat: Eu estava louca por isso – me beijou de novo.
Eu: Eu também estava. Morrendo de saudade disso... – mordi o lábio dela. A gente transou até as 4 da manhã e ela saiu voltando para o quarto dela – Te amo...
Nat: Eu também te amo, muito. – eu tomei um longo banho, e deitei. Acordei por volta de 7 da manhã me arrumei colocando a farda do dia a dia e pegando um dos meus jalecos. Fui para o meu escritório, liguei o computador, deixei o jaleco ali e fui para o refeitório. A Nat chegou em seguida. – Bom dia capitã – fez continência.
Eu: A vontade... Bom dia tenente. Vou te explicar a hierarquia do navio. Eu deixei isso claro algumas vezes já, e para não ficar cansativo, a gente faz continência apenas quando nos vermos pela primeira vez no dia e quando encerrarmos nossa função. Os marinheiros fazem sempre que nos veem e só de praxe. Fazem e saem de forma imediatamente sem precisar de autorização somente por formalidade mesmo. O pessoal do hospital, enfermeiros, técnicos, laboratoristas, médicos, todos são das forças armadas, e durante os atendimentos não farão isso porque atrapalha o atendimento. Isso é só pra deixar claro e ficarmos mais a vontade tá? – sorri de leve.
Nat: Ok. A gente fazia isso na zona verde também. – tomamos um ótimo café da manhã e fomos trabalhar. Eu fui para o meu escritório, fui fazer uma chamada de vídeo pra minha casa. Minha mãe atendeu.
Mãe: Oi filha, como está?
Eu: Oi mãe estou bem e a senhora??
Mãe: Estou bem.
Eu: Como as crianças estão?
Mãe: Estão todas muito bem. A Lily está triste né, tem chorado bastante, mas está fazendo as coisas dela, vai na terapia hoje.
Eu: Está sendo difícil pra ela mãe – suspirei.
Mãe: Está sim filha... Chloe vem aqui ver a mamãe... – virou o ipad pra ela e ela vinha engatinhando. Que saudade da minha pequenininha.
Eu: Oi princesa da mamãe... Como você tá linda meu amor, a vovó não perde a oportunidade de vestir você toda de onça né... – ri.
Mãe: Ela adora. – ela sentou no colo da mamãe.
Eu: Boneca da mamãe, está fazendo muita bagunça filha?
Mãe: Fala que você tá enlouquecendo sua irmã tirando tudo do closet dela, abrindo as gavetas dela. – eu ri.
Eu: Está mexendo nas coisas da sua irmã filha? Tem que pedir amorzinho... – ri – Cadê o Nick?
Mãe: Foi pra escola.
Eu: Nossa, eu já tinha me esquecido que estamos a 7 horas de diferença.
Conversamos um pouco e desliguei. Fui checar alguns pacientes, e um deles teria que voltar para cirurgia, a Natalie entrou comigo, era a primeira vez que trabalhávamos juntas. A cirurgia durou cinco horas.
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PARANOIA
FanfictionMeu nome é Priscilla Pugliese, tenho 35 anos e sou muitas coisas, mas as principais delas, sou capitã da Marinha dos Estados Unidos reformada, ex agente secreta do FBI e agente da NSA, que é a Agência de Segurança Nacional em Washington D.C na Casa...